Acordei com a respiração descompassada. Mas não era a minha. Era a dele. O calor da boca de Kay entre minhas pernas me fez perder o ar antes mesmo de abrir os olhos. A língua firme, lenta, desenhando caminhos que ele já conhecia como se fossem mapa. Os dedos afastando minha pele com cuidado c***l, mantendo tudo aberto pra ele, como se dissesse sem falar: aqui não existe espaço pra negar o que você é comigo. Estava nua, corpo entregue no colchão improvisado da sala, a luz da manhã cortando pelas frestas da cortina. O mundo lá fora ainda dormia, mas dentro de mim já queimava a urgência dele. Ele me lambeu com calma. Com fome. Como se a madrugada inteira não tivesse sido suficiente. Tentei falar, a voz rouca: — Kay… Ele pressionou minha cintura contra a boca, me prendendo ali. Sem pa

