capitulo 17 - Christiel

904 Words
O ar da cidade estava se tornando pesado demais para ele. Christiel e Daniel haviam saído da prefeitura agitados. As palavras de Haviel estavam crescendo e se contorcendo entre o coração e as vísceras do arcanjo a cada passo que dava para longe do departamento; enquanto isso Daniel tentava ligar para a ruiva que parecia ignorar qualquer distração, isso não era bom. Dentro do carro, ambos nem ousaram se entreolhar para prosseguir, Daniel se encarregou de dirigir em meio as ruas agitadas, Christiel usava seus poderes telecine todos para tentar encontrar qualquer rastro que a mulher houvesse deixado. A mente dela estava distante, o que deixava claro que não estava em sua residencia, talvez nem estivesse na cidade. Quando precisava, ele acabava alcançando a semideusa naquele espaço entre a prefeitura e as residencias, o que dizia muito e nada ao mesmo tempo. Aumentando assim a área de busca por ela. Podiam, porem, ter utilizado da graça e das asas para se locomoverem, no entanto, isso alertaria os anjos que ainda poderiam estar dentro do território do arcanjo do fogo, não seria bom. O fato de não estarem sendo seguidos dizia que haviam voltado ou encontrado outra coisa para fixarem sua atenção, podia ser bom ou r**m, já que qualquer coisa que chamasse a atenção deles poderia e provavelmente seria destrutivo para Christiel. Todas as alternativas pareciam desagradáveis. Ele tentou não pensar muito em tudo o que estava em jogo ali. Enquanto isso ao seu redor a cidade continuava avançando como um borrão, seu irmão tentava dirigir com certa prudência, mas era obvio que a situação apenas piorava tudo. Quando chegaram aos limites da grande cidade era o momento ideal para Daniel soltar seu poder angelical, sem olhos que pudessem presenciar o jovem anjo conforme ele a esrevelava um pouco de sua graça através dos olhos. O ar ao redor do carro espiral ou de repente, um humano certamente estaria desacordado nesse momento, mas era como estar no céu novamente, limpo, puro e pacifico. Daniel conseguia trazer um pedaço do paraíso para onde estivesse, trocando isso pra olhos habilidosos m um plano totalmente diferente do que muitos acreditam ser real. Aqueles olhos eram capazes de enxergar qualquer coisa, em qualquer lugar. Daniel sentiu a pressão em sua nuca quando a visão mudou, o corpo se tornara leve e quase inexistente, tentado a voltar para seu verdadeiro lar, era um poder difícil de manter, mas ele treinava com frequência, sabia que tudo o que lhe tornava um anjo sentiria saudades de casa. Agora estava em uma missão bastante seria, e apenas por isso não desistiu quando se sentiu elevar um pouco mais. Cabelos ruivo alaranjados pareciam fugir de sua visão até que... O local era quase escondido, distante demais da cidade, ela estava ajoelhada no centro de uma clareira, não, uma cratera. Por Deus. Uma cratera recém aberta que possuía nada mais que terra e pedras, não havia mais ninguém consigo. Ela estava ferida. O que poderia passar as barreiras de defesa sobre a pele de um filho de Ares? O coque tomou conta do corpo humano de Daniel e ele avidamente perdeu toda a concentração sobre o próprio poder, voltando ao corpo e sendo totalmente drenado de suas energias. Christiel o olhou preocupado, mas oi preciso apenas uma verificação nas lembranças do irmão para que a própria pele se tornasse fria e pegajosa. Ele puxou o caçula para o outro banco e assumiu a direção do carro quase imediatamente a visão dos fatos. Seu corpo estava tão tenso que os ossos apareciam ao fechar as mãos contra o volante de couro. O poder angelical queimava em seu corpo como uma chama impossível de se extinguir. Se havia tal poder em seu território, não era apenas com a mão que deveria ficar preocupado. O carro respondeu rápido demais ao comando quando ele começou a acelerar, cada segundo que perdiam poderia e provavelmente seria o ultimo de Elly. A respiração acelerada, os músculos doloridos por TD a força que fazia contra o volante, os ouvidos de Christiel zuniam, ele estava totalmente desligado daquele carro, o poder mental começava a vasculhar toda a forma de vida consciente que pudesse estar escondida naquela área, correndo, tentando fugir, se escondendo. Ele precisava achar algo ali, pois através da visão de Daniel, entendeu que os ferimentos eram muito recentes, ela ainda estava ofegante como quem acaba de sair de uma batalha, o culpado precisava estar por perto ou... Significava uma lista grande demais para começar a procurar. Cerca de vinte minutos separou os três, o arcanjo ao volante estava extremamente empenhado em infringir todas as regras de velocidade, e agradecia por não acabar protagonizando algum acidente no meio do caminho. Agora, ele desceu do carro deixando a porta aberta, os pés pesados batiam contra o solo danificado sem nenhum pesar, apenas um desespero pulsante em seu peito ao ver que, apesar da respiração ainda estar ofegante, a ruiva não se movia mais que aquilo, não pareceu perceber a presença angelical ao seu redor. Franzindo a testa, o arcanjo analisou a energia ao redor, vasculhando qualquer coisa que a pudesse estar prendendo ali, as fora lento. Daniel avançou ao passo que ele havia parado e, ao esticar a mão para tentar alcançar a mulher, foi brutalmente lançado em direção as árvores. Eles viram então, magia de mana agarrando-se a essência vital de Elly e a usando como uma maldita bateria semi divina.
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