• 4 de Agosto • 2022 • Londres • Seus olhos se abriram devagar, tão devagar que nos primeiros minutos tudo que ela era capaz de ver eram borrões. Manchas em sua visão e o toque gelado de uma mão descoberta acima do edredom. Uma mão? Uma mão que não era a sua? Niel uniu uma das sobrancelhas. — Am? Forçou seus olhos a se abrirem de forma decente e o rosto adormecido de Dorian foi o que encontrou. Ali, recostado a cabeceira da cama, ele havia guardado seu sono até que não suportou o cansaço e por fim se entregou; adormecido como uma estátua, uma verdadeira obra de arte. O sol estava alto lá fora, tão alto que Niel teve certeza de que não estava sonhando e de que certamente não havia apenas... cochilado. Não. Ela havia adormecido completamente e Dorian tinha permanecido ali, mas... por