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AMOR CORINGA

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Blurb

Niel Relish foi jogada em um internato pelo terceiro filho de sua família. Aquilo não deveria surpreende-la desde o fato de que nunca havia sido parte daquela família, ao menos não de verdade, mas algo dentro de Niel se quebrou. Eles não deveriam protegê-la? Então por que a mandar para aquele inferno?

O internato Villan que deveria ser um lugar para jovens bilionários "pensar sobre sua conduta", na verdade era um reformatório onde eles respondiam por seus crimes e a verdade era que Niel estava ali por tentar se defender quando sua família tentou usá-la sem nenhum pudor.

• A V I S O I M P O R T A N T E •

Essa obra contém diversos gatilhos relacionados a abuso infantil, abuso s****l, abuso psicológico, tortura e relacionamentos abusivos em meio familiar.

A obra também relata vício com drogas, violência e imprudência na adolescência.

• Não, não romantizamos nenhum dos fatores acima, e não pretendemos. Essa obra deve conter a cura dos personagens e o seu processo de amadurecimento e não a dependência ou o romantismo em cima de um problema sério.

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➸ Chapter • 01
⛔ A V I S O • D E • G A T I L H O ⛔ ➸ ATENÇÃO: Esse capítulo e obra pode conter cenas que retratam violência explícita, assédio, abuso s****l e/ou psicológico, assim como violência para com menores, maus tratos infantil e crueldade animal. É um assunto sério sendo retratado na obra como trauma ou algo importante pelo qual alguns dos personagens estão passando ou já passou. Não romantize abuso ou qualquer uma das coisas citadas anteriormente. • 13 de Julho • 2022 • Londres • Se você fosse curioso o suficiente para sair do centro de Londres e dirigir por algumas horas em direção a saída da cidade, você se depararia com uma estrada quase escondida entre as árvores à esquerda. Se desejasse descobrir até onde ela levava, teria que dirigir por mais alguns minutos, até se deparar com uma construção gigantesca que parecia construída com pedras antigas e cinzentas. Esse era o único caminho até o internato de Villan, ou como realmente deveria ser citado: o reformatório de Villan. Aquele havia sido o trajeto que o carro mais discreto da coleção pessoal da mãe de Niel havia feito, então quando finalmente estacionaram em frente aos grandes portões de ferro - onde havia 3 homens armados e uma mulher loira de olhos azuis esperando como estátuas -, sua mãe finalmente virou o rosto em sua direção e Niel viu uma lágrima descer pela bochecha da mulher. — Oh querida... sentirei tanto a sua falta — ela disse com a voz embargada e Niel tentou segurar sua expressão de descontentamento. Era mentira. — Se comporte e não deixe nossa mãe tão preocupada, você já não é uma criança! — O filho mais novo disse tentando amenizar seu tom de nítida reprovação com um sorriso. Claro, era isso que importava. Sua mãe. Sem responder, Niel se colocou para fora do carro e a mão do terceiro filho puxou seu pulso com força. — Onde estão seus modos? — A garota estremeceu, os olhos do terceiro filho estavam cheios de satisfação e raiva — Se despeça de nossa mãe adequadamente, esqueceu de tudo que fizemos por você? — Não — a mulher disse com a voz chorosa — não precisa forçá-la… — murmurou como uma pobre vítima — ela não entende que estamos fazendo isso para seu bem. Que todos aqueles sacrifícios foram feitos por ela… Niel sentiu um nó se formar em sua garganta. Ela não queria falar aquilo outra vez, não queria voltar para aquele teatro, não quando suas pernas ainda doíam com os machucados, não quando ainda podia sentir a respiração daquele homem em sua nuca enquanto a forçava contra a parede. "Alguém por favor, me tira daqui" ela implorou mentalmente, mas diferente das histórias de fantasia onde vilões salvavam as mocinhas atormentadas, ninguém a salvou. — Dê mais valor a nossa família, sua ingrata maldita — o terceiro filho rosnou para que somente ela pudesse ouvir e Niel sentiu o aperto em seu pulso se tornar tão doloroso que ela quase podia sentir seus ossos prestes a quebrar. — Pe-perdão — murmurou — ficarei bem… mãe. A mulher sorriu estendendo uma das mãos para acariciar seu rosto e o estômago de Niel se revirou; até o toque dela era nojento. — Eu sei que ficará, querida — ela sorriu — você sabe que é o melhor para você. O que poderia ter acontecido se no fim houvesse realmente machucado o senhor Black? Hum? Você foi muito levada…, sorte que ele concordou em perdoá-la. — Tive que me esforçar muito por isso — o terceiro filho disse com um sorriso. — Claro… isso tudo graças a seu querido irmão — sua mãe continuava — tudo isso porque amamos você, querida. "Não. Vocês não amam" ela pensou e seu peito parecia prestes a desfazer-se em pedaços, assim como suas lágrimas pareciam implorar para serem derramadas. Mas ela não podia. Não estava sozinha ainda. — Obrigada — soltou sentindo sua garganta fechar. — Pense bastante no que fez — o terceiro filho murmurou e puxando a garota para perto, ela pode sentir o hálito dele em seu pescoço — e dá próxima vez, deixe que te fodam ou esse lugar irá parecer um paraíso para o que te farei passar. Niel estremeceu. Suas pernas tremiam porque ela sabia que ele estava falando sério, porque sabia que não podia fugir de nenhum deles. Ela preferia morrer. — Até a próxima, irmãzinha — ele disse soltando seu pulso e deixando em sua pele clara as marcas de seus dedos. — Cuide-se, querida — sua mãe completou acenando enquanto a porta do carro era fechada e o vidro subia, separando eles da figura miserável que Niel havia se tornado. — Senhorita Relish — a mulher loira que estava atrás dela a chamou — venha comigo, irei levá-la até sua monitora. "Não consigo" ela queria dizer, mas sua voz não saia, sua garganta se fechava. — Senhorita? Ela queria fugir dali, queria correr, queria não ter nascido. — Senhorita Relish? Ela era realmente inútil, não? Suas pernas estavam fracas demais para fugir, seu corpo era pequeno demais. Ela nem mesmo conseguiria sobreviver. — Chamem os enfermeiros — ela ouviu a mulher falar e fechou seus olhos antes que seu corpo cedesse. Ela não queria chorar, mas ainda assim lágrimas silenciosas desceram por suas bochechas quando o ar que restava em seus pulmões a abandonou. Um baque surdo e seu corpo caiu ao chão. Tudo se tornou escuridão. Niel havia aprendido a gostar da escuridão. ෴ ♛ ෴ Quando tudo havia ficado tão frio? Era difícil de se lembrar. Ah! Seu corpo estava entorpecido. Ela se recordava bem daquela sensação. Qual droga haviam lhe dado dessa vez? — Ela deve ficar mais calma agora — uma voz masculina disse e Niel teve a certeza de que não a reconhecia. — O que deveríamos fazer? — Uma voz feminina perguntou. — Avisar a família. — Não. — Mas esse é o protocolo — o homem disse sem entender. — A família Relish não quer ser incomodada por esse tipo de coisa — a mulher respondeu o repreendendo — se acontecer novamente, apenas a coloque para dormir e garanta que continue viva. O jovem da família Relish disse que não podemos deixá-la morrer. "Claro que disse" Niel pensou com amargor. Para ele, ela não era nada além de algo a ser usado, não podia escolher, nem mesmo que fosse a sua morte. A mente de algumas pessoas é como o inferno e a de Niel não era assim tão diferente, mas quando enfim conseguiu se desprender do seu próprio tormento, já não haviam vozes e nem mesmo um único ser vivo no quarto onde estava, mas tudo era cinza. As paredes lisas, feias. Era tudo que ela conseguia pensar. A cama era tudo, menos confortável e os travesseiros lembravam pequenas pedras de tão duras que eram. Não havia cortinas, mas sim persianas. Persianas pretas que combinavam perfeitamente com o chão cinza escuro onde estavam jogadas as duas malas que havia trago consigo. — Esse lugar é feio — ela resmungou para si mesma, sentando-se na cama e tentando manter-se acordada. Feio ou não, aquele seria sua nova casa. Era algo com o qual ela tinha que se acostumar. Que iria se acostumar. ෴ ♛ ෴

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