Cap1

1307 Words
3 dias antes... Hans estava sofrendo em silêncio, ele mesmo não querendo demonstrar ele não conseguia esconder de si mesmo a dor de ter perdido seu amado amigo Vans Hoffman, a dor de não poder mais se encontrar com ele ás quintas feiras e jogar algumas partidas de seu campeonato particular de xadrez, ele olhava pela janela e se lembrava de sua última conversa "-Hansal, já pensou em se abrir para a vida novamente? -ele se referia á Martina - Eu tenho o Christoff, Vans, não tenho tempo para me apaixonar novamente... -Um dia Christoff crescerá, e o que você fará? -eu quero que ele cresça e não cometa os mesmos erros que eu...eu deixei que ela se apaixonasse por outro, Vans, e agora vivo de lembranças..- Vans olhou para o céu e sorriu -Como imagina a sua morte? -Bem, não penso nisso ainda sou muito novo, diferente de você que está quase um zumbi de tão velho...- Vans riu -Me lembro de quando te conheci, eu vi muito de mim em você, por isso fiz o que fiz com Christine, minha pobre filha, todos eles seguiram as frustrações da mãe, Virginia era fria e c***l, apenas Joceline não é cruel....quando eu morrer eu só quero partir tranquilamente, ou durante a noite ou com um tiro certeiro...- ele ri -Do jeito que tem inimigos bem provável que seja a segunda opção ...- ele riu novamente -Hansal, eu queria lhe fazer um pedido, não confiaria isso a ninguém além de você...- Vans lhe fez um pedido que guardava em seu coração e Hans consentiu" Em alguma parte de si ele sentia como se fosse uma despedida, ele apertou a mão de Vans e ele lhe deu um abraço, acho que ambos sabiam que aquele seria a última vez que se veriam. Hans voltou a si e saiu de seu quarto para seu escritório, ele não queria chorar após perder a única imagem paterna que teve, então queria se afundar em algum caso, ou apenas sair para caminhar. -EU FALEI PARA NÃO PEGAR MEU CANIVETE, CRISTOFF...- Christoff havia arrumado o escritório de Hans pela 5° vez naquele mês, uma das poucas coisas que Hans não suportava no sobrinho -Tio já falei, precisa ser mais organizado..- ele lhe entrega o canivete que estava em cima da mesa- e estava diante dos seus olhos...- Hans havia visto, mas não queria dar razão a ele - Eu amo minha bagunça, pra mim tudo está no lugar certo...- ele começa a colocar suas coisas em seus antigos lugares- Cadê minha... -a sua, foi pro lixo, pare de ser porco...- Christoff tinha uma péssima mania de limpeza, ou Hans que era muito bagunçado, ninguém sabia ao certo -Só diz pra mim que não lavou... -Não tio, não lavei seu casaco de plumas, só coloquei para tomar um vento...- Hans correu até o casaco e o vestiu -Venha querido, vamos sair de perto dessa criatura horrenda e organizada...- ele faz uma careta ao sobrinho -As 15:00 teremos reunião com o Prefeito...- Christoff grita -EU NÃO VOU- Hans rebate -ELE QUER SABER QUEM MATOU A TIA, HANS...- Christoff vai até a porta preocupado -Christoff É OBVIO, FOI O PREFEITO, CHAME OS POLICIAIS, SE NÓS FOSSEMOS QUEM IRIA MORRER SERIA UM DE NÓS... -TIO PRECISA....- Ele gritava vendo o tio se afastar -DIGA AO KELLER, E SE ELE NÃO ACREDITAR, FALE QUE ALGUÉM DA FAMÍLIA DELE VAI MORRER HOJE... -VAI DEIXAR QUE ALGUÉM MORRA PARA COMPROVAR SUA TEORIA? -OSSOS DO OFICIO MEU CARO, ATÉ MAIS TARDE -Até Tio...- Christoff  ria e imediatamente chamou Keller Hans passou a tarde toda sentada na praça perto de sua casa, ele gostava de ver pessoas correndo, pessoas fugindo, pessoas em geral, ele se cobria com seu casaco e brincava com seu canivete, o cheiro do outono entrava e ele apreciava, naquele momento enquanto seu corpo degustava aquelas inúmeras sensações e sua mente viajava em tempos na qual tudo era mais fácil seus olhos piscaram algumas vezes sem acreditar no que estava vendo, ele se levanta do banco em que estava sentado, olhou com insistência....Não podia ser ela...Aquela silhueta perfeita, aqueles cabelos loiros brincando com o vento, sua pele branca, aqueles olhos tão verdes, não podia se ela... Hans se aproximou devagar...  -Martina....- quando ele fala a menina se vira lentamente, ela estava vestido vestes de luto e seus olhos estavam vermelhos, mesmo assim ela sorriu -Desculpe-me, Martina era a minha mãe, conhecia ela?- Filha? Filha? mas era uma cópia perfeita .... -Senhorita Hoffman? Algum problema?- um guarda aparece -Não Will, está tudo bem...- ele acena com a cabeça e se afasta Hoffman? A cabeça de Hans passo por toda a arvore genealógica de Vans Hoffman, quem era aquela menina? de repente veio a Luz Edgar, ele sabia de toda a história de Edgar e uma dançarina, mas não sabia que tinha sido Martina...e muito menos que Edgar foi o homem pelo qual foi trocado -Sou a neta do falecido general...- ela fala triste -filha do Edgar certo?- Hans mesmo sabendo de tudo principalmente sobre a família Hoffman, percebeu naquele momento que não havia conhecido a amada neta de Vans -Sim, meu pai faleceu também...faz alguns anos...- ela tentava sorrir- vim aqui buscar não-me-esqueças para levar para o meu avô.....eram suas favoritas...- ela cheira as flores, e Hans sorriu -Eu sei, ele amava aquelas azuis do outro lado da fonte, elas são mais irrigadas- ela sorriu -Ele odiava que tirassem elas da terra...ele dizia que elas morreriam lentamente e sozinhas...hoje me identifico com elas, eu perdi a única pessoa que eu amava e me amava tanto quanto...- Hans lembrou-se do pedido de Vans e sorriu -Senhorita Hoffman, meu nome é...- ela o corta -Hansal Becker não é? O detetive arrogante que meu avô venerava - ela sorriu- eu lhe conhecia por nome e foto, eu o vi no jornal com meu avô uma vez, ele pendurou a foto sabia?- Hans sorriu e observou as pessoas ao redor, ele percebeu algo incomum na carruagem de Evangeline, ele conhecia todos os guarda costas que trabalhavam na familia Hoffaman e aqueles eram novos, o Patriarca da familia havia acabado de falecer e eles tiveram tempo para contratar? Um dos 3 homens chamou atenção de Hans.. -Evangeline, quando que contrataram esses novos guarda costas?- ela se virou para olha-los -Ontem sinceramente, despediram os anteriores e colocaram esses no lugar, particularmente não gosto deles...- Hans sabia que Vans tinha seus antigos guardas costas há 10 anos e confiava neles, porque seus filhos trocariam de guarda costas assim? A menos que... -quantos anos tem ...?- ele sabia seu nome mas não queria parecer um louco -Dezessete - 17 provavelmente a maioridade estava perto e a leitura do testamento de Vans mais perto ainda, os Joelhos e juntas de Hans estremeceram -Evangeline o que iria considerar se eu pedisse para confiar em mim?- ela se aproximou -Confiaria cegamente sr. Becker, uma de minhas últimas conversas com meu avô, ele falou que se um dia ele faltasse, era para confiar em você, cegamente, sem perguntas ou objeções, você cuidaria de mim..- Hans consentiu -E o que acharia se eu dissesse que sua família planeja mata-la?- ela respirou fundo -Já imaginava...eu sentia, por isso venho aqui, meu avô disse que se eu precisasse de você e eu estivesse em perigo era para vir aqui, nesse horário...todas as quintas possíveis- Aquela menina tinha lago de especial, algo que Hans poderia usar futuramente e ele já sabia exatamente o que faria.  -Evangeline seu avô, encomendou um vestido para você na loja em frente ao parque, gostaria de lhe entregar...- Evangeline entendeu -Certo- ela se virou- vou na loja de vestidos, volto em minutos...- os homens consentiram e os seguiram pelo olhar, Hans acompanhou Evangeline até a entrada da loja depois se despediu e foi para outro lado da avenida, Evangeline entrou. Continua....
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