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Blurb

A doce garotinha do papai

Sarah tem um novo padrasto… e um novo meio-irmão. Os laços familiares nunca foram tão distorcidos.

Nem tudo é o que parece. Não existe ninguém cem por cento anjo ou demônio.

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Episódio 1
DOCE MENINA DO PAPAI Minha mãe vai se casar hoje. Outra vez. Este será o marido número três, e o jantar de treino da noite passada foi a segunda vez que encontrei o seu futuro marido, Paul, e seu filho. E devo dizer: não entendo. O homem é lindo. Falo de uma beleza digna de um deus. Ele é loiro, de queixo quadrado, nariz reto e bonito como um viking. O seu cabelo é curto e há cabelos grisalhos nas pontas das têmporas, mas ele é o tipo de quarenta anos de quem as mulheres reclamam, dizendo que não é justo que os homens fiquem mais bonitos à medida que envelhecem. O seu filho é uma versão idêntica dele, mas m*al olhei para ele. Francamente, ele deve ser um idio*ta que fo*de tudo que se mexe com o quão atraente ele é aos vinte e quatro anos, certo? Além disso, ele é médico. Bem, pelo menos, um médico em formação. Em seu pai, a beleza teve tempo de envelhecer e se estabelecer fabulosamente, como um vinho requintado. Era muito mais atraente. E o homem vai se casar com minha mãe. Minha mãe também está na casa dos quarenta. Mas enquanto o Sr.Winters passa seus anos como um dos deuses mencionados, a minha mãe os passa como... bem, como posso dizer? Digamos apenas que a minha mãe é uma rainha da beleza envelhecida cujas três tentativas de cirurgia plástica nada mais fizeram do que torcer e esticar a sua pele bronzeada e curtida para transformá-la em um simulacro de uma boneca Barbie ligeiramente derretida sob efeito de metanfetamina. Ok, ela não usa metanfetamina. Sua droga preferida é a cocaína. Ela nunca conseguiu ter um emprego de verdade por causa disso. Você entende o que eu estou dizendo? Ela é uma verdadeira viciada, que finge ser perfeita. O Sr. Winters é chefe do departamento de oncologia de um prestigiado hospital de Boston. Então, novamente, o que dia*bos ele está fazendo com minha querida mamãe? — O que você fez com esse vestido? Mamãe me pergunta ao entrar no camarim da igreja. Eu sei, uma igreja. E ela está vestida de branco. As ironias deste dia nunca terão fim. Eu a olho de cima a baixo. Ela conseguiu usar um lindo vestido Vera Wang. Ela mencionou ontem à noite que era um vestido verdadeiro de Vera Wang cerca de dez mil vezes, ignorando completamente o fato de que ela conseguiu comprar um vestido verdadeiro de Vera Wang por causa da riqueza do seu futuro marido ou talvez influência do seu antigo sobrenome. Não tinha nada a ver com nada que ela tivesse feito. Ser uma das famílias mais antigas de Boston ainda traz alguns privilégios, embora estivéssemos quase falidos. Bem, não mais, agora que mamãe ia se casar com o Sr. Winters. Ele é bonito e também rico. Novamente, o que ele está fazendo com a mãe? — Só modifiquei um pouco para que se ajustasse melhor. Eu olho para minha mãe no espelho, ela aperta os olhos. — Cabia em você do jeito que estava. Eu franzir a testa. — Mas estava folgado e solto na minha barriga. Sem falar na gola alta que quase me sufocou. Mamãe olha para mim como se quisesse dizer "e daí?" — Mandei fazer sob medida para que te servisse bem. Ela solta um bufo frustrado. — A ideia do vestido de dama de honra é que ele seja feio para não ofuscar a noiva. Nossa, você não sabe de nada? Declara ela, levantando as mãos. — Você não pode ser a minha dama de honra vestida desse jeito. Já é r**m o suficiente eu ter uma filha de dezenove anos. Ela balança a cabeça. — Eu ainda digo que você deveria ter sido a m*aldita florista. De qualquer forma, Marla terá que ocupar o seu lugar e você poderá ir para o final da fila. Eu olho para baixo e olho para o vestido. — Não é exatamente... Faço uma pausa, sem saber o que dizer por um momento. Ela escolheu o tom de laranja menos atraente que já tinha visto e que certamente combinaria com o tom de pele de qualquer pessoa, independentemente da etnia. Tentei me maquiar da maneira mais natural possível e prendi o cabelo castanho, mas não dava para ignorar o quão horrível era o vestido que cobria o meu corpo. Mamãe estala a língua. — Este é o meu dia especial, Sarah Elizabeth, nem pense em começar. Suspiro e dou um passo para trás. — Claro, mãe. O que você quiser. É o caminho de menor resistência. Na minha vasta experiência, sei que é a maneira mais fácil de resolver conflitos com a minha mãe. — Agora vá encontrar todas as meninas e diga a Marla que ela é minha nova dama de honra. Troque as suas flores pelas dela e certifique-se de que estão todas em seus lugares. Sigo em direção à saída. Em vinte minutos, as outras doze... Sim, doze, damas de honra e eu, junto com os padrinhos correspondentes, nos encontramos encurralados no saguão da igreja. Ou são chamadas de senhoras matronais neste momento, considerando que são todas amigas da minha mãe e a maioria se divorciou pelo menos uma vez e outras várias vezes, como a minha mãe? Apenas algumas mulheres tiveram a mesma ideia que eu e alteraram seus vestidos. Bem, todas nós parecemos ridículas, mas os outros parecem absolutamente horríveis com o tecido cor de sorvete laranja brilhante cobrindo os seus corpos. — Está pronta? Dominick, o meu futuro meio-irmão, me pergunta. Ele estende o braço e me dá um sorriso brilhante. O seu cabelo dourado brilha com a luz que entra pelo vitral acima. O seu cabelo é mais comprido que o do pai e cai nas laterais da testa, no estilo desgrenhado de um surfista californiano. Ele é bonito, não posso negar. Eu sorrio para ele, mas você já ouviu aquele ditado que diz que alguém sorri, mas o sorriso não chega aos olhos? Sim, o meu sorriso é como um desses: patenteado, decorativo e perfeitamente superficial. É o que sempre utilizo neste tipo de eventos os que me arrastam de vez em quando. Mais do que tudo por causa do nome e do “dinheiro antigo” do vovô, ou por causa do desespero da mamãe para ser incluída em círculos importantes. Ter uma filha que ela pudesse acompanhar e apresentar visivelmente à sociedade de Boston ajudou a cobrir um pouco do fedor de ser uma mulher desesperada que havia sido usada três vezes. Mas aqui estava mamãe, vivendo os seus dias de glória novamente. Ela era uma esposa novamente, embora o seu marido fosse agora mais bonito do que ela. Especialmente porque o Sr. Winters na verdade tem outras qualidades além de ser tão bonito. A música do órgão começa a tocar. — Desculpe, não sou mais a dama de honra. Ignoro o braço estendido de Dominick e aponto para Marla, uma mulher barulhenta com cabelos ruivos brilhantes que suspeito que mamãe tem como “melhor amiga” porque ela a faz parecer muito mais bonita e magra em comparação. — Aquela é a mulher que você vai pegar pelo braço. Espero que se divirta.

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