Capítulo 3

4153 Words
15 anos atrás - Você o quê? - Crystal Perguntava pelo nona décima vez, fazendo Olívia revirar os olhos e encarar à amiga novamente. - Para de ficar fazendo essa pergunta, eu já disse o que aconteceu Crys. - Olívia irritada se jogou na cama, respirou fundo enquanto sua amiga sentava ao seu lado para logo em seguida se deitar. - Desculpa, e que estou ainda tentando raciocinar, eu pensava ser mais fácil ela te dar um tapa na cara do que lhe beijar amiga, desculpa, mas é à verdade. - Sem dizer mais nem uma palavra, às duas permaneceram deitada na cama, cada uma presa em seus pensamentos. - Eu sei, eu tive medo, mais ela também gosta de mim, e isso é bom, não é? - Perguntava Olívia preocupada, pois Lucinda era uma bela mulher, entretanto era sua Professora e muitos anos mais velha que a mesma, que só tinha 16 anos. - Espero que seja bom mesmo, porque se ela lhe machucar, eu arranco... Pena que ela não tem bolas, então vou pensar no que arrancar. - Após o comentário desnecessário de Crystal, às duas começaram rir feito doidas na cama da garota. • • • - Filha levanta dessa cama agora, deixa de preguiça, você tem que se arrumar e ir para escola, AGORA - Dona Carla "gritou" com Olívia, que com muita preguiça, se sentou na cama encarando sua mãe. - Por que eu tenho que ir para escola mesmo? - Carla olhava cada detalhe do rosto de sua filha, cabelos bagunçados, olhos inchados, no canto da boca baba seca, um pouco de remela nos cantos de seus olhos ainda fechados, e o rosto levemente marcado. Uma graça, era o que a mesma pensava. - Porque mocinha, sem estudos, você não será ninguém no futuro, é isso o que você quer? - Olívia tentando raciocinar o que sua mãe dizia, molhava os lábios com a ponta da língua. - Eu só vou para escola porque estou sendo obrigada - Carla riu da filha que caminhava quase se arrastando para o banheiro, à verdade é que Olivia amava ir para escola, só não gostava de ser acordada. - Te amo meu bebê - Carla disse a filha que tirava o pijama com uma certa preguiça, sorriu dando mais uma olhada na Olívia que mandou um beijo para mesma. Já pronta, Olívia comia uma torrada a caminho da escola. No caminho até lá, só pensava em apenas uma pessoa. E ela tinha nome e sobrenome, só não sabia qual era. - Amiga, adivinha quem eu encontrei no meio do caminho para escola? - Olívia parou escutando sua amiga, que perguntava enquanto gritava ela. A mesma se virou para ela, que logo parou em seguida. - Se eu fosse adivinha, eu não estaria na escola amiga e sim em uma convenção de bruxas. - Crystal revirou os olhos com à resposta grossa de sua amiga, mas logo sorriu ao ver o carro de Lucinda estacionar no estacionamento da escola. - O Amor da sua vida. - Dito isso, Olívia se virou vendo sua amada Professora saindo de seu carro, toda linda e charmosa. Lucinda usava um vestido social preto e salto alto, deixando ela mais alta do que já era, seu cabelo estava preso em um perfeito r**o de cavalo, e em seu rosto seus famosos óculos de sol todo preto da Coco Channel. - Ela é tão linda - Crystal vendo à amiga se derreter pela Professora, saiu caminhando. Olívia correu atrás da amiga, mas antes deu uma última olhada em Lucinda que acompanhava os passos da garota com um leve sorriso nos lábios. Não só Olívia achava a mulher encantadora naquele dia. Lucinda estava encantada ao ver Olívia usando um vestido rosa, e sandálias pretas de salto baixinho. - Vai falar com ela Olívia, para de ficar fugindo dela - Crystal reclamava com Olívia, que brincava com as pontas dos próprios dedos. - Mas se ela estiver ocupada? - Perguntava Olívia com medo, não queria levar um "não" bem dando na cara, porque queria falar com Lucinda. - Mas e se... Deixa disso, não tem "mas e se", você nunca vai saber se não for lá. - Engolindo a seco, o que sua amiga disse, Olívia caminhou pelos grandes corredores até chegar na sala de Lucinda. Após dar três pequenos e curtos toques na porta, esperou alguns segundos. Não demorou muito a escutar salto batendo contra o piso do chão, e uma bela mulher surgir em sua frente. - Oi! Meu bem - Lucinda deu seu mais lindo sorriso, fazendo com que Olívia se derrete-se mais ainda por ela. - Oi! - Olívia respondeu timidamente, suas bochechas logo tomaram uma cor rubra, por ficar muito tempo olhando Lucinda, mas não tardou em abaixar a cabeça ficando sem graça. - Precisa de algo Princesa? - Lucinda perguntou vendo às bochechas da mais nova à sua frente ficar mais ruborizada do que já estavam. - E-eu... Não, eu... Não preciso - Dito isso, a mais velha fitou os belos pares de olhos castanhos à sua frente, Olívia rapidamente desviou seu olhar dos de Lucinda que sorriu de canto. - Vem cá linda - Dando espaço para Olívia entrar, fechou a porta logo em seguida. Lucinda assim como todos Professores, tinha sua própria sala na escola, e no momento, Lucinda não dava aula. - Eu amo quando você fica assim, toda sem graça, mais você não precisa ficar assim perto de mim meu anjo. - Olívia sorriu timidamente olhando Lucinda ir se sentar. As belas curvas daquela mulher, lhe chamava tanta atenção, era encantador aos seus olhos. - E-eu. Eu vim. Eu vim ver você. - Dito isso, Lucinda não conteve o sorriso, pegou na mão da mais nova puxando ela para perto de si, segurou na cintura da mais nova e sorriu. - Fico feliz minha menina, que venho até aqui apenas para me ver. - Olívia sorriu de lado e abraçou Lucinda, que não demorou muito para selar os lábios aos da mais velha, que beijou aqueles lábios macios sem pestanejar, apenas beijou aqueles lábios rosados e doces, que tanto sonhou. Dias atuais - Prestem atenção aqui, porque prometo que boa nota vocês não terão depois. - Reclamava Olívia lá na frente, enquanto anotava as páginas do livro que era para fazer. - Mas para ter boa nota, só a senhora parando de passar provas quase diariamente de sexta-feira. - Reclamou um garoto que se sentava no fundo, o fundão era o mais falatório daquela turma. - Se continuar reclamando, passo dias de segunda e quarta também e lição de casa. - Dito isso todos resmungaram, mas antes de ser dito mais algo, o sinal tocou indicando troca de aula. Os alunos logo foram saindo da sala. Já do lado de fora, Amélie esperava todos saírem, seus amigos foram usar o banheiro. Pois, não paravam de beber água na sala de aula. - Ah! Amélie, que bom que você chegou, você já fez a lista que pedi? - Afirmando que sim para Olívia, Amélie se sentou em seu devido lugar. Olívia apenas observou a garota, que da mesma forma que entrou permaneceu, calada, só abriu a boca quando Manuella chegou dizendo algo, mas depois voltou ficar quieta novamente. Olívia ficou admirando o quanto a garota era linda, pele clara, olhos azuis como o mar, cabelos castanhos e com perfeitas ondulações, lábios pequenos e rosados, e pelo que percebeu a garota usava óculos e sentava somente na frente. Gostava do jeito da mesma Amélie tinha um jeito meigo, e fofo. Olívia quando olhava para garota, se lembrava de sua adolescência. Crystal era igual Manuella, e a mesma era como Amélie, mais na dela, quietinha, sempre que olhava a mesma, se lembrava dos bons momentos que teve com sua Amada Lucinda. - Bom... Alguém poderia me dizer aonde paramos? - Após pergunta isso, Olívia esperou pela resposta dos alunos, mas não obteve resposta alguma. - Paramos na fórmula de baskara, a senhora estava fazendo as contas na lousa para irmos responder, a Senhora queria ver como estamos indo na sua matéria. - Amélie pela primeira vez se pronunciou na aula de Olívia, deixando a mais velha feliz, mas não demonstrou isso, apenas consentiu e começou fazer o que estava fazendo na aula passada com aquela turma. 15 anos atrás - Você o quê? - Crystal Perguntava pelo nona décima vez, fazendo Olívia revirar os olhos e encarar à amiga novamente. - Para de ficar fazendo essa pergunta, eu já disse o que aconteceu Crys. - Olívia irritada se jogou na cama, respirou fundo enquanto sua amiga sentava ao seu lado para logo em seguida se deitar. - Desculpa, e que estou ainda tentando raciocinar, eu pensava ser mais fácil ela te dar um tapa na cara do que lhe beijar amiga, desculpa, mas é à verdade. - Sem dizer mais nem uma palavra, às duas permaneceram deitada na cama, cada uma presa em seus pensamentos. - Eu sei, eu tive medo, mais ela também gosta de mim, e isso é bom, não é? - Perguntava Olívia preocupada, pois Lucinda era uma bela mulher, entretanto era sua Professora e muitos anos mais velha que a mesma, que só tinha 16 anos. - Espero que seja bom mesmo, porque se ela lhe machucar, eu arranco... Pena que ela não tem bolas, então vou pensar no que arrancar. - Após o comentário desnecessário de Crystal, às duas começaram rir feito doidas na cama da garota. • • • - Filha levanta dessa cama agora, deixa de preguiça, você tem que se arrumar e ir para escola, AGORA - Dona Carla "gritou" com Olívia, que com muita preguiça, se sentou na cama encarando sua mãe. - Por que eu tenho que ir para escola mesmo? - Carla olhava cada detalhe do rosto de sua filha, cabelos bagunçados, olhos inchados, no canto da boca baba seca, um pouco de remela nos cantos de seus olhos ainda fechados, e o rosto levemente marcado. Uma graça, era o que a mesma pensava. - Porque mocinha, sem estudos, você não será ninguém no futuro, é isso o que você quer? - Olívia tentando raciocinar o que sua mãe dizia, molhava os lábios com a ponta da língua. - Eu só vou para escola porque estou sendo obrigada - Carla riu da filha que caminhava quase se arrastando para o banheiro, à verdade é que Olivia amava ir para escola, só não gostava de ser acordada. - Te amo meu bebê - Carla disse a filha que tirava o pijama com uma certa preguiça, sorriu dando mais uma olhada na Olívia que mandou um beijo para mesma. Já pronta, Olívia comia uma torrada a caminho da escola. No caminho até lá, só pensava em apenas uma pessoa. E ela tinha nome e sobrenome, só não sabia qual era. - Amiga, adivinha quem eu encontrei no meio do caminho para escola? - Olívia parou escutando sua amiga, que perguntava enquanto gritava ela. A mesma se virou para ela, que logo parou em seguida. - Se eu fosse adivinha, eu não estaria na escola amiga e sim em uma convenção de bruxas. - Crystal revirou os olhos com à resposta grossa de sua amiga, mas logo sorriu ao ver o carro de Lucinda estacionar no estacionamento da escola. - O Amor da sua vida. - Dito isso, Olívia se virou vendo sua amada Professora saindo de seu carro, toda linda e charmosa. Lucinda usava um vestido social preto e salto alto, deixando ela mais alta do que já era, seu cabelo estava preso em um perfeito r**o de cavalo, e em seu rosto seus famosos óculos de sol todo preto da Coco Channel. - Ela é tão linda - Crystal vendo à amiga se derreter pela Professora, saiu caminhando. Olívia correu atrás da amiga, mas antes deu uma última olhada em Lucinda que acompanhava os passos da garota com um leve sorriso nos lábios. Não só Olívia achava a mulher encantadora naquele dia. Lucinda estava encantada ao ver Olívia usando um vestido rosa, e sandálias pretas de salto baixinho. - Vai falar com ela Olívia, para de ficar fugindo dela - Crystal reclamava com Olívia, que brincava com as pontas dos próprios dedos. - Mas se ela estiver ocupada? - Perguntava Olívia com medo, não queria levar um "não" bem dando na cara, porque queria falar com Lucinda. - Mas e se... Deixa disso, não tem "mas e se", você nunca vai saber se não for lá. - Engolindo a seco, o que sua amiga disse, Olívia caminhou pelos grandes corredores até chegar na sala de Lucinda. Após dar três pequenos e curtos toques na porta, esperou alguns segundos. Não demorou muito a escutar salto batendo contra o piso do chão, e uma bela mulher surgir em sua frente. - Oi! Meu bem - Lucinda deu seu mais lindo sorriso, fazendo com que Olívia se derrete-se mais ainda por ela. - Oi! - Olívia respondeu timidamente, suas bochechas logo tomaram uma cor rubra, por ficar muito tempo olhando Lucinda, mas não tardou em abaixar a cabeça ficando sem graça. - Precisa de algo Princesa? - Lucinda perguntou vendo às bochechas da mais nova à sua frente ficar mais ruborizada do que já estavam. - E-eu... Não, eu... Não preciso - Dito isso, a mais velha fitou os belos pares de olhos castanhos à sua frente, Olívia rapidamente desviou seu olhar dos de Lucinda que sorriu de canto. - Vem cá linda - Dando espaço para Olívia entrar, fechou a porta logo em seguida. Lucinda assim como todos Professores, tinha sua própria sala na escola, e no momento, Lucinda não dava aula. - Eu amo quando você fica assim, toda sem graça, mais você não precisa ficar assim perto de mim meu anjo. - Olívia sorriu timidamente olhando Lucinda ir se sentar. As belas curvas daquela mulher, lhe chamava tanta atenção, era encantador aos seus olhos. - E-eu. Eu vim. Eu vim ver você. - Dito isso, Lucinda não conteve o sorriso, pegou na mão da mais nova puxando ela para perto de si, segurou na cintura da mais nova e sorriu. - Fico feliz minha menina, que venho até aqui apenas para me ver. - Olívia sorriu de lado e abraçou Lucinda, que não demorou muito para selar os lábios aos da mais velha, que beijou aqueles lábios macios sem pestanejar, apenas beijou aqueles lábios rosados e doces, que tanto sonhou. Dias atuais - Prestem atenção aqui, porque prometo que boa nota vocês não terão depois. - Reclamava Olívia lá na frente, enquanto anotava as páginas do livro que era para fazer. - Mas para ter boa nota, só a senhora parando de passar provas quase diariamente de sexta-feira. - Reclamou um garoto que se sentava no fundo, o fundão era o mais falatório daquela turma. - Se continuar reclamando, passo dias de segunda e quarta também e lição de casa. - Dito isso todos resmungaram, mas antes de ser dito mais algo, o sinal tocou indicando troca de aula. Os alunos logo foram saindo da sala. Já do lado de fora, Amélie esperava todos saírem, seus amigos foram usar o banheiro. Pois, não paravam de beber água na sala de aula. - Ah! Amélie, que bom que você chegou, você já fez a lista que pedi? - Afirmando que sim para Olívia, Amélie se sentou em seu devido lugar. Olívia apenas observou a garota, que da mesma forma que entrou permaneceu, calada, só abriu a boca quando Manuella chegou dizendo algo, mas depois voltou ficar quieta novamente. Olívia ficou admirando o quanto a garota era linda, pele clara, olhos azuis como o mar, cabelos castanhos e com perfeitas ondulações, lábios pequenos e rosados, e pelo que percebeu a garota usava óculos e sentava somente na frente. Gostava do jeito da mesma Amélie tinha um jeito meigo, e fofo. Olívia quando olhava para garota, se lembrava de sua adolescência. Crystal era igual Manuella, e a mesma era como Amélie, mais na dela, quietinha, sempre que olhava a mesma, se lembrava dos bons momentos que teve com sua Amada Lucinda. - Bom... Alguém poderia me dizer aonde paramos? - Após pergunta isso, Olívia esperou pela resposta dos alunos, mas não obteve resposta alguma. - Paramos na fórmula de baskara, a senhora estava fazendo as contas na lousa para irmos responder, a Senhora queria ver como estamos indo na sua matéria. - Amélie pela primeira vez se pronunciou na aula de Olívia, deixando a mais velha feliz, mas não demonstrou isso, apenas consentiu e começou fazer o que estava fazendo na aula passada com aquela turma. Já fazia quase um mês desde que comecei estudar aqui nesta escola, minha amizade com Manuella estava crescendo a cada dia que se passava. Ela é bem divertida, enérgica, romântica. Durante este quase um mês de amizade com Manuella, toda conversa que tivemos foi sobre minha Tia, claro que de começo fiquei com ciúmes, mas ao passar dos dias, notei que ela é apaixonada por minha Tia. Seus olhos brilham quando vê ela passar por nós, o jeito como fala da minha tia com carinho. Se fosse para escolher o par romântico ideal para Tia Marie, com certeza eu escolheria Manuella, gosto da forma que ela fala da minha tia, que demonstra o amor que sente por ela sem perceber. — Certo! Não esqueceram de ninguém né? São só essas pessoas mesmo? — Professora Olívia perguntava enquanto analisava os poucos nomes das pessoas na lista. — Sim, são só essas mesmo — Guardando meu fichário na mochila, Sofya entrou toda irritada na sala, carregando um mau-humor que só Deus na causa. — Amélie, fala para sua amiguinha, que eu sou mais amiga dela, do que você, porque ela não me escuta e tá atrás de você até agora. — Isto é uma coisa que estou tentando evitar, porém, Manuella não me escuta, daqui a pouco estou apanhando da Sofya por ela acreditar que estou roubando Manuella dela. — Fala para Manuella, que antes de eu ser amiga dela, você já era e ainda é amiga dela, e a conhece a mais tempo, e que se ela quer ser minha amiga, que não pode deixar vocês de lado, até o porque faz pouco tempo que nos conhecemos. — Dito isso para loira, olhei para Professora Olívia que não tirava os olhos de mim, sem saber decifrar o olhar dela, apenas dei um sorriso de lado e sai da sala sendo acompanhada por Sofya. — Amélie já entregou a lista para Professora de gelo? — Somos paradas por Manuella que estava grudada ao Ezra, um garoto ruivo que havia chegado na escola a poucos dias também. — Sim, já entreguei, e se vocês me dão licença preciso ir para casa, minha tia já deve esta me esperando. — Solto-me de Sofya que me dá um beijo na bochecha, me despeço de Manuella e Ezra e saio da escola. Eu estava cansada e ainda tinha o trabalho de Sociologia para fazer, e só de pensar nas quantidades de coisas que haviam para fazer, me dava sono e muito preguiça. Crystal: — Não eu não vim aqui para ver Olívia, e sim você Marie, eu estava morrendo de saudades, agora não mais já que lhe vi, minha saudade só aumentou mais ainda. — Abraço minha pequena forte, a ponto de ela reclamar de dor me fazendo gargalhar. — Sei. Então, como anda a vida? Você sumiu. — Sorrindo de lado, abracei Marie mais um pouquinho, sumir é pouco, para o tempo que não vejo ela. A última vez que vi Marie ela estava com seus 18 anos, estava para fazer 19 anos. Depois nunca mais a vi, apenas Anne-liese, eu estava para completar 21. — Sim, sumi, mas olha só eu vol.. — Tia Marie, vamos embora, estou cansada, quero minha cama e Manuella não larga do meu pé, então vamos embora antes que ela surja das trevas ou no caso do além — Uma garota pequenina apareceu desesperada pedindo para ir embora, tão bela e parecida com Marie. — Essa é a Amélie? Sua sobrinha? — Perguntei fitando a nanica a nossa frente, nanica com respeito, ela é bem baixinha comparada a mim que sou bem alta. — Sim, sobrinha dela e somente dela, quem é você? E, porque está abraçando minha Tia? — Seu ciúme, admito que me deu uma pitada de medo da nanica ali, mais até que é fofa. — Amiga de sua Tia, conheço ela mais tempo que você anã de jardim, então deixa de ciúmes. — Mostro a ponta da língua para sobrinha da Marie que mostra a língua para mim e sai pisando duro. — Não mudou nada peste, preciso levar ela para casa, Anne deve está esperando a gente para almoçar. — Soltando-me de minha baixinha, fiz biquinho de quem não gostou que ela já iria. — Aliás porque não vêm junto? Tenho certeza que minha irmã vai amar ver você. — Sorrindo feito uma i****a, saí puxando Marie na direção em que Amélie sua sobrinha foi. — Então vamos logo amiga, porque estou morrendo de fome. 15 anos atrás O sangue seco espalhado pelo seu corpo, era tirado com baldes de água fria. O mesmo já não aguentava o peso do seu próprio corpo, sua voz já era impossível de ser ouvida. — Já está bom, pode deixar que daqui a para frente eu cuido dele. — Uma voz grave ecoou por todo canto, deixando o jovem garoto com medo do que viria dali pela frente. Toda noite se era possível escutar os gritos de dor, de todos os jovens ali presos. Ninguém mais além deles ali dentro podia ouvir os gritos de dor. Deitando o corpo do jovem em uma mesa de metal, o homem com capuz e máscara, pegava algumas seringas com grandes agulhas, deixando o jovem assustado. Não demorou para ter aquela coisa enfiada em sua veia do pescoço, fazendo o mesmo se agonizar de dor com o líquido que entrava com pressa e que lhe queimava por dentro. — Se você prometer se comportar, prometo não lhe machucar tanto. — Dito isso, mais doses daquele líquido entrava pelas veias do garoto, vários tipos de doses diferentes entravam, como se estivessem queimando e rasgando sua pele por dentro. Três batidas na porta fora escutado pelos dois dentro daquele quarto escuro e gélido. — Pois não? — Desculpa tê-lo atrapalhado Senhor, mas estão precisando do senhor lá embaixo.— O homem logo colocou as coisas de volta no lugar em que havia pegado. Antes mesmo de sair, pegou o corpo já fraco do garoto jogando ele em cima do colchão no canto do quarto novamente. Ao longe ainda, se era possível escutar a voz da mulher, e do homem que horas estava lhe injetando várias coisas em suas veias. A voz daquela mulher lhe era familiar, já havia escutado ela em algum lugar, mais não se lembrava de onde, e isto estava lhe deixando cada vez mais aflito com tudo o que estava acontecendo ali dentro. • • • — Não Lu, morango é mais gostoso. — Reclamava Olívia com sua Professora que dizia que o sorvete de Baunilha era melhor que o de morango. — Baunilha é mais gostoso e não tem mais discussão. — Dado por encerrada aquela discussão, Olívia bufou e mostrou a ponta da língua para Lucinda que riu da atitude da mais nova. — Vem cá bem meu bebê. — Revirando os olhos pela forma que Lucinda lhe chamou, Olívia se levantou indo para o colo da mais velha que lhe abraçou e lhe encheu o rosto de beijos. — Não fica brava, eu sei que morango é gostoso, mas. Prefiro baunilha. — Olívia sorriu de canto. Estavam no apartamento de Lucinda, o que deixava às duas mais a vontade para ficarem coladinhas uma na outra. — Posso te beijar Lu? — Perguntado isso, Lucinda sorriu com a forma meiga de Olívia lhe pedir algo que ela poderia fazer quando bem entendesse. — Sempre meu amor. — Sem esperar pela iniciativa de sua menina, Lucinda selou seus lábios ao da menor, que gemeu com os contatos de seus lábios juntos. Um beijo sedento de desejo, amor e carinho, aonde suas línguas travavam uma batalha dentro de suas bocas. O doce do sorvete deixava tudo mais gostoso ainda mais para Olívia, já para Lucinda, ainda o jeito inocente como sua menina lhe beijava, deixava tudo mais gostoso e perfeito. Sem pressa e com toda calma, querendo conhecer mais daquele prazeroso beijo que recebia. — Eu amo quando podemos nos beijar desse jeitinho. — Lucinda dizia dando selinhos em sua menina. — Eu amo esses momentos, em que posso lhe beijar sem me preocupar com o tempo. — Dito isso, Lucinda olhou nos olhos de sua menina, aonde Olívia rapidamente desviou o olhar. — Eu te amo muito Olívia!
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