Cap28

1437 Words
No dia seguinte Eva e Christoff acordaram cedo, eles ficaram a noite pensando em como conseguiriam pegar o livro do escritório da mansão sem causar alvoroço, eles nem tinham voltado no assunto anterior, eles estavam desesperados pois tio Hans voltaria naquela tarde, e eles não podiam apenas lhe entregar especulações, precisavam de provas concretas e com fundamentos para que na semana seguinte eles conseguissem ir atrás do suspeito antes da leitura do testamento. -Então vamos para o sótão? - Christoff estava atento escutando Eva -Sim, vamos ver os livros que estão lá, podemos ter a sorte de encontrar alguma coisa se não conseguirmos pegar o do escritório, Só precisamos de uma assinatura, uma declaração de i********e, e iremos atrás dele -Porque se estiver certa e Virgínia tiver tido um caso com esse chefe, ele certamente devia fazer declarações com códigos ou diretas mesmo. Não é? -Eu sinto que aquele livro tem algo a mais....por isso você vai pro sótão e eu vou dar meu jeito de pegar aquele livro.- Eva falava determinada -Como você vai fazer isso Evangeline?- ela sorriu -Não se preocupe, mesmo que implorasse eu não diria ...- Aquela conversa terminou e os dois foram com pressa para a mansão e foram recebidos por Jonas -Vai beija-lo de novo senhorita Bailey?- Christoff sussurrava  -Se eu puder, o máximo possível...- Christoff a fuzilou com os olhos -Como posso ajuda-los nessa linda manhã de Outono?- ele falava sorridente- Sr. Becker- ele acena com a cabeça- Srta. Bailey...- ele beija sua mão e Christoff tosse -Como vai senhor Hoffman- Eva comenta -Pensei que já tínhamos saído nessa formalidade toda, Ava.- ele ri  -Bem, ontem terminamos parte da nossa inspeção, Joceline nos deu permissão de voltar hoje para pegar alguns livros de receita que ela emprestou para srta. Bailey. -Os livros da minha avó?  - Sim, a coleção dos livros de culinária, minha prima adora cozinhar, gostos em comum com sua tia que também aprecia -Eu os levo, sei onde está, minha tia saiu, volta só depois da 14:00. Mas considero que não haja problema, venham.- ele começou a subir as escadas -Previa isso?- Christoff sussurrou -Obvio...- ela o olhou maliciosamente- sou sobrinha de Hansal Becker, eu sempre prevejo tudo....- Christoff parou na escada- O que? Você tá perdendo a partida querido...Vamos- Ele não acreditava na audácia da menina e voltou a segui-los. Jonas os fez subir lotes e lotes de escada, na parte de fora da mansão não parecia que tinha tantas escadas assim, Christoff já estava ofegante quando chegaram no último andar onde haviam umas 8 salas pequenas -Aqui é o sótão...- ele fala orgulhoso -Muito organizado, eu diria- Christoff ri  -Esperava um quarto minúsculo com caixas entulhadas?- ele ri- não somos como todo mundo, sr. Becker -Obvio, se todos tivessem 1% da conta bancária de vocês obviamente não haveria mais fome no reino unido....- ele ria -Bem, desse lado temos os pertences pessoais do meu avô, ao lado lembranças do meu tio Haron, do meu tio Charles e no fundo - ele suspira- do meu tio Edgar... -Mas eles não morreram, quer dizer não todos, porque tem esse memorial? -Lembranças da infância, basicamente um lugar para as próximas gerações conhecerem os antepassados - Eva olhou de longe a porta do pai, como ela queria sair correndo e ver o que tinha ali, apesar de ser menor do que os dos outros, ainda era do seu pai....- Desse lado, já é da minha tia Joceline, Christine e a minha avó Virginia  -Porque tem uma porta vazia no fundo? -Eu não sei, minha avó que arrumou esse lugar e disse para nunca mexerem na porta vazia, era para ficar vazia, motivos dela, então nunca nos queixamos...- ele pegou a maçaneta da porta dela e abriu - Aqui tem todas as coleções dela, deve ter uns 20 exemplares aqui, e se não encontrar o que procura talvez esteja no escritório... -Muito obrigada Jonas, vou olhar para sairmos o mais rápido possível, não queremos problemas .. -Fiquem a vontade, se os jantares junto não fossem obrigatórios acho que ninguém se veria mais, mesmo morando na mesma casa...- ele ri, Jonas se soltou e começou a falar descontroladamente enquanto Eva perguntava e perguntava, para que Christoff pudesse ler e analisar os livros  -Com licença Jonas, prima olhe essa assinatura que fascinante...-Christoff chamou Eva que deu alguns passos para trás e olhou o livro, a assinatura dizia "Ginny querida, se tu dizes que vens as 15:00 desde as 7:00 ficarei feliz. Cuide-se. -Com amor ...."  -É lindo, quero levar esse...mas mas...-ela olha para  a prateleira procurando algo - Jonas não quero lhe explorar, mas....- ela faz uma voz triste e Christoff zomba mentalmente  -Mas? -Eu queria um livro especifico e acho que deve estar no escritório, pode arrumar pra mim?- ele pensou -Se estiver lá talvez minha tia sinta falta... -Por isso que trouxemos a câmera, eu queria algumas receitas especificas, pode consegui pra mim?  -Claro, voltarei rapidamente, e resolveremos isso, nunca tive problemas com a tia Joceline, mas ela odeia que invadam a privacidade dela, mas como ela lhe ofereceu não terá problemas, volto em 5 minutos.- ele foi rapidamente. -5 minutos pra descer um lote de escadas né?- Christoff zomba- Evangeline que atuação foi aquela?- ela riu -Cale-se e veja quando ele volta -Porque? -VÁ...- Ela grita e sai correndo para a porta de Edgar, não tinha muitas coisas e aquilo entristeceu o coração de Evangeline, ela viu uma mala queimada, era a mala que ele tinha levado no dia do acidente, lágrimas invadiram seu rosto mas mesmo assim abriu a mala com cuidado, tinha algumas roupas e uma pequena maleta dentro dela -O que será que é isso? - ele pegou sem excitar e colocou em sua bolsa- Espero que seja pra mim papai....- ela fechou a mala e cheirou um dos casacos favoritos dele, ainda por sorte tinha seu cheiro, a saudade apertou. -Ava já achou outro livro?- Christoff grita e ela entende que Jonas voltava  -Já estou voltando....- ela deixa tudo como estava e fecha a porta voltando para o estande de Virgínia- Não achei...- Jonas aparece com um livro nas mãos- AH ENCONTROU -Corra, as empregadas disseram que minha tia está voltando mais cedo -Certo...- Evangeline começou a tirar as fotos rapidamente e com cautela para Jonas não ver ela olhou no inicio do livro e dizia " Meu amor, espero lhe encontrar em outra vida, na qual fiquemos juntos. Um dia vingarei o que seu marido fez para a nossa menina. Eu te juro. Eu te amarei para sempre. - Marco Hernandes Lopez"- ela arregalou os olhos e tirou duas fotos correndo do livro e logo em seguida o fechou- Pronto Jonas, ponha no lugar e vamos embora...- ele concorda e os três descem as escadas com pressa  Jonas entrou no escritório e Christoff e Eva saiam discretamente com um livro de disfarce na mão, e assim que abriram a porta Joceline os encontrou -Senhorita Ava, pelo visto veio pegar o livro...- ela era gentil -Sim senhora, Jonas foi muito gentil e nos levou até lá, eu estava procurando esse aqui, lhe devolvo assim que copiar algumas receitas- Joceline sorriu -Pode ficar, acredito que minha mão não irá sentir falta- ela brinca -Muita generosidade, muito obrigado. Agradeça ao Jonas novamente ele foi muito receptivo  -Claro que direi, tenham uma boa tarde.....- ela entra e os dois entram na carruagem -Diz pra mim que conseguiu...diz pra mim...- Christoff implorava -Olhe...- ela lhe entrega a foto e ele fica pasmo  -"Um dia vingarei o que seu marido fez para a nossa menina."- ele repetia - Ava que menina?  -Na minha intuição...quando alguém chama uma menina assim, é quando se refere a filha.... -Ele matou seu avô por alguma coisa que ele fez para a filha dele? -Não Christoff, Marco Hernandez matou meu avô porque ele fez alguma coisa com a filha dele...- ela pausou- com a Virgínia....Meu pai não era o único bastardo dos Hoffman.- os dois se olharam -E se a Virginia mentiu?- Christoff falou- e se ela se livrou da criança e botou a culpa no marido para que Marco não viesse atrás dela. Porque pelo visto isso era uma dedicação de término  Meu amor, espero lhe encontrar em outra vida, na qual fiquemos juntos." E se ela se arrependeu da traição e precisava terminar com isso? -Dizendo que meu avô se livrou da menina e a ameaçava a vida dele, ou a dela....- ela parou por um minuto -O forçando a se afastar mas jurando vingança.... -Senhorita Bailey, desvendamos o caso.- Christoff sorria - Vamos falar pro meu tio e vamos atrás desse Marco.
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