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1469 Words
?Jack: —Eu vou precisar te ameaçar para você ficar quieto enquanto eu faço o curativo?—Minha mulher reclama, tentando manter a minha perna quieta.—Estou quase desistindo Jack. Sério. —Já disse que fazer esse curativo é perda de tempo.—Ela me olha ainda mais brava.—Sarou, estou pronto para outra. —Não fala isso Jack. Não quero nem imaginar você levando outro tiro.—Vejo quando os olhos da minha princesa se enchem de lágrimas. Que merda. Odeio vê-la chorar. Não sei como agir e nem o que falar. —Eu senti tanto medo.—Soluça. —Não chore princesa.—Toco sua mão.—Prometo que você não passará mais por esse tipo de situação. Me desculpe por fazer você passar por isso. Ela tinha uma vida pacata antes de me conhecer. E eu sabia que com nossa relação , ela se tornaria um alvo. Ela é frágil, e precisa de proteção. A partir de agora, terá segurança 24 horas por dia. Os melhores que conseguir recrutar. Não quero nem imaginar ela se ferir por minha causa. —Eu não queria chorar.—Faz um bico fofo.—Não sei o que anda acontecendo comigo. Meus hormônios estão a flor da pele. —Tudo bem.—Seguro o sorriso. Sei bem o motivo dessa mudança de humor dela. As crises de choro do nada, a raiva que sente de mim de vez em quando. Minha mulher carrega o meu bebê. O nosso bebê. —Me dá um abraço.—Ela pede. Sorrindo, subo na cama e a envolvo nos braços. Depois de tudo que aconteceu. Tivemos que fazer uma limpeza ainda maior nas redondezas. Os tubarões foram enterrados em qualquer lugar, os homens que trabalham para mim foram cuidados num hospital específico. Tivemos que mudar de casa. A antiga está em reforma. Todos os móveis serão mudados. A casa fica ainda no mesmo condomínio, um pouco mais a frente, numa outra rua. É menor, foi minha mulher mesma que escolheu. Estou dando um jeito para que a reforma acabe o mais rápido possível. Não posso ficar numa casa sem um lugar seguro para ela. Ellie foi levada a um hospital, só para uma consulta rápida. Eu também tive que ir, pois ela insistiu muito. Fizeram uma limpeza no meu ferimento e um curativo. —Eu te amo.—Ela sussurra.—Estou tão emotiva. Te chateia não é? —Não, claro que não.—Sei que vou precisar me acostumar com essa mudança repentina de humor. Ficará ainda mais frequente com o avançar da gravidez.—Depois de ontem, não consigo ficar chateado com você. Estava morrendo de saudades de ter a minha mulher nos braços. Ontem foi uma noite quente para nós. A tive nos braços por horas a fio. Estávamos sedentos, matamos a saudades que estávamos sentindo. Ela estava tão entregue, pedia por mais, chamava por mim. Eu controlei a minha força, pois não podia arriscar machucá-la. Mas era quase impossível fodê-la com menos força, quando estava prestes a gozar dentro dela. —Eu adorei nossa noite.—Sorri maliciosa. —Tenho que aproveitar enquanto eu posso. —Por que diz isso?—Pergunta confusa. —Seus pais chegarão em breve. Sei que ficará constrangida em t*****r comigo com seus pais por perto.—Eu tenho certeza disso. —Não se for no chuveiro. —As bochechas ganham um tom de rosa mais forte.—Sem muito barulho. —Não gosto quando você segura seus gemidos. Sabe que eu adoro escutá-los enquanto eu maceto você com força.—Fica ainda mais vermelha.—Mas será uma conversa para um outro momento. Eu preciso ir lá embaixo, tenho um assunto urgente para resolver. Eu volto já. —Estou sonolenta agora. Vou dormir mais um pouquinho.—Se deita na cama.—Não dormi muito, e foi por um ótimo motivo. Agora eu preciso repor as minhas energias. —Dorme bem bonequinha.—Beijo a testa dela e a cubro até a cintura. Ela "afunda" em meio às cobertas e travesseiros. —Obrigada meu amor.—Boceja. Me acompanha com os olhos até que eu saia do quarto. Se ela não descobrir a gravidez por conta própria, eu terei de dizer. Espero que ela não queira se afastar de mim quando souber que eu acabei fazendo de propósito. Eu quero muito ter um filho, e com ela. Não quero com nenhuma outra. Lá embaixo, está alguns dos seguranças. Posicionados em pontos estratégicos. Há câmeras de segurança bem equipadas, radares e sensores. Tudo pela segurança pessoal da minha mulher. —Tínhamos algo bom para conversar, mas a sua mãe e sua irmã não quiseram colaborar com a continuação da nossa paz. —Ronan fala quando me vê.—Ligaram diversas vezes, tive que atender. —Desligue.—Ordeno e ele confirma com a cabeça.—Vamos ao que interessa. Quero que as duas se fodam. Já disse que não quero saber de nada relacionado a elas. —Não voltará a acontecer.—Ele fala. No cômodo estão eu, Ronan, Mark e Scott. Scott é hacker. O melhor do nosso esquema de segurança dos computadores. Ganha uma fortuna, para encobrir as minhas falcatruas, descobrir informações, tudo. Ele passou pelos testes, e agora trabalha exclusivamente para mim. Lidera o setor de TI. Está fazendo parte da equipe a 2 anos. Sabe o suficiente de tudo. —Como anda a investigação?—Pergunto enquanto arrumo os dólares em montantes. Estavam jogados sobre a mesa, de uma forma desorganizada.—Descobriam algo que nos ajude a solucionar esse ataque? —Estava empenhado nesse caso.—Scott fala.—Me contaram por cima o que aconteceu alguns dias atrás. Comecei minha linha de investigação numa suposta traição. Eles sabiam que Jack O'Hara estava fora, souberam criar uma distração, enquanto fizeram o ataque simultâneo. —Algum segurança poderia ter nos traído?—Mark pergunta. —Não acho que seja um segurança. —Você sabe de algo. Não enrole. Fale de uma vez. —Com a ajuda de mais três, averiguamos os vizinhos. Querendo ou não, eles sabiam sua rotina. Foi aí que descobri algo bem interessante e que despertou meu interesse.—Scott sorri entusiasmado.—Mollie Atkinson fez uma ligação suspeita para um número, que descobrimos ser de um dos homens que morreu aqui. Com o celular do morto em mãos, vimos trocas de mensagens entre os dois. Ela acabou dando informações que favoreceram o ataque. E por sorte, foi m*l sucedido. —Aquela vagabunda.—Bato na mesa com força, fazendo alguns dos objetos caírem no chão.—Tive consideração pelos pais dela durante todo esse tempo. Mas agora isso eu não vou fingir que não aconteceu. Quero a cabeça daquela vagabunda pra ontem. Numa bandeja de ouro, aquela v***a. —E há algo que possa despertar ainda mais a sua ira chefe.—Scott ajeita o óculos mais uma vez.—Há uma mensagem repetitiva nas conversas. Ela deixa claro sua exigência para os inimigos. Quer a certeza de que Ellie Atkinson foi morta de uma forma brutal no atentado. É esse o preço que ela pede por ter ajudado. Não é dinheiro, joias, nada valioso. —A tragam aqui. Eu farei o servicinho sujo dessa vez. A matarei com minhas próprias mãos.—Ordeno.—Você Ronan, a traga até aqui. —Não será difícil convencê-la a vim. E dando um aceno, ele se retira. ••• A forma como Mollie sorri para tudo, chega a ser ridícula. Ela entra no meu escritório radiante. Ao me ver, ajeita os cabelos e as roupas, deixando o decote ainda mais exagerado. Sinto repulsa só em olhar para ela. Como pode achar que eu trocaria a minha mulher por isso? —Mandou me chamar Jack?— p**a. —Tenho algo para te falar, e depois para te propor.—Ela se anima ainda mais. —Não sei o que é, mas vindo de você eu aceito tudo.—Mexe mais na roupa, e um dos s***s salta para fora.—Sabia que você iria enjoar da sem sal, e me chamar. —Vou te mostrar uma coisinha antes de tudo.—Aceno para Mark que entende. Ele pega um tablet, e me entrega.—Veja só que coisa linda. Viro para que ela veja, e a reação é impagável. Ela grita e tampa os olhos. —Gostou de ver seu amiguinho assim?—Na tela está a foto do homem que negociou com ela. Só que ele está com a cabeça decepada, olhos abertos e com manchas de sangue.—Pois bem, em breve sua mãe também receberá uma foto sua igualzinha. —Por que me chamou aqui?—Ela murcha na cadeira. —Pensou que não ia ser descoberta sua vagabunda? Minha paciência com você acabou.
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