Aviso esse livro contém uma grande quantidade de cenas de sexo explicito e linguagem de baixo calão. Boa leitura!
Yasmin
— Tudo bem, dona Olivia, eu já entendi! — falei ao telefone, tentando conter a irritação. — Eu vou morar com você, não precisa mais insistir. O meu pai já me dispensou, como você bem queria.
A voz do outro lado soou mais suave do que eu esperava.
— Filha, você não sabe como eu estou feliz. Não vejo a hora de finalmente ter você aqui comigo.
Revirei os olhos, mesmo sabendo que ela não podia ver. Claro, agora ela queria ser uma mãe presente, depois de anos ausente.
— Tá, Olivia, já ouvi. Não precisa fazer discurso. Eu vou, mas só porque não tenho outra opção.
— Eu te amo, filha. Se cuida, tá bom?
Demorei um segundo antes de responder. Aquela frase me incomodava, soava vazia. Respirei fundo, sem vontade de prolongar a conversa.
— Tchau. — Desliguei o telefone antes que ela pudesse dizer mais alguma coisa.
Ao meu lado, Suzana, minha melhor amiga, me encarava com um olhar de reprovação.
— Luna, por que você trata sua mãe assim?
Ela sempre me chamava de Luna, o apelido que eu usava quando vivia minha outra vida, a que Olivia nunca saberia. Olhei para ela pelo reflexo do espelho enquanto secava meu cabelo loiro.
— Porque ela não merece outra coisa — respondi, direta.
Suzana cruzou os braços, mas não insistiu. Ela sabia da minha história, sabia que minha mãe tinha me deixado para trás. Meu pai sempre foi a figura presente, até ele também cansar e me despachar para colégios internos e, depois, para a faculdade em Milão.
Luna era o nome que eu usava para esquecer. Para esquecer que eu era a filha rejeitada, a garota que ninguém quis criar. Luna era confiante, ousada, e vivia no limite, bem diferente da Yasmin que as pessoas esperavam.
Enquanto passava os dedos pelos fios ainda úmidos, pensei na noite que estava por vir. A balada seria o meu último suspiro de liberdade antes de voltar para o Brasil.
Me encarei no espelho. Minha pele era clara e uniforme, os olhos verdes pareciam mais brilhantes à luz do banheiro, e o cabelo loiro, ainda um pouco bagunçado, dava um ar natural. Eu era alta e magra, com uma postura que chamava atenção. Sempre soube como usar minha aparência a meu favor, e aquela noite não seria diferente.
— Vamos, Luna? — Suzana me chamou, já terminando de se arrumar.
Sorri para ela, mas não disse nada. Dentro de mim, Luna estava pronta para assumir o controle mais uma vez.
***
Entrei no clube, o baixo batendo no meu peito como um segundo batimento cardíaco. A mão de Suzana desliza na minha, seus dedos apertando com força. As luzes de neon piscam, lançando um caleidoscópio de cores pela pista de dança. Examino a multidão, avistando Ariana no bar, já flertando com um cara. Ela acena para nós, e nós serpenteamos pelo mar de corpos, o calor do clube pressionando contra mim de todos os lados.
— Luna! — A voz de Ariana corta a música, me tirando dos meus pensamentos.— Venha conhecer Teodoro. Ele é brasileiro, mas não use isso contra ele.
Um homem alto com cabelos escuros e um sorriso que poderia derreter gelo se aproxima. — Olá, linda. — Ele me cumprimentou.
— Esta é a Luna. — Ariana me apresentou, e eu ofereci um aceno educado. — Ela é simplesmente a melhor garota daqui.
Teodoro ri, mas antes que eu pudesse responder, uma mão forte segurou meu cotovelo. Eu me virei e vi um homem parado perto, perto demais. Ele era alto, ombros largos, com olhos que brilhavam como safiras. Seu cabelo loiro estava penteado para trás, e ele estava vestido com um terno sob medida que grita dinheiro. Ele sorriu, revelando uma fileira de dentes perfeitamente brancos.
— Ciao, bella, ele disse, seu sotaque italiano forte e delicioso. — Você é muito deslumbrante.
Eu levantei uma sobrancelha, tentando esconder minha surpresa. — Você fala português?
Ele ri, um som profundo e gutural que me dá um arrepio na espinha. "Si, si. Mas não tão bem, não?"
Eu não consigo deixar de rir de seu humor autodepreciativo. —É encantador, na verdade. Qual é seu nome?— perguntei
— Enrico. — ele respondeu, seu aperto no meu braço aumentando. — E você deve ser Luna, sim?— como ele sabia quem eu era?
Eu acenei, intrigada com esse encontro inesperado. —Isso mesmo.— Respondi com o cenho franzido. — Mas como você sabe disso?— Perguntei
— “Sua amigo” me disse. — Ele falou errando a pronuncia de um jeito fofo, mas sem perder o charme.
— Você gostaria de dançar, Luna? Ou talvez... algo mais privado? — Ele olhou ao redor do clube, seus olhos pousando em uma área VIP isolada. — Acho que poderíamos nos divertir lá, não acha?
Hesitei por apenas um momento antes de concordar. Afinal era minha última noite como garota de programa, depois disso eu voltaria a ser a Yasmin rejeitada.— Mostre o caminho — falei dando aquele sorriso sexy.
Enrico me acompanhou até a seção VIP, onde sofás macios e iluminação fraca criavam uma atmosfera sedutora. Sentamos perto, nossas coxas se tocando enquanto ele pedia uma rodada de bebidas. Eu bebia meu coquetel, observando-o pelo canto do olho. Ele era bonito, perigoso até, e sua confiança é inebriante.
— Então, Enrico, o que te traz aqui esta noite? — perguntei, colocando meu copo na mesa.
Ele se inclinou, sua respiração quente contra meu ouvido. — "Estou procurando prazer, Luna. E acho que você pode fornecê-lo.
Mordi meu lábio, sentindo uma onda de excitação. — Depende de quanto você está disposto a pagar.— respondi à altura.
Enrico riu, sua mão deslizando pela minha coxa.— Quanto, bella?
— Quatrocentos euros, eu respondi, minha voz firme apesar das borboletas no meu c**t*óris.
Ele levantou uma sobrancelha, então riu. — Quatrocentos? Você é muito cara, Luna
. Mas acho que posso pagar.
— Ótimo — respondi, meu coração batendo forte no peito. — Então vamos fazer valer cada centavo.
O sorriso de Enrico ficou maior, seus dedos traçando uma linha na parte interna da minha coxa. — Você é muito confiante. Eu gosto disso.
A tensão entre nós aumentou, o ar elétrico de antecipação. Eu me inclinei mais perto, meus lábios roçando em sua orelha. — Dance comigo, Enrico. Me mostre o que você sabe.
Ele se levantou, me puxando para ficar de pé. A música tocava ao nosso redor, um pulso rítmico que combinava com a batida do meu coração. Enrico pegou minha mão, me levando para a pista de dança. Nós nos movemos juntos, seu corpo pressionado contra o meu, suas mãos vagando livremente. A multidão se abriu, nos dando espaço, eu senti uma onda de adrenalina ao perceber que eramos o centro das atenções.
A boca de Enrico encontra a minha, seu beijo faminto e exigente. Sua língua empurrando minha boca, explorando, dominando. Eu suspirei, a sensação enviando choques de prazer pelo meu corpo. Ele se afastou, seus olhos escuros de luxúria.
— Você quer mais, Luna?— ele murmurou, sua voz baixa e áspera.
Eu acenei, minha respiração saindo em suspiros superficiais. — Sim, Enrico. Eu quero mais.
Ele agarrou minha mão, me arrastando para fora da pista de dança e em direção ao banheiro. A porta se fechou atrás de nós com um clique retumbante, nós mergulhando na quase escuridão.
As mãos de Enrico estavam em todos os lugares, seu toque acendendo fogos em lugares que eu não sabia que existiam. Ele me empurrou contra a parede, sua boca batendo na minha mais uma vez. Desta vez, o beijo era brutal, possessivo. Minha cabeça girava, meus joelhos enfraqueceram sob mim.
Ele interrompeu o beijo, seus olhos brilhando de desejo. — Sì, Luna. Sì.
Suas mãos deslizam pela minha blusa, atrapalhando-se com o fecho do meu sutiã. o sutiã caiu, expondo meus s***s ao seu olhar. Ele gemeu, seus dedos circulando meus m*****s, beliscando-os até endurecerem. Arqueei as costas em seu toque, minha respiração presa na garganta.
—Enrico...— Eu gemi, minha voz tremendo de necessidade.
Ele não respondeu, muito envolvido em seus próprios desejos. Em vez disso, ele abaixou a cabeça, sua boca se fechando em volta do meu mamilo. Sua língua se moveu rapidamente contra a carne sensível, enviando choques de prazer i pelo meu corpo. Eu gritei, minhas mãos agarrando seu cabelo
.
—Deus, Enrico… sim…
Sua outra mão subiu minha saia, seus dedos deslizando por baixo do cós da minha calcinha. Eu suspirei enquanto ele roçou meu c******s, a sensação quase insuportável. Ele circulava a pequena elevação, seu toque firme e insistente. Eu me empurrei contra ele, meus quadris rangendo em necessidade desesperada.
— p***a, Luna… você está tão molhada…— Nesse momento quase não dava para perceber o seu sotaque italiano.
Ele se afastou, seus olhos fixos nos meus. — Vire-se, bella. Olhe para a parede.
Eu obedeci, meu coração disparado no peito. Enrico se posicionou atrás de mim, suas mãos segurando meus quadris. Eu sintei a dureza de seu pa*u pressionando contra minha b***a, e eu gemi novamente, meu corpo tremendo de antecipação.
— Por favor, Enrico… me f**a…
Ele não precisou de mais nenhum incentivo. Com um movimento rápido, ele levantou minha saia e empurrou minha calcinha para o lado. Seu pa*u pressionou contra minha entrada, escorregadia com minha excitação. Ele se enterrou dentro de mim em um movimento suave.
— Oh Deus...— Eu gritei, minhas unhas cravando na parede de azulejos.
Os quadris de Enrico bateram contra os meus, seu ritmo implacável. Suas mãos apertaram meus quadris, seus dedos machucando minha pele. Eu podia sentir cada centímetro dele, seu comprimento me preenchendo completamente. A pressão aumentou, meu orga*smo pairando fora de alcance.
—Mais forte... por favor... mais forte...
Ele obedeceu, batendo em mim com vigor renovado. Sua respiração veio em suspiros irregulares, seu corpo escorregadio de suor. Eu posso me sentir chegando mais perto, o prazer quase insuportável.
— Quase lá, Luna... só mais um pouco...
Suas palavras me empurraram para o limite, meu orga*smo me atravessando como uma onda gigante. Eu gritei seu nome, meu corpo convulsionando em torno de seu pa*u. Enrico seguiu logo depois, seu próprio grito ecoando nas paredes do banheiro.
Ele saiu de mim, sua respiração pesada. Eu me virei para encará-lo, minhas pernas tremendo. Enrico segurou meu rosto em suas mãos, me beijando profundamente.
—Bella…isso foi…incrível…