CAPÍTULO 6

2264 Words
CAROLINA LELIS Eu tinha que respirar fundo. Final de semana sendo adiado com sucesso pelo belo motivo de um cansaço físico causado pelo trabalho. Camila também iria me abandonar. Se bem que ela não estava ligando para a minha solidão. Poderia ficar ali comigo, comemorar a minha primeira semana de trabalho, uma semana que tinha sido... uau! Eu queria dizer um não bem grande para ela, mas a cara de pidona não estava sendo fácil de combater. Ela se levantou e fez um coque em todo seu cabelo preto. Observei sua boca e olhos pequenos. Era minha pequena. Uma figura quase exata de mim a seis anos atrás. Minha irmã caminhou devagar e foi até a mesa, pegou um papel e me entregou. — O que você vai fazer em um acampamento? — perguntei. — Passear, me divertir. Jess e eu já combinamos. Voltamos amanhã à noite. — É seguro? — perguntei mais uma vez. — Eu sou apenas manca, não uma inválida. Por favor, quero ir. — A lei da proteção com a manada não servia para mim. Quem seria eu para negar algo assim a ela? — Então? — Promete se cuidar? É claro que a faria prometer. Promessas são dívidas. Ela sabia que, se prometesse algo, teria que cumprir. Sempre! — Sim, eu prometo. — Ela se aproximou e beijou meu rosto, logo se sentou no sofá, aguardando sua partida, que seria em algumas horas. — Não vai fazer suas malas? — Já estão feitas, Carol. É só ir, agora. — Ela me olhou e sorriu. Eu criei um monstro. — Você já fez isso, não me olhe assim. Vai descansar da sua primeira semana de trabalho porque eu vou apenas fazer algo útil. E outra, é melhor que ficar sem fazer nada. Você me trata como se eu fosse uma criança. — Jess vem daqui a pouco? — Já deve estar passando. Melhor amiga e irmã. Eu ama minha irmã mais do que tudo, e seria capaz de mover o Everest por ela. Secar as cataratas. Camila era meu equilíbrio. Tinha um pouco de mim nela, mas ela se diferenciava, tinha a parte sonhadora, romântica. Achava que um dia encontraria alguém, um Felipe Dylon. Era bom ela ter isso. Só não podia cair na lábia de qualquer i****a. Já a havia visto por “amor” não correspondido e não gostava disso. Eu era a irmã, dizia o que pensava. Aconselhava em suas escolhas, suas consequências. Ela já passou seus maus bocados, começou a passar outros. Precisava se descobrir mulher porque era linda e tinha apenas um problema na perna. Seu coração era bom, tinha educação e caráter. Seu interior era bom. Era uma daquelas garotas boazinhas. — Ontem você demorou — Camila comentou. — Tive alguns imprevistos. — Que tipo imprevisto? Ela puxou a bacia de pipoca e pausou o filme. — Perdi o ônibus. — Quem a trouxe? — Ninguém — respondi e foquei na TV. Camila se contentou com essa resposta, felizmente, porque eu não iria dar detalhes. Não mesmo. Não demorou muito para ela sair e eu estava confiando nela. Era apenas um final de semana, nada demais. Eu poderia curtir um pouco, aliviar minhas necessidades. Era sábado, quase oito da noite. O que eu podia fazer? Sair? Na sexta ele me trouxe e me beijou... Tudo bem, eu o beijei. Sabia que estava sendo crítica demais, afinal, ele sabia como fazer algo bom. Mais que bom. Ele fez minha respiração ficar falha, me fez sentir seu cheiro. Você sempre acha que não vai cair e, tecnicamente não cai, mas eu dei bola para ele. Ele sabia conquistar um beijo, tanto que eu não parei de querer beijar sua linda boca. Eu estava precisando de sexo. Devia agradecer pela saída da Camila, porque depois disso eu entrei no banho e me senti uma musa, senti meu corpo até mais leve. Queria me animar e sair. Tinha acabado de pegar meu celular no momento em que a campainha tocou. Saí do quarto e logo escutei a campainha mais uma vez. — Já vai! — gritei. Quando abri a porta, perdi o ar e as forças nas minhas pernas por completo. Olhei para quase dois metros de homem a minha frente, meu rosto foi se desfazendo aos poucos. Definitivamente, não era alguém que me visitava frequentemente. Eu fiquei vazia e entrei em pânico. Ele não estava com uma caneca para pedir açúcar. Ele não era meu vizinho. — O que... — Visita. Surpresa! — falou rapidamente, com aquela voz profunda. Palhaço! — O horário de visita já acabou, senhor. Volte outra hora. Tentei fechar a porta, mas o moreno colocou a mão nela, impedindo minha ação. A vontade foi de fazer um purê das mãos dele. Mas não fiz. — Eu só quero conversar, Carolina. — Estou de saída. — Vai sair desse jeito? — questionou e seu olhar desceu pelo meu corpo, os olhos chegaram a sorrir. Eu usava um shorts curto e uma regata. Era sábado à noite, portanto, não estaria de bata, pronta para rezar um terço. — Sua roupa influencia meus pensamentos. — Sério? E o que eu tenho a ver com seus pensamentos? Nada, não é? Preciso ir. — Com rapidez ele abriu a porta e entrou. — O senhor precisa ir embora. — Seja pacífica comigo. — Não sou oceano para ser pacífica. E... e eu... — Onde estava a p***a das palavras quando precisei delas? Senti seu olhar sobre meu corpo. Ele não era da Terra! As imagens na minha cabeça se multiplicaram. A camisa era preta, não revelava muito, a calça jeans ficava marcada, como a de moletom e a social de sexta. Uau! Ele olhou por toda a sala e caminhou por ela, sentando-se no sofá com as pernas abertas. — Você não vai embora? — perguntei, fechando a porta com força. Não que estivesse irritada. Não... jamais! — Não — respondeu. — Onde está sua irmã, Carolina? — Saiu. Passei a pensar em um motivo para ele estar no meu sofá, às oito horas de um sábado, e os motivos sempre eram sexuais. Sexo! Ele, o tipo de homem que fazia tudo o que queria. Se estava com vontade, fazia! Isso ficou claro. E sexo era algo que ele queria. Fala sério, ele não viria até a minha casa apenas para conversar. Viria? Se fosse para perder tempo, iria gastar dinheiro. — Ela volta quando? — Isso não é da sua conta. — Não volta cedo, isso é bom — ele disse com um sorriso orgulhoso no rosto. — O que vamos fazer? Ver um filme, conversar? — Eu não lhe convidei para nada, nada mesmo! Fiquei parada na frente dele enquanto falava. — Ontem você não me ofereceu um café, hoje eu aceito. — Café? — Também gosto de suco. — Merda! Mil vezes, merda! Ele continuou: — Ou algo forte. — Forte? — Prendi o riso enquanto olhava para ele, mas acho que não surtiu muito efeito, porque um sorriso calmo e sexy se abriu em seu rosto. — Você me fez desistir de beber algo. Não quero beber nada, nada mesmo. Não vai se sentar? — Balancei a cabeça, negando. — Você é uma mulher livre, não é? Então... — Não termine, senhor Maldini. — Sou direto. Já percebeu que quero algo que você pode me dar. — Ele sorriu e analisou minha reação. Eu não fiquei nem um pouco surpresa. — Carol, quero que me dê prazer... — Sr. Maldini... Alguém poderia avisar a ele, para essa arma s****l gostosa, que ficar com ele não está nos meus planos? — Já lhe mostrei o que quero e sei que você quer corresponder a mim. — Ele se levantou, e foi nesse momento que me afastei. — Quero te dar prazer, quero sentir prazer, te fazer gozar como nunca gozou, entendeu? Apenas um momento. O que eram as Cataratas do Niágara nesse momento, perto da minha calcinha? Santo Pai! Gozar! Vi seus músculos deliciosos se movimentarem. Não era louca, não era cega. Ele se aproximou com calma para não me assustar. Primeiro, não estava tão assustada assim. Segundo, eu estava excitada, de uma maneira nova. Meu corpo reagia bem, juntava uma adrenalina louca. Mas, uma coisa que me assustava era adrenalina com excitação. O moreno me olhava com aquele par de olhos pretos. — Você não estava brincando quando disse que não seguia as regras. — Você agora vai ficar bem perto de mim. — Eu... Dois passos dele e logo senti uma mão ágil na minha cintura, puxando-me até estar colada a ele. — Você ontem me disse que não ia se recusar, lembra? — Lorenzo baixou a cabeça e deu um chupão no meu pescoço. — Eu quero muito f***r você. Não sou malvado, nem mentiroso. Eu vim aqui com a intenção de te comer, mas será para que nós dois saiamos satisfeitos disso que está nos queimando por dentro. — Você não tem vergonha? Nem sabe se eu quero algo — retruquei, me sentindo insegura de repente. — Desgraçado! — Gostosa do c*****o. — Meus s***s estavam imprensados em seu peitoral, seu olhar sobre mim e aquele sorriso. — Meu p*u está gritando dentro dessa calça para entrar na sua bocetinha, Carolina. — Seu vocabulário é ótimo, senhor. — Eu sei. Já imaginou se meu p*u falasse? A pior parte era que ele me provocava. Me atacava aos poucos. Para quê? Estratégia para ganhar território. Eu estava prestes a ser fodida por aquele homem e essa ideia me animava. E quando ele teve a confirmação, partiu para a minha boca. Nada calmo, mas ágil. Passou seus lábios pelos meus e logo me invadiu com sua língua, sugando-me, agarrando meus quadris e colando seu corpo no meu. Movendo-se e mostrando que estava duro. — Carolina Lelis, quero você nua. Senti a mão dele se espalhar pelo meu corpo e apertar a minha b***a fortemente. Senti o p*u dele já duro, e isso me instigou, me fez libertar para aquele momento. Levei minha mão até aquela parte dele, porque isso foi mais forte que eu. Minha mão estava parada, mas logo senti a mão dele por cima, fazendo movimentos, me deixando ainda mais... quente! Era o p*u dele sendo estimulado, não eu. Mas pegar um p*u era incrível, e o dele eu queria ver, tocar... Era mais forte que eu. O m****o dele estava na palma da minha mão, crescendo e querendo “respirar”. Lorenzo firmou uma das mãos no meu quadril e a outra foi descendo, até que desabotoou a calça e logo sorriu. — Me toque! Olhei para baixo, foi tempo suficiente para eu poder ver seu membro... Cavalo! Foi a primeira palavra que veio na minha mente. Caralho! Meu Deus! Ele pensava com o p*u, tinha vida própria. — Vamos, gostosa, quero você! — Sua mão logo abriu meu shorts, como um rato procurando a toca. Seus dedos agiram rápidos e ele invadiu minha v****a sem cerimônia. — Não disse que você iria me dar prazer. Ele deu alguns passos e senti quando minhas costas tocaram a parede. E, mais uma vez, ele estava comigo sendo submissa. Ele e eu, e claro, uma parede. E ele me beijou, acariciando minha b****a, logo senti sua mão passar por debaixo da camisa. Isso... meus s***s. Seu toque foi bom. Eu queria. É claro que queria aquilo. — Olha para mim — pediu com firmeza. — Você quer isso? Ele ficou parado, esperando a resposta, cauteloso, como se aquilo servisse para ver se eu estava segura e bem com o que estava acontecendo ali entre a gente. Então eu balancei a cabeça em afirmativa e deixei rolar, porque eu queria aquilo. — Tudo bem — eu sussurrei. — Ótimo, ótimo! Sua voz era tensa. Ele estava louco, também. Queria seu p*u dentro de mim sem demora. Ele beijou meus lábios e vi quando retirou os dedos da minha i********e, os chupando bem lentamente, devagar. Logo sorriu e me beijou, o que fez com que eu sentisse meu gosto em sua boca. Minha língua dançava, entregue, mas notei quando ele levou a mão ao bolso. Só demorou um pouco até eu ver o pacote. Então era isso. Seria na parede. Eu não me importava. — Você ou eu? — perguntou quando olhou para o próprio p*u e sorriu. Engoli em seco e tentei não pensar muito. Peguei o envelope e abri, seus olhos estavam brilhando. Iria conhecer o p*u dele, do qual ele parecia sentir muito orgulho. O cara era rico em todos os pontos. Lindo e gostoso. Lorenzo não me conhecia, eu não o conhecia. Mas quem se importava quando estava prestes a ter alívio? Um alívio tão natural... Minha v****a já estava se antecipando para tomá-lo e eu queria que ela o engolisse. O moreno levantou minha perna direita, encaixando-a em seu quadril e logo apertando minha b***a. Gemi e senti algo. Lentamente, senti seu pênis entrar em mim, apenas a glande. Eu estava apertada por conta do prazer que estava sentindo e, começar a penetração daquela maneira, fazia meu t***o triplicar. — Carolina, que bocetinha mais perfeita... — Caramba! — exclamei baixinho. Ele entrou lento e precisei buscar o ar. Foram dois movimentos, apenas dois! Ele segurou-me em seus braços e meus dedos se afundaram na camiseta, logo o senti tirando tudo e batendo de volta, me rasgando até onde eu aguentava. Gemi alto, mas iria ficar forte. Era uma vontade enorme de sentir tudo dele. E ele iria me fazer sentir. Eu realmente esperava que ele me fizesse sentir
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