— Eu disse não! Peguei a maçaneta da porta e, antes que eu pudesse abrir, ele disse: Podemos conversa amanhã, quando você estiver mais calma. — Não há o que falar. Saí do carro e bati a porta. Eu estava muito agitada, furiosa, chateada. Por que ele não queria entender? Acabou! — Natália, prepare-se. Acordei imediatamente ao ouvi-lo. Eu ainda estava no sofá, onde adormeci na noite anterior. Quem tinha aberto a porta para ele? Procurei por Ana e a encontrei do outro lado do sofá. Pedi a ela explicações com os olhos. — Eu queria falar com você. Ele disse, parecendo muito inocente, encolhendo os ombros. — Não tenho nada para falar com você. Respondi com indiferença. — Mas eu sim. Eu nem olhei para ele, ignorei. — Mas eu não quero ouvir você. Então vá embora. Deitei-me novamente no so

