LORENZO MALDINI
Não precisava que palavras saíssem da minha boca. Nenhuma palavra era necessária para dizer o que eu já sabia. Eu estava atraído por Carolina Lelis, não tinha medo nenhum de admitir. Era um fato.
Agora me diz: querer f***r Carolina Lelis, até nos cansarmos, era algo certo? Não, não era certo. Não era certo a gostosa estar ao meu lado, respirando o mesmo ar que eu. Quem foi o i****a que a fez perder o ônibus?
Pode rir, mas não me julgue. Odeio esse papel, mas o que eu não fazia para f***r uma mulher e conhecer mais uma b****a?
Olhei para ela e abri meu largo sorriso. Observei seus joelhos juntos, suas pernas, logo subindo para onde ficava seu centro. A vontade que tinha era de enfiar as mãos ali, mas sabia que queria comer esse prato devagar, queria chupar cada parte, morder, lamber. Tudo precisava ser consensual.
O dinheiro para mim sempre foi uma coroação do meu trabalho.
O sexo sempre foi a minha coroação para uma conquista. Como se você fizesse uma comida boa e não a comesse. Você tem que provar, você tem que comer.
Em outros tempos, com o t***o que eu estava, já teria dito para ela se abaixar de uma vez ou teria desistido, mas não ia fazer isso. Eu também não estava com essa bola toda, por isso iria com o pé no freio. Ela estaria no hotel quando eu quisesse, mas dentro do meu carro não seria todo dia.
Ela permaneceu calada durante o trajeto.
Mas eu sabia que algumas das palavras que ela havia me dito tinham um fundo de malícia. Ela estava negando, só que eu sabia.
— Que tal conversar? — sugeri sem parecer muito imoral.
— Não seria boa ideia.
— Medo de pecar, minha cara? — Dei uma risada. Medrosa! — Posso lhe trazer todos os dias. Acha que vamos ser grandes amigos, Carolina? — Queria continuar perguntando, mas também estava pensando em parar o carro e devorar aquela boca, ver novamente os s***s deliciosos. — Me diga algo, estou agitado.
— Você está dirigindo, não quero atrapalhar.
Esperta.
— Eu só quero conversar. — Virei meu olhar para ela e vi que me encarava. Tinha que ir devagar, precisando ganhar terreno.
— E eu só quero chegar em casa.
— E vai. A menos que queira sair do caminho.
Eu já estava ansioso para apresentar meus hábitos sexuais para ela. Minha mente estava aberta demais.
— Você vai sair do caminho, Sr. Maldini? — indagou, abrindo um sorriso que me provocava. Era como se ela se controlasse em um momento e no outro se soltasse. Ela jogava com essa mudança, isso era bom e r**m.
— Posso fazer isso. — Contive meu sorriso, começando a jogar de leve com ela. Ele está aqui dentro. — t*****r aqui não está nos meus planos, mas eu não tenho um plano.
Joguei a cabeça para trás e dei uma risada divertida. Seu queixo caiu e ela arregalou os olhos. Segurei firme no volante, atento.
— Não vai haver sexo entre a gente — rebateu ela secamente.
— Hoje, talvez não, mas já estou louco para tê-la nua ao meu dispor — arrisquei, jogando alto. — Tudo com seu consentimento, claro!
— Seu plano é me levar para a cama? — perguntou, olhando para mim, o que me fez prender seu olhar ao meu.
— O lugar não importa, Carolina. Isso responde a sua pergunta?
— Não estou negociando contigo, senhor Lorenzo — respondeu, decidida.
— Eu não negocio dessa maneira com uma mulher. Sou direto com elas.
Ah, c*****o! Eu quero essa mulher, quero sua boca, sua língua em minha boca e em outras partes do meu corpo.
— Claro que não. Você joga sujo. Perdi o ônibus, agora estou aqui. Você jogou desonestamente. — Ela voltou a sorrir e eu respirei fundo. Não estava aguentando vê-la sorrir daquela maneira. Se ela imaginasse o que eu queria fazer com seu cabelo preto e sua pele branquinha... Soei como um maníaco falando assim. Lorenzo, menos pensamentos. — Você faz isso nos seus negócios? — questionou, calma, e eu passei a sentir a ereção comprimir a calça. Quando não era o cérebro funcionando, era o meu p*u. — Mais uma pergunta, senhor. Como sabe o caminho da minha casa?
Merda!
Respirei fundo antes de responder.
— Eu me informo sobre a vida das pessoas que estou interessado. Você, não?
— Você não é o dono do mundo, Lorenzo Maldini.
— Não. Eu não sou, mas tenho só uma parte do mundo, o meu mundo. — Estreito os olhos de forma ameaçadora para ela. — Você vai sair comigo...
— Não...
— Vai, Carolina, eu sei disso. O que eu quero, eu tenho!
— Já sabe que não vou.
— Vou lhe deixar em casa, Carolina Lelis. — Paciência era para ser meu nome. A calma emanava de mim. — Sua irmã a está esperando, não está?
— Como sabe tanto de mim?
Ela se virou e me encarou.
— O que eu quero, eu tenho. Só precisa saber disso. Eu sei de tudo sobre você. Quer dizer, quase tudo.
Sabia pouco, mas eu jogando verde colheria maduro. Bem maduro.
— O que sabe?
— Carolina Lelis, 24 anos e com um secretariado no currículo. Faculdade trancada. — Fiz uma pausa e olhei para ela. — Vive sozinha com a irmã, Camila Lelis, que tem um problema na perna. Vocês são independentes, uma pela outra.
— Como... como...
— O que eu quero, eu tenho!
Então ela riu. Uma risada feminina que fez um arrepio passar pelo meu corpo. Eu já não via a hora de puxar seu longo cabelo, desfazer aquele r**o de cavalo escuro.
— Você joga pesado.
— Muito. Você já me deu um prazer grande da sua companhia — afirmei e não era mentira. — Estamos chegando, amor.
— Amor?
— Isso ajuda a controlar as coisas, até na área sul do meu corpo — falei, tentando controlar a excitação. Passei a mão sobre meu p*u e a vi tentando desviar o olhar. — Pode olhar, sem medo.
— Eu...
— Chegamos.
Parei em frente ao prédio no qual havia pego o endereço mais cedo. Era tudo organizando, uma boa estrutura, pintura... Tinha uma escadaria que levava para a entrada e uma fraca iluminação se propagava nela. Isso não importava. Não naquele momento, nem depois.
Desci calmamente e dei a volta no carro para abrir a porta dela. Ofereci minha mão para ajudá-la a descer, a qual ela aceitou sem reclamar. Fiquei surpreso, mas não disse nada.
— Muito obrigada — agradeceu.
Carolina tinha o corpo tentador. Suas pernas eram longas, bem escondidas por baixo da calça jeans escura, e nos pés usava uma sapatilha. A camiseta era normal, sem nada de chamativo, mas era branca e vocês sabem o que branco faz com volume, seja de s***s ou pênis.
— Não vou lhe convidar para entrar — disse ela, de repente.
— Não pedi isso — rebati e nesse momento imaginei a minha mão espalmando forte a b***a dela, enquanto a comia por trás. — Como vai me agradecer pela carona?
— Você não fez mais que a sua obrigação como cavalheiro — falou, firme. — Agradeço a sua “gentileza”.
Ela se virou, tão calma e linda. Ela tentou fugir, mas eu a detive, segurando em seu braço. O contato me deixou com um calor gostoso de sentir.
— Preciso entrar.
— Um café?
— Não.
— Sério que vai fazer isso? Seja boazinha. — Ela se livrou da minha mão e ficou frente a frente comigo. — Olha pra gente, Carolina. Aceite sua sina.
— Você perdeu.
— Querida, você trabalha para mim. Eu sei onde te encontrar...
— Sr. Maldini, isso para mim não importa — me cortou. — Se eu não quero, não faço!
Uau! Ela devia se orgulhar de si mesma.
Eu também senti orgulho dela. Mas, apenas um pouco. Guardaria meu orgulho por ela para mais tarde. Só mais tarde.
Queria trepar com ela de maneira dura, forte e selvagem, mas ela não estava facilitando. Olhei para os lados e fiz questão de me aproximar um pouco mais, o suficiente para vê-la de perto. Despejei meu olhar faminto por todo aquele corpo, demorando-me nos volumes dos s***s arredondados e empinados, escondidos através da camisa.
— Deixa eu te dizer uma coisa — comecei, refletindo o fato de estar realmente me prestando a tal papel. — Eu vou te encontrar fora daqui, vou fazê-la minha.
— Não! — rebateu ela, tentando ser firme e se distanciando aos poucos.
— Não só vou fazer isso, como teremos uma noite apenas para nós. Uma noite completa. Acha isso bom? — interroguei, malicioso. — Você ainda vai me olhar como olhou da primeira vez. Você quer isso. Quer ver como podemos ser bons juntos, Carolina.
— Melhor pegar sua b***a e sair daqui.
Ela deu um passo maior para trás, tentando desvencilhar-se para longe de mim, porém, fui rápido e cravei minha mão com força em sua cintura.
— Se afasta, por favor!
No impulso, fui para o escuro, na direção da parede. Assim que sentiu o concreto atrás de si, ela tentou sair, debateu seus finos braços. Vi os lábios dela se abrirem para tomar um fôlego maior.
— Qual é o seu problema? Me solta, babaca!
— Diga sim, Carolina. Só um beijo, por favor.
— Não posso burlar as regras do hotel. Você é o meu chefe e não é muito legal funcionárias que transam com os chefes.
— Isso é um sim?
— Você não escutou o que eu disse?
— Escutei. Aqui você não é minha funcionária...
— Só quero me livrar de você.
— Um beijo, Carolina.
Eu olhei para os olhos delas e os vi brilhar.
— Viu que o lugar não importa? — Cravei meus lábios na curva do seu pescoço, chupando-o com vontade.
— Me deixe sair. Só isso está ótimo, Lorenzo.
Não ia forçá-la a nada, por isso a soltei e fiquei apenas parado a sua frente.
Mas, antes que eu tentasse pronunciar qualquer palavra, ela invadiu meus lábios com força, sua língua tomando a minha sem pedir licença.
Ela havia me beijado, e eu aceitei, apenas pegando o que era meu. Seria meu prazer.
Ela me puxou até ficar colado nela.
— c*****o! — Chupei sua língua, sentindo o quente de sua boca e lhe apertando a cintura. Desejava sentir mais, mas não iria avançar muito. Afastei-me e olhei para aquela boca.
Ela abriu os olhos e sorriu. Foi... ela sorriu depois de tudo. Não entendi, mas levei minha boca novamente até a sua. Carolina era um pouco mais baixa que eu, o que me permitia esfregar-me nela com vontade. Ela sentia, eu sabia.
Mas seu sorriso... p***a!
Levei meus lábios ao seu pescoço, querendo pegar tudo dela. Liberar meu p*u e... não dava! Ela não se mexia, apenas suas mãos que estavam no meu cabelo. Grande ponto para ela.
— Para! — pediu.
— Tem certeza que é o que quer? Você está gostando que eu sei, eu sinto. — Ergui minha mão e passei levemente pelo seio dela. — Está molhada para mim?
— Você não vai saber isso — disse com malícia em meu ouvido, mordendo de leve o lóbulo da minha orelha. Foi tão bom que os pelos do meu braço ficaram totalmente levantados. — Agora me solte, por favor.
— Solto se puder fazer isso sem sua resistência. Quero sua permissão.
— Solte-me. Confie em mim. — E assim eu fiz, sentindo a libertação em sua voz. Seu olhar desejoso. — Bom... uau!
— Isso aqui também é bom — falei, apontando para meu p*u endurecido dentro da calça. — Saia comigo.
Ela se livrou de mim e passou as mãos nos lábios. Eu já estava fodido. Meu p*u estava duro. Ela se afastou e ajeitou a blusa, ajustando a bolsa no ombro.
Era minha.
Era só uma questão de tempo.
— Você foi um vadio — acusou Carolina e riu na minha cara, em seguida piscou e mandou um beijinho.
Não entendi nada quando a vi se virar e subir os degraus do prédio, pouco se importando em olhar para trás. Apenas abriu a porta e entrou.
O que eu tinha que fazer? Gritar para ela voltar?
Não!
Apenas fiquei com meu sorriso vitorioso e um meu p*u duro.
Ok, tínhamos tempo.