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A NOIVA FALSA DO BILIONARIO

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Blurb

Meu nome é Natalia, mas agora me chamam de Nat. Quando me olham a primeira vez, eu sou uma menina normal, com um trabalho normal, mas escondo um pequeno segredo que poucos conhecem.

Jake, é um bonito empresário, precisa de uma esposa com urgência, e quem melhor do que uma simples garçonete que não chame muito a atenção? O que ele não sabe. E deixo claro que ele nem perguntou!

É quem é minha família e de onde venho. Não aceitei o acordo, nem o dinheiro que me oferecia, mas pela estúpida obsessão de meus pais de me ver casada com um bom partido. E, sem dúvida, Jake era.

Eu fui obrigada a aceitar.

O que Jake fará quando descobrir que a humilde e normal garçonete, é, na verdade, a filha do bilionário Francis De la Vega?

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Prólogo
—Esse não. Deslizei para a esquerda e olhei para o próximo. Nem este. Descartei na hora, não gostei do piercing no nariz dele. Desde que baixei o Tinder, obrigada pela minha amiga Ana, os meus encontros românticos aumentaram. E graças a ela e ao app, aprendi como é curtir o se*xo e tive o meu primeiro orgasmo. Não é como se eu fosse uma freira, ou algo assim, mas meu antigo eu, cheio de preconceitos e normas sociais estu*pidas, me manteve confinada num mundo distante da realidade. Ainda bem que eu fugi dele! Ainda me lembro perfeitamente daquele dia. Fiquei furiosa, desnorteada, confusa e não sei quantos outros adjetivos. Eu estava de saco cheio! Essas eram as palavra que eu estava procurando. Cansada de viver como uma doce donzela presa na sua torre, fazendo apenas o que os meus pais queriam. Cansada de ter amigas mais falsas que uma bolsa Chanel fabricada na China. Farta de um pai que só queria me ver casada com homem igual ou mais rico que ele. Farta de uma mãe cujo único objetivo na vida era que eu fosse uma mulher de vitrine como ela. Nunca pensei que fosse capaz de fazer o que eu fiz. Era inimaginável para mim, mas fiz sem me arrepender. Descuidadamente, abaixei as minhas malas Louis Vuitton de cima do armário, onde guardava o que quase nunca usava. Foi um presente de aniversário de dezoito anos de um dos meus supostos amigos, daqueles que só se interessavam em conviver e aproveitar as influências da minha família. Que não eram poucas. Como eu era ingênua naquela época! Coloquei todos os pertences que mais importavam para mim na mala maior. Tive até que usar uma segunda, que combinava com a primeira. Mesmo assim, deixei várias roupas, sapatos e outros objetos que não tinham valor para mim, pelo menos não emocionalmente. Eu estava indo! Eu tinha tomado essa decisão e nada me faria mudar. Dei uma última olhada no meu quarto. Respirei fundo quando um sentimento de melancolia tomou conta de mim e, com o coração pesado, desci a escada em espiral que levava ao grande salão. — Mas, filha! A minha mãe apareceu do nada e ao me ver com as malas na mão e começou a chorar. Ela tinha entendido o que eu ia fazer. — Você não pode me deixar, eu vou morrer sem você! Como sempre tão melodramática. Ela merecia receber um Oscar de melhor interpretação. Era uma reação lógica sendo sua única filha, a quem ela havia superprotegido e mimado por muito tempo. Sair de casa, era algo que ela também nunca pensou que um dia eu realmente pudesse fazer. — Mãe, eu não posso ficar aqui! Gritei sem olhar para ela. Se eu olhasse para ela, com certeza eu teria desistido do meu plano. — Mas o que fizemos com você, para merecer isso? Não temos sido bons para você? Nós damos tudo que você quer? Qual foi o gatilho para a minha partida? Eu não podia dizer a minha mãe o motivo, ela não entenderia. Eu não posso fazer isso com ela. Ela estava bem, na sua bolha. Eu tinha vinte e quatro anos e ainda morava na casa dos meus pais, e seguia as regras deles como uma cachorrinha adestrado. Eu não poderia continuar. Eu não posso continuar aqui, depois de tudo. — Eu sei que sempre me deram tudo, mas estou bem velha e ainda moro com os meus pais. É hora de voar sozinha. Eu disse para ela, não era uma mentira, e também não era a verdade absoluta. — Mas, você só mora comigo e com o seu pai, por que ainda não encontrou um marido. Mas sei que podemos resolver isso. E lá estava ela com a mesma música de sempre. Era uma mer*da, eu não aguentava mais! — Eu não preciso de um marido para viver a minha vida! Suspirei interiormente quando ela mencionou a palavra 'marido'. Às vezes, a minha irritabilidade aumentava. Ouvir a minha mãe dizer que eu só poderia me tornar independente quando me casasse fazia o meu sangue ferver. Em que mundo ela vive? Ou melhor, em que século? Eu tinha pena dela agora. Tinha pena dela, completamente presa na bolha da vida perfeita. Eu não podia mais compactuar com isso. Eu estava com nojo de tudo isso. Desde que o grande Francis de la Vega, um dos empresários mais ricos do país e meu pai, decidiu que eu só herdaria os negócios da família se me casasse com um homem rico e influente, tudo mudou. As coisas ficaram ainda piores. Quando eu escutei por acidente, que ele já tinha o pretendente. Que estava me negociando como uma mercadoria. Eu não cheguei a ver quem era o "comprador". Mas, isso não importava. Ele achava que eu não era inteligente o suficiente para cuidar de tudo sozinha? Estudei em uma das melhores escolas do país, trabalhei muito, e para quê? Deixar um homem tomar as rédeas de um negócio que ele não conhecia? Transformar o negocio da família, em um negocio sujo? Não, não e não, eu não ia compactuar com nada disso. Minha mãe, ainda estava chorando e gritando, mas aquele espetáculo não iria me fazer mudar de ideia. Eu queria seguir o meu próprio caminho. — O que o seu pai vai dizer? Ele terá outro ataque cardíaco. Ela apelou. Chegamos na fase da chantageam emocional. Essa era uma grande habilidade que ele possuía e gostava de usar. Fazia apenas algumas semanas desde que ele havia sofrido o último ataque, depois de já ter sofrido outros dois. Mas isso não era minha culpa. A culpa era dele e agora eu sabia por que. Isso era uma decisão dele, e não era problema meu. Ele era dono de uma rede de lojas de roupas de alta costura, famosa em todo o território nacional e estava começando a explorar o internacional também. Era assinado por vários estilistas renomados, e junto com eles ele havia enchido os bolsos de forma exorbitante.Cresci em luxos ostensivos que poucos jamais conhecerão, e isso me tornou uma garota sem personalidade e sem habilidades para a vida. Eu não sabia fazer nada! Mas isso logo mudaria. Afonso, o mordomo, entrou na sala para avisar que o táxi que eu havia pedido estava me esperava na porta. Queria me despedir da minha mãe, do jeito certo, mas, no estado dela, era uma tarefa impossível. Parei de discutir com ela, sabia que nunca iria fazer ela ver as coisas da mesma forma que eu. E ela também nunca ia conseguir me convencer do contrário. — Eu ligo para você quando estiver instalada em algum lugar. Foi a única coisa que pude dizer vendo como as lágrimas dela escorriam por suas bochechas. Entre soluços, ela concordou. O carro estava esperando por mim no jardim da frente, onde costumavam estacionar quando alguém vinha nos visitar. O motorista abriu a porta e gentilmente pegou a minha bagagem e a colocou no porta-malas. Assim que entramos, ele me perguntou: — Para onde? Foi nesse momento que percebi que não sabia no que estava me metendo. Oh senhor! O que fiz? Onde vou? Eu não tinha onde morar, nem trabalho para me sustentar. Nem ninguém para me ajudar também. Fiquei sem fôlego vendo a coisa estúpida que eu tinha acabado de fazer. Dei uma verificada nas minhas contas, e o taxista esperando o taxista com o taxímetro ligado. Consegui juntar cinco mil dólares em dinheiro porque sabia que não podia contar com os cartões do meu pai. Conhecendo ele, assim que soubesse da minha fuga, certamente cancelaria todos. — Você conhece algum albergue barato? Perguntei para ele. Eu não poderia pagar nada melhor. — Como assim? Ele respondeu com outra pergunta, muito surpreso. — Se você sabe de algum albergue. Insisti novamente. — Sim, claro, mas... Ele olhou pela janela para a minha casa. Uma majestosa mansão na zona luxuosa de Nova Iorque. Nada menos que mil metros quadrados construídos e outros tantos de área externa. Isso, porque de onde ele estava era impossível ver a piscina e a quadra de tênis. Eu entendi o seu rosto surpreso. Como uma garota do meu status social poderia pedir para ele me levar para um albergue? Eu também não tinha certeza do que eu estava fazendo. Eu só sei que precisava fazer. — Então, o senhor pode me levar para um? Ele assentiu com a cabeça, ainda confuso com o meu pedido. Eu dei a última olhada para trás. A última olhada para a minha antiga vida.

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