Cheguei na capital e fui direto para a casa onde iria trabalhar me falaram que eu ficaria responsável pela comida do único dono da casa cheguei e a sensação dentro era meio triste não havia conversa os três empregados da casa eram sérios e com cara amarrada, fui contratada pelo mordomo Robert que me instruiu a cozinhar e organizar a casa, mas não podia falar com o dono da casa que vivia trancado no quarto e não queria ser incomodado.
Coloquei o uniforme cinza amarrei os
Meus cabelos compridos e comecei a fazer o café me mandaram fazer um mingau para o chefe e alguns bolos para os demais não questionei sobre o mingau, mas será que ele estava doente comecei a cozinhar e a cantar uma música o meu pai cantava quando era criança.
Julian
Acordei com um cheiro diferente do atual quem será que estava cozinhando levanto da cama e me troco ouvindo uma voz doce lá de baixo desço as escadas meio em transe e vou até à cozinha onde o som vem de lá a pessoa cantarola uma melodia e o cheiro está ótimo em transe pelo som esbarro em algo e ao cair faz um som muito alto.
— Quem é você?
— Eu que deveria perguntar você esta na minha casa.
-Ah! então você é o meu chefe não sabia que era tão jovem.
— você é diferente.
— já quer tomar café o mingau esta, pronto.
Eu ouvi ela falando, mas tive receio de confiar me sentei na mesa.
— você não vai comer.
Passei a mão pela mesa até que esbarrei em uma cumbuca trouxe para perto do meu rosto e o cheiro era o máximo passei as mãos até que peguei a colher.
— você é cego?
Eu já tinha colocado a primeira colher na boca quando escutei a pergunta tentei olhar para onde o som vinha e respondi.
— sim, não te falaram?
— não, mas tudo bem agora eu sei posso ajudá-lo se precisar.
Abaixei a cabeça e voltei a comer pela primeira vez pude terminar um prato por completo.
Não ouvi mais nada então me levantei da mesa e estava saindo a varanda quando uma mão me parou.
— deixe que eu te ajudo.
Eu senti estranho alguém me ajudar será ser um plano de Robert.
— Eu posso ir sozinho.
Retiro a sua mão e vou até o lado de fora me sentando no banco.
Ouço os passos se afastando e sei que ela voltou para dentro.
Rebeca
Vejo ele sentar sozinho em um banco, o quão solitário é sua vida volto a cozinha para terminar de preparar o café e começo a cantar de novo quem canta seus males espanta não adianta ficar chorando quando nos dão limões.
Logo todas as coisas estavam feitas e eu levei um bolo de laranja pro senhor limãozinho deixo ao lado dele no banco e volto para dentro algo doce sempre é bom em dias como esse.
Os funcionários tomam café.
— Eu já não falei fique longe do Julián.
— foi só o café da manhã.
— É melhor obedecer ou perdera o emprego.
Eu respiro fundo e fico quieta...