Andrew se senta à minha frente, apoia os cotovelos nos joelhos e depois passa suavemente as mãos pelos meus ombros, acariciando os meus antebraços. Por causa da dor não consigo pensar em nada, estou esperando há muito tempo pelo toque dele e agora não consigo nem sentir esse momento. — Você precisa ir ao hospital. Vou trazer o carro. Ele se levanta e paira sobre mim. — Não precisa, Andrew! Eu não irei. Olho para ele, com medo incontrolável em meus olhos. — Não discuta, não estou perguntando. Ele diz asperamente e sai do banheiro. Não quero ir para o hospital, tenho medo dos médicos a ponto de desmaiar. Quando criança, qualquer ida ao hospital terminava em histeria universal. Mais tarde, minha mãe começou a convidar Robert, nosso médico de família, para ir até a nossa casa. Andrew r

