The Deadly Kiss

chapter 5

Harry conseguiu se manter longe da Mansão Riddle pelas próximas três noites, mas foram as noites mais difíceis que ele já teve que passar, porque era como se sua alma tivesse sido pega em um anzol de pesca e a Mansão estivesse puxando a linha e tentando puxá-lo para si mesmo. Era a quarta noite consecutiva e ele ficava se revirando na cama. Ele chutou as cobertas e agarrou os lençóis enquanto sua alma parecia que estava sendo puxada de seu corpo. Desejando respirar, ele fechou os olhos com força e tentou pensar em qualquer coisa, exceto na Mansão e no homem no caixão.

Mas sua mente tinha vontade própria e ele não conseguia tirar as imagens da cabeça. Ele não estava mais com medo. Sua curiosidade tinha se tornado mais sombria e se transformado em fascinação mórbida. Seria tão fácil ceder ao que ele estava sentindo e voltar, mas o que quer que o estivesse puxando era puro m*l e ele não queria ceder.

Na sétima noite, ele estava totalmente sem fôlego. Foi como se alguém tivesse tapado sua boca e nariz com a mão e cortado seu suprimento de ar. Ele lutou silenciosamente na cama, lutando para respirar, chutando os pés, mas a pressão em seu suprimento de ar não diminuiu. Era isso. Ele sempre soube que a curiosidade seria a sua morte e estava certo. Não, ele não podia morrer ... ainda não ... não assim ... ele tinha tanto pelo que viver ... De jeito nenhum ele morreria e deixaria todo o dinheiro para o tio.

Tudo bem ... Tudo bem ... Ele voltaria. Ele voltaria para a Mansão. Assim que ele pensou nisso, a pressão cedeu e ele inspirou vários goles de ar. Caramba! Ele balançou as pernas para fora da cama, agarrou a tocha e vestiu a jaqueta antes de sair furtivamente de casa e invadir a Mansão. Isso tinha que acabar. Ele estava tão farto disso.

Ele ficou totalmente furioso quando entrou na cripta escura. Ele caminhou direto para o caixão e viu o homem morto pacificamente ou vampiro adormecido ou o que diabos ele era e a visão o deixou nervoso. Ele cerrou os punhos e rosnou,

"Eu não tenho ideia de quem ou o que diabos você é, mas você tem que parar de fazer o que quer que esteja fazendo comigo e me deixar em paz."

Ele ficou tão furioso que se afastou do caixão e chutou a parede várias vezes para se livrar da frustração. Quando seu pé começou a latejar de dor e sua respiração ficou difícil, ele deslizou para o chão e falou com todo o ressentimento que conseguiu reunir,

"Você não pode simplesmente sufocar as pessoas para que venham até você e acabem com sua maldita solidão. É isso que os loucos fazem."

Ele desligou a tocha e fechou os olhos. Ele estava totalmente exausto e a falta de sono o estava dominando. Ele descansou a cabeça contra a parede e respirou fundo,

"Eu não entendo qual é o seu problema. Quero dizer, você não está vivo, então você claramente não é humano, embora pareça um, mas também não está morto, então estou supondo que você é um vampiro ou alguma outra criatura da noite. Talvez você possa até ser um lobisomem, mas eu vi que os lobisomens são peludos mesmo em suas formas normais e eles não se vestem da maneira como você se veste. Então, vampiro se encaixa em você. "

Ele abriu os olhos e olhou para o caixão. Ele meio que esperava que o homem ou vampiro ... droga ... o que quer que ele fosse se levantasse e falasse com ele, mas o silêncio na cripta permaneceu imperturbado e Harry começou a falar novamente,

"Eu gostaria de saber seu nome, já que é tão frustrante que eu não sei como chamá-lo na minha cabeça. Você não é um homem ou um cadáver e eu não tenho certeza se você é mesmo um vampiro. Eu apenas saiba que você está vivo, embora seu coração não bata e sua pele esteja fria como o gelo. Você está vivo. "

Harry bateu a nuca contra a parede suavemente e assobiou uma melodia para preencher o silêncio, logo ele estava estalando os dedos e cantarolando enquanto a música tocava em sua cabeça. Quando ele percebeu o que estava fazendo, ele se acalmou e caiu na gargalhada histérica,

"Eu estava te chamando de louco há alguns minutos e agora olhe para mim. Aposto que você está rindo loucamente."

Ele puxou os joelhos até o peito e se enrolou para acumular o máximo de calor possível,

"Está muito frio aqui, mas acho que os vampiros gostam do frio e da escuridão."

Harry abriu os olhos e olhou para o escuro,

"Eu me pergunto o que há de errado com você. Presumindo que você seja um vampiro, você deveria estar acordado à noite e sugando humanos, mas você está deitado aqui neste caixão, agora. Eu me pergunto se vampiros realmente existem. Eu me pergunto se você" Ainda estou vivo ou estou imaginando tudo isso. Talvez eu finalmente tenha enlouquecido. Pelo que sei, estou falando com um cadáver ensanguentado em vez de correr para a polícia. "

Suas pálpebras caíram novamente com o peso do sono e ele se enrolou mais forte,

"Vou pesquisar você amanhã. Por agora, só vou ficar aqui por um tempinho. Espero que não se importe."

Ele riu e respondeu sua própria pergunta,

"Claro, você não vai. Você quase me matou para me fazer vir aqui."

Antes que ele percebesse, ele adormeceu contra a parede fria no chão frio, com apenas sua jaqueta para proteção contra o frio cortante.