Sem sair do carro, disse a Manuel: — Vamos ao antigo apartamento de Natália. Em algum lugar ela tinha que estar. Parecia que ela havia se escondido do mundo, mas por quê? Ele me odiava tanto que precisava desaparecer? Se os seus pais não sabiam o seu paradeiro, Ana deveria ter mais informações, ela poderia até estar lá. Durante o trajeto, imagens de Natalia abrindo a porta surgiram na minha mente. Ela me abraçando com amor..., mas eu sabia que isso era apenas produto da minha imaginação. Se ela não queria saber nada sobre mim, menos ainda me daria um abraço. E eu não era de abraços, embora os de Natália os recebessem com entusiasmo. Eu balancei a minha cabeça para mim mesmo, apagando qualquer pensamento sobre ela porque eu tinha que ser honesto comigo mesmo e aquelas imagens estavam m

