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1444 Words
?Jack: Ajeito minha mulher no meu colo, tomando cuidado para que sua cabeça não tombe de vez para trás e machuque seu pescoço. —Leve o carro para a garagem Mark.—Ele somente assente com a cabeça e vai até o meu carro que se encontra com a porta aberta. O caminho até o nosso quarto é rápido. A coloco com calma na cama, e paro alguns instantes a analisando bem. É linda, delicada, e minha. Ela parece cansada. Começo retirando seus saltos, depois o vestido, e por último uma presilha que ela usava para segurar algumas mechas de cabelo. Durante o processo, ela acaba despertando do seu sono, e me olha com carinho. Ela sabe que mexe comigo quando me olha dessa maneira. Algo dentro de mim se aquece. É diferente. Essa mulher me faz sentir coisas que eu jamais pensei que fosse possível. —Durma.—Passo a ponta dos dedos por seu rosto.—Descanse um pouco. Quando acordar, daqui algumas horas, você toma um banho. —Vai deitar comigo?—Faz um biquinho que a deixa ainda mais adorável. —Quer que eu me deite com você?—Começo a tirar as minhas roupas. Não durmo usando nada mais que uma cueca. Isso quando não durmo pelado. —Sabe que eu amo dormir no calor dos seus braços.—Sorri linda.—Quero que me abrace . Junto nossas roupas, num lugar separado, e me deito na grande cama, que nos abriga perfeitamente. Imediatamente ela vem para meu peito, jogando as pernas sobre as minhas. Meus braços vão para sua cintura, e meu rosto em seus cabelos. É assim quase todas as noites. As vezes também dormimos de conchinha. Mas eu não gosto muito. Não consigo mamar com ela de costas. —É tão bom ficar assim com você.—Beceja, se ajeitando. Segura meu braço, e diz com voz doce e sonolenta.—Vem, pode colocar na boca. Sei como gosta de dormir assim. Abaixo um pouco meu corpo, e não demoro a capturar um dos seus m*****s nos meus lábios. Eles estão tão suculentos, ainda mais gostosos que antes. Creio que em breve meu leite estará saindo dele. —Eu te amo.—Beceja, com os dedos nos meus cabelos. Toda vez que ela diz essas três palavras, meu coração se acelera. Quando estamos juntos, ela sempre faz questão de dizer o quanto me ama, enquanto olha nos meus olhos. Quando a faço gozar de tanto prazer, ou quando se despede de mim. Ela se declara pra mim a todo momento. E eu me sinto um bastardo filho da p**a por amar saber disso. Não sei se a amo. Não sei o que é o amor. Me dando um último beijo na testa, ela fecha os olhos se entregando ao sono. Continuo mamando, ouvindo sua respiração ficar cada vez mais lenta. Minha bonequinha tem se tornado alguém muito especial pra mim. As vezes eu saio quando ela ainda está bem sonolenta. Temos noites quentes, onde eu a faço minha de uma forma bruta que ela adora. Não é todos os dias que conseguimos um sexo matinal, que é gostoso. Quando tenho um dia de cão, é só voltar pra casa, ser recebido por ela que tudo vale a pena. Os sorrisos. Os suspiros de prazer. O carinho que eu recebo. Eu amo tudo dela. Amo ainda mais a forma como ela consegue me deixar feliz com tão pouco. Odeio quando ela começa com seu complexo de inferioridade. Acontece principalmente quando alguma mulher precisa vim até aqui, ou quando vemos a vagabunda da Mollie do outro lado. O bullying que sofreu durante anos, a fez muito m*l. Ela não sabe como consegue deixar um homem maluco, assim como conseguiu fazer comigo. Aquele corpinho magro, que eu toco todos os dias, consegue me convencer de tudo. Ela pode arrancar tudo de mim, enquanto estamos na cama. Ela andava preocupada com os pais. E eu tratei logo de resolver o maior problema. Ela quis espernear, negar, mas não houve jeito. Comprei a casa para os pais dela. Foi mais um presente de "obrigado por fazerem uma filha gostosa e a mandado para Oklahoma". Agora ela não precisa mais se preocupar. Se quiser ter sua independência financeira, cuidar das suas próprias coisas, já tem o dinheiro para tal. Há uma bela quantia na sua conta do banco. Minha bonequinha não se importa muito com dinheiro, e sei que ela teme tudo que o envolve. Na cabeça dela, eu posso achar de se trata de uma interesseira. Até parece. Ela é boa demais pra isso. ••• —Jackzinhk...? Onde você está?—Sinto um arrepio passar pela minha nuca. —Ainda não está pronto para brincar com a mamãe filho? Não seja rebelde, ou será ainda pior para você meu amorzinho. Eu tenho 10 anos. E vivo nesse inferno constante. Apanhando, sendo torturado. E não quero contar para o papai. Ou ele a matará. Apesar de toda a merda, ela ainda é a porcaria da minha mãe. Não queria ser responsável pela morte dela. Mas bem, agora parece que eu já não me importo tanto se ela morrer. —Ora. Aí está você.—Me encontra. Eu não me viro, continuo a fazer o que estava fazendo. Ela não consegue ver o que é. Meu corpo bloqueia sua visão. —Eu trouxe algo a mais para brincar com você hoje.—Ouço o som de algo estalar. Um chicote. —Verdade?—Solto um riso sádico. Tudo que eu passei com ela, serviu para me fortalecer. Eu serei um bom líder, saberei suportar dores profundas. Ela me ensinou isso. E papai também diz que sou alguém forte para a minha idade. Querendo me destruir, ela me ensinou. —Claro.—Ouço o chicote estalar mais uma vez.—Retire a blusa ,deixe as costas à mostra. Finjo que não escutei, e continuo limpando o meu mais novo brinquedo. Está lustrado, brilhando, reluzente. A prata a deixa ainda mais bonita. Eu ganhei do meu pai, e agora não ando sem ela. —Não está me ouvindo Jackson?—Agora ela grita.—Vejo que não vai me obedecer. Farei você tirar a força. E antes que ela possa dar mais um passo, me viro para ela, com minha belezinha em punho. Sorrio sombrio, quando vejo ela recuar alguns passos e erguer as duas mãos, pelo susto. —Não esperava por isso, mamãe?—Debocho.—Volte de onde você veio. Não quero usar meu mais novo brinquedo agora. —i*****l. Eu sei que você não tem coragem para usar isso.—Quando ela termina de dizer, usando deboche, eu miro no lado do seu rosto e atiro. A bala passa a centímetros dos seus cabelos.—Você vai matar sua mãe, imprestável? —Ainda tem dúvidas?—Dou mais um tiro, só que agora no chão.—Vá embora, e não perturbe mais a minha vida. —Era para eu ter te abortado quando tive a chance.—Despeja.—Você não é digno de nada. Só merece pena Jack. Ninguém aqui ama você. Seria um favor, se morresse de uma vez. —Meu pai me ama. É por isso seu ódio todo. Ele não sente nada por você.—Sorrio, balançando minha arma.—E quando seria descartada, resolveu engravidar mais uma vez. —Ninguém ama você. —Ela gargalha, ainda segurando o chicote. —Eu não preciso de amor.—Disparo mais uma vez, e ouço ela gritar. Abro os olhos, varrendo o lugar. Minha respiração está ofegante. Essas merdas de lembranças gostam de voltar a tona durante meus sonhos. Já havia alguns dias que eu não não os tinha. Aquela maldita ainda segue me perseguindo. Vagabunda que não me deixa em paz. —Jack...—Minha bonequinha se vira na cama, vindo deitar no meu peito. Seus cabelos acabam parando no meu nariz, mas nada que me sufoque. —Shhh... Volte a dormir.—Acaricio seus cabelos. Ela vai relaxando, e volta a dormir. Abraço o corpo de Ellie, como se ela fosse a minha tábua de salvação. Mas de alguma forma, ela é. Ellie desperta coisas em mim, que jamais pensei que fosse possível. Não sei se é amor, não sei dar nome ainda. Pretendo descobrir em breve. Eu preciso. Minha bonequinha pode cansar de amar sozinha, e decidir ir embora. Eu sou egoísta de mais para deixá-la ir para longe de mim. Nunca permitirei. Agarrando apertado o corpo dela, sentindo seu cheiro e seu claro, eu fecho os olhos para voltar a dormir. Ela é tudo de bom que eu tenho e tudo que eu quero.
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