Capítulo 56

2126 Words

  — Não... me deixe... sozinho... — ele se viu implorando enquanto segurava o pulso fino e delicado. Era quente, era um toque do qual ele jamais tinha experimentado. O que tinha de tão especial? Era culpa da febre? Sim, deveria ser isso, apenas isso, mas ainda assim, seu coração infantil parecia a ponto de explodir e com a mínima chance de que ela se fosse, ele sentia vontade de chorar. Ele era lamentável. — Calma, eu não vou a lugar nenhum, mas... preciso pegar remédios pra você — a voz melodiosa e estranhamente gentil murmurou em resposta. — Não vá — ele se viu implorando novamente de forma medíocre — eu... Ela suspirou. — Eu sei... você está assustado, está tudo bem. Vai ficar tudo bem — aquelas foram as suas palavras. “Vai ficar tudo bem”, que mentira. Aquela dentre todas, foi a

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