Ele nem esperou para me ouvir. Ma*ldito Gromov. Mais uma vez ele exauriu toda a minha alma. A consciência da situação bate forte. Volto para o quarto como se estivesse em câmera lenta. David está esperando na porta. — Natacha, o que está acontecendo aqui? O que aconteceu com você? Ele pega a minha mão com preocupação. — Nada, por favor vá embora, só não quero ver ninguém. — Vamos jantar, Natacha. Está uma noite tão maravilhosa. De forma amigável, ele passa a palma da mão por cima do meu ombro. — Eu não quero. Respondo monotonamente, me contorcendo. — Bem, por que você vai ficar aqui sozinha? Eu não sou seu inimigo. Vamos, prepare-se. E se a princípio a ideia me parece absurda, depois de alguns minutos a indignação silenciosa é substituída pela raiva. Como ele poderia, depois desses

