— Não tem problema. Podemos esperar ou fazer o jantar juntos. O que preferir.
Nem nos meus melhores sonhos imaginei que me sentiria tão... realizado estando casado. Sempre me desfiz da ideia de um casamento, não tinha intuito algum em me casar, tampouco possuía vontade. Pensava que eram apenas negócios na maioria das vezes e, nas outras, uma forma de enrolar uma coleira em meu pescoço. Mas não era nada como eu pensava, ao menos não com Ana Lúcia.
Era divertido, genuíno e explosivo.
E eu gostava de cada segundo, apreciava o momento em que chegaria em casa e a encontraria.
Minha esposa carregava mentiras, escondia algo de mim, que eu logo descobriria, mas nem isso era o suficiente para apaziguar o brilho que eu sentia por estar casado com ela.
— Eu quero que você faça macarrão para mim.
