Minha Nova Realidade

Tira A Roupa

Tom

Quando sai de casa Mia estava dormindo tão bem que não quis acordá-la apenas dei um beijo na testa dela e sai para resolver algumas coisas do trabalho e depois vim para a casa do Haz.

— A Mia está estranha. — Disse com uma garrafinha de cerveja na mão.

— Estranha como? — Ele deu um gole na dele.

— Meio que... Como eu posso dizer. Esguia?

— Esguia? — Ele franziu o cenho.

— Ela se afasta quando tento tocar ela... Sexualmente.

— Vish... Acha que ela está te traindo?

— Que? Não! Por que?? Você acha?

— Ah sei lá. Vocês são dois coelhos. Ou eram pelo menos. Se ela não tá transando com você...

— Para de besteira! Nós vamos nos casar em menos de um mês. Hoje mesmo escolhemos ir para Maldivas na nossa lua de mel. Não faz sentido ela estar com outro. — Tomei o restante da minha cerveja em um gole.

— É... Besteira. Confia no teu taco. — Ele me deu uma piscada me fazendo revirar os olhos. — Me empresta o sobretudo caramelo? Vou fazer algumas fotos amanhã.

— Se eu achar camisinha no bolso...

— Foi só uma vez!

Não pude evitar rir negando com a cabeça.

— Empresto. Bora lá pegar.

Terminamos de tomar a cerveja e fomos para minha casa. Já estava anoitecendo e quando entramos as luzes estavam apagadas.

— A Mia não tá?

Não precisei responder já que quando entramos na sala havia muitas velas acesas, uma garrafa de vinho e duas taças na mesinha.

— Eita. — Sussurrou Haz.

— Baby!

Quando olhei para o lado pude ver a Mia com uma lingerie e hobby, os cabelos ondulados e os lábios vermelhos.

— Eita... — Sussurrou Haz.

Ela veio na nossa direção torcendo o pé com salto no meio do caminho e se jogou nos meus braços me beijando com força.

— Darling.

— Oi Haz... Desculpe você precisa ir embora. Nós vamos t*****r.

Ela simplesmente pegou a minha mão e começou a me puxar em direção aos quartos.

— FICA AQUI QUE EU JÁ VOLTO. — Gritei subindo as escadas com ela.

Mia estava claramente bêbada falando bem enrolado tropeçando pelo caminho era até engraçado.

— Tira a roupa. — Disse tirando o hobby ficando apenas com a lingerie que por sinal é muito sexy.

— Darling. Calma.

Não dava segurar aquela mulher, ela literalmente me atacou pulando em cima de mim me beijando com voracidade até que eu caísse por cima dela na cama.

— Faz o que quiser comigo... — Disse fechando os olhos.

— Darling você tá bêbada? Darling? Darling? — Eu a balançava, mas ela não abria os olhos. — Merda.

Levantei pegando um roupão que foi a primeira roupa que eu achei e a peguei no colo descendo as escadas.

— Eita já acabou?

— Ela desmaiou. Vamos para o hospital.

— Foi tão bom assim? — Perguntou rindo. Só não bati nele por estar com as mãos ocupadas.

Fomos para o carro. Haz foi dirigindo e eu fui no banco de trás com a Mia.

— Ela bebeu pra t*****r com você?

— Não! Claro que não!

— Fiz sim... — Resmungou com os olhos ainda fechados fazendo o Haz rir.

— Alguém precisa voltar para a academia. Aí! — Esbravejou quando chutei o seu banco.

Quando chegamos ao hospital a levaram para fazer uma lavagem estomacal e ficar no soro com glicose.

Haz estava na sala de espera e eu fiquei no quarto com a Mia que ainda estava inconsciente.

Ela realmente viu a necessidade de se embebedar para f********o comigo? Tô tão r**m assim? Até levantei a camiseta para ver se tinha perdido o tanquinho, mas tava ok eu acho... Vou mesmo voltar para a academia. Talvez eu não esteja sendo romântico o bastante talvez?

Como ela não acordou ainda sai para beber um pouco d'água.

— Como ela está? — Perguntou Haz.

—Bem. Mas ainda não acordou... Eu tive um plano.

— Um plano?

— Um plano.

— Diga.

— Vou ser mais carinhoso com a Mia. Talvez eu tenha desleixado o que fez ela ficar estranha e fazer isso. Mãos dadas e driving, ela adora driving.

— E academia.

— Sem falta. — Ambos rimos. — Pode ir pra casa tem uma chave extra na planta do lado da porta. Pega o sobretudo.

— Valeu.

Com um comprimento ele foi embora e eu voltei para o quarto. Mia já estava acordada.

— Ei... — Me aproximei sentando ao lado dela segurando a sua mão. — Como você está se sentindo?

— Morta de vergonha... O que aconteceu?

— Você desmaiou e eu te trouxe para o hospital. Te fizeram uma lavagem estomacal e colocaram no soro com glicose pra ajudar.

— Que vergonha... — Ela soltou a minha mão cobrindo o rosto com ambas as mãos.

— Por que você bebeu tanto Darling?

— Eu realmente não quero falar sobre isso. — Ela ainda continuava com as mãos no rosto. — Me de algo para o enjoo e me deixe morrer pra essa vergonha passar.

— Ei... — Com muito cuidado peguei sua mão. — Tá tudo bem. Já perdi as contas de quantas vezes já acordamos no banheiro por ter bebido demais. Lembra quando acordamos na banheira?

— Lembro. — Finalmente ela riu tirando a outra mão do rosto. — E na verdade você estava na banheira eu estava apoiada no vaso com metade do cabelo cheirando a álcool e a outra metade a vomito.

— É... Verdade. — Ambos rimos.

Quando voltamos para casa ela m*l estava se aguentando em pé então só a ajudei a subir na cama. Não deu 2 minutos e ela já estava dormindo.

Me sentei ao seu lado acariciando seus cabelos. O que está acontecendo? O que mudou da noite para o dia? Droga... Como eu amo essa mulher...

Me curvei beijando sua testa e indo tomar um banho. Saímos tão rápido que deixamos as velas acesas, realmente não faço ideia de como não incendiamos a casa.