bc

Afrontosa!

book_age12+
0
FOLLOW
1K
READ
forbidden
second chance
drama
bxg
campus
highschool
secrets
sassy
like
intro-logo
Blurb

Erza fica furiosa quando Jellal declara não gostar da cor marrom, exatamente a cor de seu casaco predileto. Felizmente, a vingança acaba se equiparando a um beijo revelador, envolto em tons de marrom.

chap-preview
Free preview
Capítulo único - Traição!
Se fosse questão de popularidade, Erza Scarlet quase bateria todos os recordes. A adolescente de longas e lisas madeixas vermelhas e olhos castanhos era conhecida por muitos motivos. Ser a número um em r*****o às notas era um deles, os outros eram suas interações com Jellal, sua competição excessiva com Minerva e, obviamente, o principal, seu casaco marrom! Claro que também a conheciam por outros motivos: suas energias positivas, bem transmitidas e recebidas; suas participações no “g***o de resolução de problemas por meio de vinganças infantis”; seus sorrisos camuflados; sua v*****e única e muito mais diante de seus amigos também eram aspectos dignos de reconhecimento. E sua personalidade não mudou, mesmo após começar um namoro secreto com Jellal Fernandes. Como podemos explicar? Os dois se amavam desde que eram criancinhas, e aquele amor apenas crescia com o tempo. Porém, se assumissem o relacionamento, teriam muitos problemas – problemas esses que faziam questão de lembrar um ao outro sempre que estavam prestes a chegar mais longe. Erza possuía uma lista de regras bem rigorosas, com o título: “Por que não devemos, em circunstância alguma, deixar que alguém saiba da nossa r*****o”. Isso porque, de acordo com ela, se está escrito, é lei! Algo bem exagerado, mas, ao menos, seu namorado achava fofo, assim como tudo nela: seu cheiro, sua voz, seu sorriso, sua vergonha, sua compaixão, seu lado travesso e radiante quando aprontava com as amigas e até mesmo seu casaco marrom. Embora, naquele exato momento, Erza não entendesse isso desse jeito e, por isso, estivesse brava. A situação era a seguinte: Jellal sempre deixava bem claro o quanto amava cada detalhe da personalidade de sua amada, por mais confusa que os outros afirmassem ser. No entanto, o amor era cego, por isso ele amava até mesmo os defeitos dela… mas e seu casaco predileto? Erza Scarlet é uma adolescente linda demais, até aquele uniforme colegial f**o ficava bem nela, para inveja de muitas outras garotas do colégio: uma saia cinza comprida e uma blusa rosa de mangas longas. Desde o outono do ano passado, ela adicionara o famoso casaco marrom ao conjunto, por consideração ao último presente que recebera de sua falecida avó. Muitos falavam m*l da nova adição, até mesmo na cara dela, mas tanto fazia, o importante era que ela se sentia bem usando a lembrança. Até seu amado concordava, afirmando que ela ficava ainda mais fofa com aquele casaco. Então por que ele estava dizendo o contrário agora? Por serem de salas diferentes, Erza atravessava o corredor correndo, saltitando ou cantarolando apenas para encontrar seu amado. A probabilidade de vê-lo no colégio, apesar de morarem na mesma rua e se verem praticamente o tempo todo, a deixava animada. O mesmo acontecia com o adolescente de cabelos azuis e olhos âmbar, que, na maioria das vezes, estava lá, de frente à porta da sala dela, pronto para recebê-la em seus braços. “Somos amigos desde sempre!” Era a desculpa que usavam para explicar tamanha proximidade, mesmo antes de começarem a namorar. Mas agora, ao tentar “surpreendê-lo” com a visita, acabou sendo ela a surpreendida, quando, sem querer, ouviu o amado dizendo que marrom, com certeza, era uma cor f**a. E o pior, os membros do grupinho dele ainda riram vitoriosos com a confissão. A ruiva não se dignou a ouvir mais nada, apenas saiu andando em modo mecânico até o banheiro mais próximo. Chegando lá, encarou o espelho um pouco atordoada. Sentia-se traída demais, até porque pensava que Jellal também gostava do seu casaco marrom. Por falar na peça, esta estava amarrada em sua cintura esbelta simplesmente porque, ao contrário do que acontecia na sala de aula, os corredores estavam com uma temperatura amena. — Oi, Erza! — cumprimentou Ultear, uma linda adolescente de longos cabelos negros e olhos com íris vermelhas, colega de sala de Fernandes e amiga do casal, ao sair de uma das cabines e dirigir-se à pia branca. — Ruivinha? — chamou ao perceber que ela estava em outro planeta. — Como ele pode?! — gritou, brava, enquanto batia na pia, o que fez a morena se assustar um pouco. — Mas o que?! Ah! É só a Erza... — comentou Cana ao entrar no banheiro, com uma Lucy assustada logo atrás dela. — Erza! — a garota dos olhos castanhos e cabelos loiros aproximou-se da amiga. — O que aconteceu? — tocou no ombro dela com cuidado. No entanto, Erza não parecia perceber. — Aquele traidor mentiroso! — da forma como a ruiva estava brava, todas concluíram o mesmo. — O que o Laxus fez dessa vez? — perguntou uma delas, longe da realidade. Afinal, não era com o loiro que ela estava brava (não dessa vez), mesmo que todas considerassem Dreyar um i****a. — Não estou falando desse b****a, estou falando de outro! — respondeu, irritada. — Gray? — Cana, a adolescente de lindos cabelos castanhos ondulados e olhos lilás, arriscou a perguntar, sabendo que o amigo era um b****a. Embora fosse totalmente sem querer, não era culpa dele ser naturalmente frio. — Gajeel? — Ultear questionou assim que a ruiva confirmou com a cabeça que não era o Fullbuster. — Natsu? — Lucy perguntou, recebendo olhares maliciosos de Ultear e Cana, o que a fez corar. Se Erza estivesse bem, provavelmente a olharia do mesmo jeito. Parecia que ela não poderia nem mesmo mencionar o nome do amigo. — Do que vocês estão falando? Não! — exclamou. — Estou falando do Jellal! — O quê?! — exclamaram, admiradas. Aquilo não fazia sentido algum, o garoto dos cabelos azuis era o único a quem Erza jamais dirigiria tais palavras. Com ele, ela era sempre fofa; não que não fosse com os outros também, mas com ele era muito mais! — E o que o Fernandes fez para que você o xingasse? — perguntou Ultear, sugestiva. Aqueles dois não a enganavam, tinha certeza de que entre eles rolava muito mais do que amizade, mas não possuía provas suficientes. — É, Erza, o que ele fez? — Clive tentou provocar também, mas as duas foram igualmente ignoradas. — Regra número um: ninguém pode saber... — sussurrou. — O quê? — nem a loira, que estava a centímetros dela, conseguiu entender. — Regra número dois: sem mentiras... — falou, dessa vez mais alto. — Maldito! — Erza, acalme-se... — pediu a loira. — Lucy... — encarou a amiga da forma mais assustadora que conseguiu, e tudo sem querer. — Eu estou calma! — a loira estremeceu de medo, o que fez as duas morenas sentirem pena. — É... sim... você está... — concordou, sem mais opções. — Bem, sendo ele o problema ou não, aqui estamos nós para resolver! — afirmou Cana. As outras concordaram, estavam prontas para armar! A verdade é que, para cuidar do “caso”, aquelas três eram as ideais. Juntas já haviam planejado boas histórias de vingança, como quando Cana roubou o namorado de Dimaria depois que a desleal fez o mesmo com Lucy, apenas para provar às duas que aquele cara não valia nada e, claro, para esfregar na cara da outra loira que ela não era melhor que a Heartfilia só por conta de um b****a. Ou, por exemplo, quando Ultear trancou Gray e Juvia no porão da escola apenas para se vingar do irmão, que fizera o mesmo com ela a fim de deixá-la conversar a sós com Laxus, tudo porque ele entendera errado o plano de declaração amorosa que a morena tinha arquitetado para Mirajane. E, claro, a última e mais recente: quando Laxus venceu um prêmio que ele nem queria, mas que Erza e Lucy haviam se esforçado tanto (em vão) para conseguir. Mas a verdade era que nenhuma delas poderia ajudar. Não enquanto o relacionamento fosse um segredo. E esse era o problema: como se vingar de seu namorado se ninguém sabia que eles namoravam? Tudo bem que estava brava, mas ainda assim não contaria para elas. Tinha uma promessa secreta com seu amor eterno, e não a quebraria. Não pelas costas dele… — Erza? — as três garotas perceberam que a ruiva não acompanhava seus raciocínios e preocuparam-se ainda mais. — Ele disse que não gosta da cor marrom. — alheia ao que quer que suas amigas dissessem, Erza pensou em voz alta, o que parecia incentivá-las a prosseguir com seus planos. — Então essa cor vai acabar com ele! — decidiu, vestindo novamente seu lendário casaco marrom. Talvez fosse pelo tecido macio ou pela sensação de segurança que a cor transmitia, mas ela sentia-se totalmente confiante com seu plano improvisado. Seu casaco era tão aconchegante e simbólico que concluiu: poderia enfrentar o dono do seu coração por ele. Sim, valia a pena! — O que foi, Erza? — Cana perguntou uma última vez, ao perceber que a ruivinha estava prestes a aprontar. As três não tiveram opção além de seguir a amiga, que saiu do banheiro sorrindo de forma arteira, pronta para fazer o que quer que sua mente mandasse. Ela foi até a sala de aula do namorado, mas ele não estava lá. — Se está procurando pelo Jellal, acho que ele foi atrás de você na sua sala. — opinou Ultear. Embora ainda não entendesse o que estava acontecendo, sabia que seria divertido. Contudo, a ruiva começou a perder as forças. No fundo, não queria mais seguir aquele plano bobo e simples que elaborara. Talvez fosse até bom não ter encontrado Fernandes, assim poderia pensar em uma vingança mais divertida com as amigas, sem precisar arriscar sua r*****o com ele. — Ou isso, ou ele está fugindo dessa aberração que você chama de presente. — os dentes da ruiva rangeram ao ouvir a voz da garota de longos cabelos negros presos em tranças e dois coques. — Ah, não! — Lucy exclamou. Sabia que aquela conversa terminaria como as outras: em uma briga infantil, seguida de uma Erza brava e sensível a caminho. — Menos, Minerva. — pediu Ultear, aborrecida. Não estava disposta a presenciar um escândalo daquele tipo. — Mas eu não estou mentindo.. — a rival se aproximou delas. — Hoje eu e os rapazes conversamos sobre essa coisa. — apontou com a cabeça para o casaco que a ruiva usava. — E o Jellal concordou conosco. Além de pouco usual, a cor marrom é bem f**a. — agora, sim, Ultear começava a entender todas as reclamações da Scarlet. — Ninguém perguntou nada sobre suas fofocas, querida. — Cana rebateu. Fazia tempo que ela procurava uma briga para poder bater na Orlando, mas naquele momento Erza não estava pronta. — Vamos sair daqui, Erza. — Ultear pediu, segurando-lhe a mão para arrastá-la consigo, mas a ruiva se desvencilhou do contato. — Está querendo problemas, caipira? — perguntou, brava. — Não mais do que você, Miss Castidade. — respondeu Minerva, insinuando algo, mas não de forma direta. A verdade era que Erza e Jellal não poderiam ficar juntos por dois motivos. Primeiro, porque eram filhos de pessoas famosas, e tudo o que seus pais menos queriam era que seus filhos se envolvessem em polêmicas. Um relacionamento entre os dois poderia causar isso? Era uma hipótese, principalmente porque, mesmo seus pais sendo amigos, eram também estrelas de empresas rivais; um grande problema, na opinião da ruiva. O segundo motivo, não menos importante, era que relacionamentos amorosos eram proibidos no colégio. E, se estava escrito, era lei! — Diz a melhor amiga de uma p********a! — rebateu Erza, já sem paciência. — c*****o! — Lucy tapou a boca assim que deixou escapar a exclamação. Não era culpa dela, todos na sala estavam igualmente admirados. Não que fosse culpa da morena ou que ela fosse o que Erza insinuava. Na verdade, Minerva até que tinha suas qualidades, mas como o relacionamento entre elas não começou do melhor jeito, mesmo depois de anos, a rivalidade permanecia. Se dependesse de Jellal, ou dos amigos em comum, já teria acabado há muito tempo. E, como boas amigas, às vezes Lucy preferia ficar quieta, Ultear tentava afastar as duas e Cana escolhia insultar junto. Todavia, no fim, as três sempre acabavam apoiando a ruiva durante as trocas de provocações. — Que afrontosa, Scarlet! — Minerva sorriu, feliz. Por alguma razão, gostava de ver a ruiva alterada. — Afrontosa? — perguntou sarcasticamente. — Você verá o que é uma afronta de verdade! — virou-se, jogando os cabelos para trás, e caminhou até a porta. Ao abrí-la, deu de cara com Jellal. Normalmente, Scarlet sorriria bobamente ao vê-lo, se jogaria em seus braços e o abraçaria sem pensar, mas, agora, seu sangue fervia outra vez, principalmente depois da briga habitual com Minerva. — Erza! — Jellal sorriu, feliz por finalmente encontrar seu amor. O sorriso, no entanto, logo se transformou em preocupação ao ver a fúria estampada no rosto da ruiva. — O que aconteceu, Erza? — quis acariciar-lhe as bochechas, mas, em público, só podia agir como amigo. — O que aconteceu? — repetiu com a voz baixa, mas carregada. — O que aconteceu?! — a raiva explodiu e Erza o empurrou, obrigando-o a recuar dois passos. — O que aconteceu?! — gritou novamente, empurrando-o outra vez, até que ficassem no meio do corredor. — Eu digo o que aconteceu, Jellal Fernandes! — Fica calma, meu a... Erza... — interrompeu-se a tempo de não revelar o segredo. Nunca a vira tão brava, ainda mais com ele. — Calma?! — repetiu a ruiva, ofegante. O calor do casaco marrom só aumentava sua irritação. — Eu fui paciente esse tempo todo, eu até... — parou antes de revelar demais. — Quer saber? — Espera... — Jellal tentou intervir, mas se calou quando sentiu os dedos dela em seu rosto. Surpreendendo a todos, Erza puxou-o para si e o beijou com toda a força acumulada. O corredor silenciou em choque. Afrontosa? Talvez sim, ela poderia ser chamada disso. Afinal, estava indo contra a v*****e de seus pais em preservá-los, contra as regras do colégio e até contra as suas próprias regras. Mas, acima de tudo, estava indo contra as mentiras que seu amado lhe contou em r*****o ao seu casaco marrom. Esse seria o primeiro passo: quebrar todas as regras para, por fim, se vingar em paz e voltar ao normal. Dessa vez, não haveria mais segredos, assim evitariam mais mentiras e decepções, e assim poderiam recomeçar. Até porque, independentemente do que fizessem, no final eram dois loucos apaixonados que apenas queriam estar juntos, e ficariam, mesmo que, em algum momento, passassem dos beijos para os tapas. Por isso, Erza não se importava de beijá-lo no meio do corredor da forma mais apaixonante possível; por isso, Jellal não se importou de ter seu segredo revelado tão de repente; e por isso, Minerva comemorava por dentro por finalmente conseguir vê-los juntos. — Esse era o tipo de escândalo que eu queria ver! — Ultear exclamou, feliz com o que via. Uma afronta direta a todas as regras que a Scarlet se forçava a seguir, e, para ser sincero, Jellal também estava amando toda aquela afronta. — Então foi tudo um m*l-entendido? — Lucy perguntou pela segunda vez, por mais que as garotas tentassem explicar. — Sim. — paciente como Cana era apenas com a loira, confirmou. — Resumindo pela terceira vez: o Jellal foi tão provocado pelos chatos dos amigos dele para concordar que marrom era uma cor f**a, e a nossa Erza só ouviu essa parte. — ela riu. — Ainda bem, né? Até porque nos rendeu um bom espetáculo! — Lucy negou freneticamente com a cabeça. — Não! Erza e Jellal estão com a diretora, é contra as regras manter um relacionamento amoroso na escola. Eles podem ser expulsos! — lembrou. — Ou pior, os pais deles vão surtar! — levou as mãos à cabeça. — A culpa é da Erza. Quem mandou ela espionar conversa alheia? — Minerva provocou. — Se você e seu grupinho não provocassem, tudo estaria bem! — alfinetou Clive. Na verdade, mesmo quando Fernandes concordou com os amigos em r*****o à cor marrom, ele não concordou com os comentários feitos sobre o casaco marrom. Para Jellal, Erza realmente ficava muito fofinha com a lembrança de sua avó. — Vocês três podem parar? Estou tentando ouvir! — e, com a ordem de Ultear, as três ficaram quietas. Ninguém precisava saber que as quatro tentavam ouvir, atrás da porta, o que a diretora dizia para o casal. — Desculpa… — pediram ao mesmo tempo, mas se preocuparam ao ouvir que alguém se aproximava da porta. — Caramba! Salve-se quem puder! — as quatro saíram de perto da porta na maior velocidade, mas só tiveram tempo de se esconder perto dos armários. — Me perdoe mais uma vez, Jellal… — Erza pediu assim que saíram da sala da diretora. — Eu agi por impulso e nos encrenquei… — corada e sem saber como se desculpar, a Scarlet indagou acanhada. Maldita hora em que ela não deu uma de fofoqueira. — Perdoar o quê? — Jellal olhou para ela sem saber ao certo o que deveria dizer, mas uma coisa era certa. — Já sei! — rindo da situação, ele se aproximou ainda mais dela e segurou o rosto vermelho com as mãos. — Devo perdoar o fato de minha garota ter quebrado todas as regras que ela mesma escreveu? — sussurrou. — Eu sinto… Espera, sua garota?! — com os olhos brilhantes, ela o encarou. — É, minha garota. — colou suas testas. — Aquela que fica louca com mínima mentira minha e, mesmo assim, ainda enfrenta o mundo por mim. — Erza ficou ainda mais vermelha com a declaração. — Como eu disse mesmo? Ah, sim. — arrastou a mão esquerda pelos cabelos ruivos e os enlaçou com os dedos. — Marrom é uma cor fria, mas representa simplicidade. Além disso, deixa a Erza mais confortável e fofa, então não vejo problema algum! — repetiu o que disse para os amigos e que, obviamente, sua amada não ouviu. — Principalmente agora que sei que isso te deixa mais afrontosa! — a puxou para um beijo lascivo. Erza não esperava por aquela reação, principalmente porque criou um turbilhão desnecessário. Deveria ter acreditado nele desde o início e o enfrentado assim que o ouviu na sala de aula, mas agora seria bom aproveitar o momento, até que seus pais recebessem a advertência da diretora e descobrissem que, além de um mês de punição por quebrarem uma das regras, eles estavam namorando. Pensando nisso, depois de muito sermão, Grandeeney permitiu que continuassem no colégio, desde que não demonstrassem seu romance na frente de ninguém da instituição; a punição não seria a expulsão porque caminhavam para o fim do ano letivo, mas não era uma afronta se beijarem na frente da porta que dava acesso à sala da diretora? De um jeito ou de outro, essa questão ficaria para outro momento. Agora, o importante eram eles e o amor forte e resistente que sentiam, e nada mais.

editor-pick
Dreame-Editor's pick

bc

Como Tudo Começou - The End (Livro 2)

read
1.3K
bc

Milena [M]

read
5.0K
bc

No Meio do Nada

read
1.1K
bc

Procura-se uma mamãe

read
3.2K
bc

A escolhida Poline

read
2.5K
bc

OBSESSÃO (MORRO) prt.1

read
19.2K
bc

Por... Contrato

read
3.7K

Scan code to download app

download_iosApp Store
google icon
Google Play
Facebook