Cap2

1455 Words
Hoje. Hans estava na carruagem com Christoff e o policial Keller. Que interessante seria aquele caso, não acham? Em explicação dos fatos anteriores, Hans conhecia todo o tipo de pessoa que vivam nas redondezas de Londres, e conversando com um dos guardas que acompanhavam Evangeline um dos bandidos mais eficazes de Londres, ele sabia que algo estava errado, porque os Hoffman's trocariam guardas que foram da plena confiança de seu falecido pai por um antigo trombadinha? tudo que envolvia Lopez certeza que não acabaria bem, ele era um cara desleixado de olhos negros que apesar de fazer qualquer tipo de trabalho, era tudo m*l feito, não era um assassino profissional, deixava rastros e pistas que o entregavam com facilidade.  Hans já havia compreendido o que havia acontecido, seria mais fácil incriminar um antigo assaltante que levaria a imprensa a loucura e tiraria as suspeita dos Hoffman, a explicação seria obvia "Nós tentamos ajuda-lo a mudar de vida, com um trabalho honesto e ele nos tirou nossa doce sobrinha, nunca nos perdoaremos."- Hans imaginava tal discurso vindo de Christine ou de alguma da esposas dos filhos do general. "-Mas se ela corria perigo porque ele não a tirou de lá naquele momento? Boa pergunta- Hans se questionava com perguntas e mais perguntas- Lopez trabalha de madrugada, sempre de madrugada, e sumir com alguém em plena luz do dia não é o tipo de crime que nenhum inglês ousaria fazer, e por outro lado Jonas filho de Christine estava na carruagem, seus cabelos pretos quase num tom de azul e olhos sombrios eram vistos de longe, e ninguém em sã consciência machucaria um Hoffman legitimo. Sim meus caros, eu sabia onde Evangeline estava, e se minha intuição estiver certa, e sempre está, quem planejou o sumiço de Evangeline está certo de que tudo correu perfeitamente, e como conheço Lopez nada que algumas milhares de libras não pagam sua confirmação de trabalho executado, mas e os outros? Meu plano deu certo, mais tarde observei que eles voltaram para a loja de roupas e procuraram Evangeline, já sem Jonas na carruagem, eles conversavam apreensivos e os acompanhei de longe quando foram para o porto, eles descobriram que Evangeline tinha partido, provavelmente com medo de sues patrões devem ter dito que era de verdade." -Tio está escutando?- Christoff tira Hans do transe -Quando chegarmos a mansão Hoffman, tome cuidado com as palavras Hans...eles são manipuladores...- Keller se tremia só de imaginar ficar cara a cara com os Hoffman novamente  -Frios, calculistas, sanguinários...sim eu sei, os conheço muito bem....- Hans se lembrou de seu quase relacionamento com Christine Hoffman, a família Hoffman tem dois extremos, ou pessoas com cabelos extremante escuros ou extremante claros, Christine parecia um fantasma de tão branca, seus cabelos muito loiros e olhos de um azul quase branco, quando digo que Hans era meio sádico é disso que me refiro, ele nunca teve um gosto muito relevante para mulheres, sua explicação era básica. "-Gosto de ter coisas caras em minha coleção." - mas isso não serviu para nada, seu irmão John zombava e ria por horas devido a sua escolha já que Joceline era muito mais atraente, mas era velha de mais para Hans. Certo dia ele havia acabado de deixar Christine em casa quando Vans apareceu antes dele ir embora, lhe ofereceu um charuto e lhe deu o seguinte conselho. "- és esperto demais para ficar preso á uma ancora...- ele lhe entrega um charuto- eu gosto de você meu filho, mas não recomendaria uma mulher como Christine..." Hans terminou com ela na manhã seguinte, ela chorou por meses e pedia para voltar até que aceitou se casar com seu primo David, com a esperança de que no dia em que acontecesse seu casamento ele a impedisse, mas nada aconteceu e na noite de núpcias ocorreu um boato de que Christine havia quebrado um vaso na cabeça do marido. Quando chegaram na mansão Hans e Christoff foram recebido por todos, eles estavam na frente da casa com seus olhares de reprovação de julgamento, só de olha-los Hans já tinha desvendado o caso, ele podia simplesmente falar o que havia acontecido, mas ele precisava de provas, ele já tinha desvendado tudo apenas de olhar para Charles, ver o suor de Haron escorrendo pela sua longa testa e a tristeza nos olho de Joceline. De fato ter descoberto tudo de primeira fez Hans desanimar, ele podia simplesmente falar de acabaria o caso mas ele teve uma brilhante ideia, ele olhou para seu sobrinho e sorriu, achou uma boa utilidade para ele. -Apresentando o detetive Hans Becker e seu auxiliar Christoff Becker.- eles são apresentados  -Hoffaman's  é um prazer poder vê-los novamente...- Hans fala educadamente- Joceline, Haron, Charles...Christine...- Christine é a primeira a sair da fila ordenada dos irmãos e entrar em casa com a cara fechada- é um prazer revê-la também- Hans sempre soube que Christine o culpava por sua infelicidade e não a culpava, mas mesmo que Vans não tivesse o alertado, ele nunca teria se casado com ela. -Entrem, pelo visto temos muito o que conversar..- Joceline toma a palavra e todos entram Uma sala repleta de cabeças de animais e uma grande lareira com uma pintura de Vans, Hans para por alguns segundos em sua frente, Vans havia contado para ele que naquele dia ele havia comido camarão e lhe deu uma alergia no céu de sua boca e foi impossível ficar parado, coçava muito e a situação o fez rir muito com Evangeline que ainda tinha apenas 4 anos -Saudades meu amigo...- ele pensa com pesar- Pois bem, porque eu estou aqui?- Hans pergunta para os irmãos -Para descobrir quem matou nosso pai..- Charles toma a palavra -Desnecessariamente, ele se matou e ninguém aceita isso...- Christine fala com ódio -Seu pai tinha forças nas pernas, Christine?- Hans pergunta -Não, usava muletas e na maioria do tempo ficava na cadeira de rodas -Me diga Christine, seu pai bebia? -Parou desde que a bastarda o Edgar chegou aqui...- David seu marido tomou a palavra -Cale-se David, mas sim foi assim...- Christine fala sem olhar nos olhos de Hans -Então como um senhor de 78 anos, com problemas nas pernas, e sem gostar de álcool foi parar na adega da família enforcado? - ela ficou em silêncio- ele não tinha forças para subir numa cadeira, que por sinal não havia nenhuma no local,  não tinha qualquer sinal de álcool em seu corpo de acordo com a pericia, e a corda foi perfeitamente amarrada...alguma dedução? -Não tinha ninguém aqui que tivesse algum porque de matar nosso pai, Sr. Becker, se é isto que está insinuando...- Haron fala com desdém -Não? então deixe-me fazer analise ....- ele se sentou na frente dos irmãos que estavam em um sofá e Haron e Christine atrás dele em pé- Vocês nunca pensaram na possibilidade do pai de vocês amar mais Edgar do que vocês? - ele viu o rosto dos 4 se contrair menos de Charles- não existia ninguém que odiasse mais Edgar que a falecida mãe de vocês, acham que ela teria sido a culpada pela morte repentina de Edgar? -Jamais, mamãe não é uma assassina, não era...- Joceline afirma -Não foi o que Evangeline disse...- o rosto de todos ficaram pasmos e de olhos arregalados  -O que aquela menina ousou falar de nossa mãe?- era apenas uma isca, Evangeline estava desaparecida aparentemente , os Hoffman sabiam que logo alguém encontraria o corpo, mas aquelas palavras os fizeram se retrair  -Que ela estava tentando joga-la pela escada, todo mundo acha que foi acidente, mas Virginia queria eliminar a neta da mulher que foi o amor de seu marido...Vão mesmo discordar de mim?- os 4 irmãos ficaram em silêncio -Aonde falou com ela?- Haron pergunta- e quando? -Faz alguns tempos...Inclusive gostaria de falar com ela, nesse exato momento- os irmãos se entreolham -Ela saiu ontem e não a vimos mais...- Christine mentia friamente e Hans riu de seu cinismo   -Suas malas e joias sumiram, pensávamos que ela havia ido embora...- Charles fala baixo e Hans se levanta, agora era certeza absoluta, ele amava estar certo, se ele não tivesse salvado Evangeline certamente ela estaria morta uma hora dessas. - testemunho em particular, tem alguma coisa que não estão me contando- Hans viu respirações ofegantes e pequenas gotas de suor escorrendo, eles planejaram algo contra Evangeline, mesmo que Hans já tenha conhecimento do que aconteceu, tem algo mais profundo e mais obscuro aqui, e ele precisa saber de cada detalhe, porque do adianta contar sobre um crime muito bem elaborado e não contar os detalhes? Que deleite de investigação.- Voltarei amanhã, não saiam da cidade...- ele colocou seu chapéu e seu casaco de plumas e saiu da mansão Hoffman sem olhar para trás
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