Inibida

1113 Words
Mia Aí não... Eu dormi... Me recuso a abrir os olhos e estar em casa! Me recuso! Viu viver com os olhos fechados daqui pra frente. É isso. Por que felicidade de pobre dura tão pouco?? - Darling? Essa palavra. Essa única palavra já fez meu dia inteiro valer a pena, abri os olhos até sorrindo. Quando olhei para o lado ele estava lá, ele ainda estava lá. - Desculpa te acordar. — Tudo bem. Bom dia. — Sorri me esticando preguiçosamente. — Estamos na cama? — Você pegou no sono ai te trouxe no colo. Eu sinceramente fiquei muito surpreso de você dormir depois de duas latas de energético. — Ambos rimos. — Eu também. — Bom, temos a manhã juntos. — Sorrindo me puxou para os seus braços fazendo com que eu deitasse no seu peito. — Devíamos planejar nossa lua de mel. — Devíamos... — Estar entre aqueles músculos me tomava total o raciocínio. — Pega o notebook. Vamos pesquisar um pouco. — Senti um beijo no topo da minha cabeça. Assenti levantando e andando até a cômoda, quando olhei por cima do ombro percebi que ele estava me olhando. — Tá olhando pra minha b***a? — Cerrei os olhos. — Tô, eu tô sim. — O sínico até riu. Com o notebook cobrindo meu rosto vermelho voltei para a cama sentando ao seu lado. — O que quer ver primeiro? — Perguntou abrindo o Google. — Você disse que queria ir para Malta... — Mas a lua de mel não é só minha. — Fiquei em silêncio. — Vamos ver um pouco de Malta então. — O que achou? — Interessante. — Que lugar quer ver agora? — Ele estava realmente animado com a ideia. — Itália? — Vamos para lá semana que vem lembra? — Vamos? — Vamos. — Assentiu rindo. — Vamos para Mônaco. A corrida em Mônaco. O Haz e o James vão com a gente, mas acho que conseguimos ficar um tempo a sós. — Mônaco... Vai ser incrível. — Devo ter me segurado mais do que nunca para literalmente não bater palminhas. — Vai sim. — Ele sorriu tocando a minha coxa. — Maldivas. Podemos ver Maldivas? — Podemos. — Gostei. — Sorri vendo as fotos. — Eu também. — Ele também sorriu pegando minha mão. — Então... Maldivas. — Maldivas. — Tom aproximou minha mão do rosto a beijando delicadamente. — Bom. Daqui pra frente é surpresa. — Não vai me falar nada nadinha? — Nada nadinha. — Como vou saber que você não vai me sequestrar e vender meus órgãos? — Não vai. — Ele me olhou tão sério que por um momento eu realmente fiquei com medo, até respirei aliviada quando ele deu risada provavelmente da minha cara. — Não teve graça. — Bati nele com o travesseiro. — Teve sim. Ele riu afastando o travesseiro e simplesmente ficando em cima de mim. Meus olhos saltaram totalmente enquanto os dele me olhavam... Com desejo. Meu coração parecia a globeleza no meu peito, eu não conseguia nem piscar. Tom abaixou um pouco a cabeça beijando o meu pescoço. Seus lábios estavam úmidos e quentes o suficiente para me arrancar o fôlego principalmente com sua respiração batendo no meu pescoço. Senti sua mão começar a acariciar a minha coxa a apalpando contra o seu quadril. — Tom... Ele me soltou ajoelhando entre as minhas pernas tirando a camiseta. Se eu não desmaiei agora eu não desmaio nunca mais! Ele me olhava literalmente como se fosse me devorar. Por dentro eu estava assim: ELE QUER ME COMER!!!! — T-Tom. Ele só voltou a ficar sobre mim dessa vez me beijando fervorosamente com a sua mão explorando o meu corpo. Digamos que quando eu senti algo duro na minha fazedora de xixi ate hiperventilei. — Tom. Tom espera. — Dizia colocando as mãos nos seus ombros o empurrando um pouco. — O que foi? — Ele levantou um pouco para olhar no meu rosto. — Qual o problema Darling? Qual o problema? É uma boa pergunta. É uma ótima pergunta. — Eu... Eu... Eu tô com cólica! Aí aí que dor. — Mesmo? — Ele saiu de cima de mim sentando ao meu lado. — Mesmo. — Afirmei me sentando com a mão na barriga. — Ah... Tudo bem... Quer que eu pegue um remédio? — Não. Acho que se eu ficar deitada quietinha vai passar. — Me deitei em posição fetal olhando para ele com a maior cara de cachorro pidão. — Ok... Vou tomar um banho. Ele levantou indo ao banheiro. Respirei aliviada. Mas não podia fazer isso pra sempre. Uma hora ele ia achar estranho a noiva não t*****r com ele. PARA DE SER CAGONA REBECA! Rolei na cama ficando com a cara no travesseiro. Qual o meu problema? Na minha cabeça eu tinha certeza que se um homem desse falasse "bó fude?" Eu só ia falar "bó!", mas na prática é bem diferente disso. Devo ter pegado no sono já que quando abri os olhos parecia estar de tarde. Meu celular estava tocando e percebi ser uma ligação do Luca. — Oi. — Abre a porta que tô aqui. A osadia da criança. Revirando os olhos levantei indo até a porta da frente. — E se eu não estivesse em casa? — Perguntei fechando a porta. — Você voltava pra me atender. — Não consegui evitar rir de uma pachorra dessa. — O que tem na sacola? — Cerveja. Fomos até a sala nos sentando no chão começando a beber enquanto ele me falava sobre como queria fazer a minha maquiagem no casamento. — Que foi? Você parece distraída. — Disse dando um gole na cerveja. — É que... Eu estou tendo uma certa dificuldade pra... Ce sabe. — Fazer o número 2? — Não! Pra ter relações com o Tom. — Como? Com todo respeito se ele me pedisse o cu eu dava. — Ambos rimos. — É complicado... Toda vez que ele me toca eu entro em pânico. — Como se fosse a sua primeira vez? — Basicamente. — Dei de ombros. Ele ficou me olha do e tirou uma garrafa de cerveja colocando na minha frente. — Bebe. — Que? Tudo? — Tudo! Você está com problema de inibição. Nada melhor pra inibição do que o álcool. Então bebe! — Dizia abrindo a garrafa e esticando na minha direção. — Bebe tudo, veste uma lingerie provocante e escova os dentes pra ele não sentir seu hálito de cachaça. — Acha que é mesmo uma boa ideia?— Perguntei segurando a garrafa. — Acho. BEBE LOGO! Bom... Tempos desesperados pedem medidas desesperadas então comecei a virar de uma vez.
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