bc

Protegida pelo meu padrinho

book_age18+
2.6K
FOLLOW
49.1K
READ
forbidden
family
HE
badboy
brave
blue collar
bxg
sassy
villain
like
intro-logo
Blurb

Dante tem 37 anos e um passado marcado por sangue e injustiça. Quinze anos atrás, foi preso por um crime que não cometeu. Ao sair da prisão, deixou pra trás sua antiga vida como empresário de sucesso e se refugiou na favela, onde reconstruiu sua história como um dos chefes mais temidos do morro.Carol sempre viveu cercada por dor e abandono. Após o suicídio do pai, mergulhou numa fuga desesperada das dívidas e ameaças que a perseguiam. Seu caminho cruza com o de Dante de forma brutal — capturada pelos homens dele, ela é levada até o líder que, ao vê-la, sente o mundo girar. Uma marca de nascença em Carol desperta memórias enterradas: ela é sua afilhada desaparecida, a menina que um dia ele jurou proteger.Decidido a cuidar dela, Dante a leva pra casa. Mas o que começa como proteção vira um incêndio incontrolável. Carol não é mais uma criança — é uma mulher linda, forte, e completamente apaixonada por ele. E Dante… bem, ele tenta fugir desse sentimento, tenta manter a distância, se convence de que precisa proteger, não desejar. Mas cada vez que ela sorri, cada vez que ela o desafia com aquele olhar, a armadura dele trinca um pouco mais.Ele tenta resistir. Provoca, testa os limites, se envolve com outras para afastá-la. Mas quanto mais foge, mais se vê preso. Porque Carol não é só parte do passado... ela pode ser seu destino.

chap-preview
Free preview
1- DANTE
LIvro recomendado para maiores de 18 anos, conteúdo explícito!!! Livro escrito em atualização diária, sendo a obra concluída com a publicação do último capítulo e a sinalização de completo pela plataforma. Um pouco sobre a autora: Bruna Mattos, casada, mãe e batalhando para o crescimento da filha mais nova TEA 2. Minha carreira sempre foi focada em romances e os que meu público mais gostam, são no universo de morro. Avisos importantes: Como o universo é morro, traficantes, a linguagem utilizada não é na maioria das vezes o português escrito no dicionário. Mas sim o português falado no dia a dia com suas abreviações de palavras e gírias. Algumas palavras são censuradas pela plataforma, então aparece a primeira letra e ** mais a última letra, exemplo, s**o, seio, quando a autora lembra, ela pode usar o trema sëio e você terá a palavra escrita com uma acentuação não pertinente. Temos uma janela de publicação curta pois conta o horário dá plataforma em Singapura, para termos nossas metas diárias completas, de forma que fazer uma revisão ortográfica antes de publicar, para mim que escrevo em média 4 livros ao mesmo tempo é impraticável. Caso tenham alguma dúvida, ou não entendam algo escrito, podem sinalizar nos comentários do capítulo que eu terei todo carinho do mundo em esclarecer. Eu não escrevo violência doméstica nem tão pouco cenas de estüpro. Espero que gostem de ler um romance diferente que se passa em algum dos muitos morros do Brasil! Lembrando que eu nunca fui em um morro. Então tudo que eu escrevo é fruto da minha imaginação e pura ficção. Livro registrado e com direitos reservados. Capítulo 1 DANTE NARRANDO A cadeia não te transforma. Ela te revela. Revela o monstro que sempre existiu dentro de você. A raiva contida, o ódio engolido, o grito calado. Lá dentro, ou você endurece… ou vira pó. Meu nome é Dante. Já fui empresário. Dono de uma construtora de renome, carro importado na garagem, gravata de seda no pescoço e um copo de whisky caro sempre à mão. Tinha tudo o que o dinheiro podia comprar. E uma mulher que jurava amor eterno. Mas bastou uma acusação. Um corpo. Uma arma que não era minha. E a mentira foi suficiente pra virar meu mundo do avesso. Fui preso por um crime que eu não cometi. Me jogaram no camburão como se eu fosse lixo. Me humilharam, me apagaram, me enterraram vivo. E sabe quem ficou do meu lado? Ninguém. Nem ela. A mulher que dividia a cama comigo, que planejava filhos, que sorria nas fotos e me chamava de “meu amor” na frente dos outros. Sumiu. Desapareceu assim que as manchetes estamparam meu nome. A cela era fria. Fedorenta. Pequena demais pra tanta dor. Mas ali dentro, eu aprendi a sobreviver. Aprendi a calar, observar, anotar cada nome, cada rosto. Fiz aliados. Fiz dívidas. Ganhei respeito na marra e esperei. Esperei o tempo passar. Quinze anos. Quinze anos pra sair e mostrar pro mundo que Dante não morreu. Ele só ficou mais perigoso. Hoje, sou outro. Esqueceram de enterrar direito. E agora, quem pisar no meu caminho… vai sangrar. A cadeia me ensinou muita coisa. A principal delas? Que o abandono dói mais que a sentença. Durante os primeiros meses, eu ainda tinha esperança. Esperança de que alguém fosse aparecer pra me visitar. Um amigo, um parente distante… até aquela mulher que dormia na minha cama e dizia me amar. Mas ninguém veio. A única coisa que aparecia era umas piranhas interesseiras, que vinham me visitar pra transär no dia da visita íntima. Umas que nem me conheciam direito, mas sabiam que aqui dentro eu ainda tinha dinheiro. Me ofereciam o corpo em troca de grana, e como eu era um homem, cheio de raiva e sangue fervendo… muitas vezes eu aceitava. Era o que tinha. A única pessoa que realmente se importou comigo foi a Daniela. Minha comadre. Ela me ligava de vez em quando, perguntava se eu tava bem, mandava cigarro, botava crédito no meu celular quando eu caí aqui e fiquei sem poder mexer no meu dinheiro. Eu sou o padrinho da filha dela, a Carolina. Uma menininha linda que, quando fui preso, tinha só três aninhos. O pai dela? Um zero à esquerda. Vagabundo, um drogado, nunca deu nada pra família. Daniela sempre foi guerreira. Conheço ela desde a adolescência, uma das poucas pessoas de verdade que passaram pela minha vida. Sempre batalhou pra criar a filha, sempre sofreu calada. E eu… sempre ajudei. Mesmo preso, quando eu melhorei aqui, eu mandava dinheiro pra elas. Dava um jeito. Mas depois de alguns anos, ela sumiu. Silêncio total. A notícia veio como uma facada: Daniela morreu. E o desgraçado do marido dela desapareceu com a Carolina. Nunca mais soube da menina. Nem uma foto, nem uma notícia. Nada. Isso me corroeu por dentro. Até hoje me corrói. Mas eu não fiquei parado. Dentro da cadeia, fiz o meu esquema. Fui preso na mesma cela que o Zoio, o dono do morro do Alemão. Um cara linha dura, sangue nos olhos, mas visionário. Nos tornamos parceiros. Irmãos de cela e de guerra. Ele viu potencial em mim, e eu vi nele a porta de saída do inferno que me enfiaram. Investi o dinheiro que ainda tinha. Entrei no corre. Primeiro como investidor. Depois, virei nome forte. Mesmo preso, comecei a subir no sistema. O tráfico me deu o que o mundo aqui fora tirou, o respeito. E eu prometi pra mim mesmo que, quando botasse os pés na rua de novo, ia subir mais ainda. Ia ter o meu próprio morro. O meu nome marcado no asfalto. E ia encontrar a Carolina. Nem que eu tivesse que virar o mundo do avesso. Zoio saiu primeiro. Pegou a liberdade dois meses antes de mim. No dia que ele foi embora, me deu um abraço firme, olhou no fundo dos meus olhos e disse: — Dois meses passam voando, irmão. Quando tu sair, teu lugar tá garantido comigo. Tu é meu braço direito. Meu sangue. Minha confiança. E assim foi, eu fiquei. Contando os dias. Mas não fiquei à toa. Continuei movimentando daqui de dentro. Mantive o respeito, o nome rodando nas quebradas, o dinheiro girando. E quando o grande dia chegou, eu saí com a cabeça erguida e a alma no ponto de ebulição. Saí da cadeia e fui direto pra favela. Não tinha casa pra voltar. Não tinha família esperando com cartaz na mão. O que me esperava era outra coisa. Era barulho. Era respeito. Era o corre. O Zoio cumpriu o que prometeu. Mandou fechar o morro. Me recebeu com baile funk, fogos, churrasco, e o morro inteiro batendo palma quando me viu chegar. Ali, naquele momento, eu soube que o Dante de antes morreu. Quem pisou naquela favela era outro homem. Um nome que ia fazer história. Assim que cheguei, Zoio me puxou pro lado. Olho no olho. — Esse morro aqui agora é nosso. Tu é meu sub. Ninguém acima de ti, além de mim. E o dia que eu cair… tu já sabe. Assenti, sem dizer nada. Porque eu sabia. Sabia que aquele era só o começo. Eu tinha voltado pro jogo. E dessa vez, ninguém ia me parar. As coisas começaram a mudar rápido demais. O morro era do Zoio, mas todo mundo já sabia quem realmente fazia a engrenagem girar. Ele era a cara, eu era o cérebro. E quando as viaturas subiam, era a minha voz que ecoava no rádio. Era a minha estratégia que mantinha o bonde vivo. Mas a guerra… a guerra não perdoa ninguém. Aconteceu numa tarde quente, céu limpo e o ar pesado. A gente já tava sabendo que ia ter operação, o rádio chiando desde cedo. Os vapores avisando que os caveirão tavam posicionando. Mas ninguém esperava o tamanho da invasão. Eles vieram com tudo. O Zoio pegou o fuzil e foi pra linha de frente. Sempre foi assim. Gritava que morria atirando, que não ia correr de polícia. Eu fui atrás. No meio do corre, a fumaça cobrindo a viela e o barulho dos tiros estourando no ouvido, vi quando ele caiu. Um tiro só. Na costela. Caiu de lado, gemendo, tentando levantar. — DANTE! — ele gritou, cuspindo sangue. — MATA ESSE FILHO DA PUTÄ! Eu nem pensei. Olhei pro alto da escadaria onde o cana ainda segurava o fuzil fumegando. Apontei o meu e disparei três vezes. Sem vacilo. Sem piedade. O corpo do policial desabou, e eu fui correndo até o Zoio. Segurei ele no colo, o sangue jorrando, e ele ainda tentou sorrir. — Agora é tudo teu, irmão… — ele sussurrou. — Tu nasceu pra mandar… Morreu ali mesmo. Nos meus braços. No chão da favela. Mas o nome dele… ficou. E o meu subiu. No dia seguinte, o morro todo já sabia: o Dante tinha assumido. Sem eleição, sem cerimônia. Porque aqui não tem democracia. Aqui é quem segura o fuzil com firmeza, quem dá a ordem certa, quem tem coragem pra sujar a mão sem piscar. Foi fodä sem o Zoio. Fodä pra caralhø. Não era só um parceiro de cela, de corre, de guerra. Era meu irmão. O único que eu podia chamar de família naquele mundo podre. A gente dividiu quentinha, baseado, cicatriz. Dividiu dor, plano, conquista. Quando todo mundo virou as costas pra mim, ele foi o único que estendeu a mão. E quando ele caiu naquele beco, sangrando nos meus braços, uma parte de mim morreu junto. Mas não dava pra parar. Não nesse mundo. Não com o nome dele ainda quente nas bocas de fumo. Assumir o morro foi fácil no papel, porque geral me respeitava, e o Zoio já tinha deixado avisado que o trono era meu. Mas por dentro… Por dentro foi o inferno. As decisões, os pesos, a solidão do topo. Cada noite sem dormir. Cada guerra que começou antes mesmo do sol nascer. Cada vez que eu sentava naquela cadeira no alto da favela e pensava: – Se ele tivesse aqui, ia rir da minha cara e mandar eu tomar uma. Porque o Zoio era isso. Sangue quente, sorriso torto, coração fechado pra quase todo mundo… menos pra mim. Ele era a porrä da minha família. E viver sem ele é como viver com um buraco no peito que nunca cicatriza. Mas eu segui. Por mim. Por ele. Pelo nome que a gente construiu junto. E hoje… Hoje o morro é meu. A favela me chama de chefe. O rádio só obedece a minha voz. E quem sobe aqui com má intenção… desce em silêncio ou nem desce. Só que, no fundo, eu ainda sinto falta. Falta de alguém que olhava nos meus olhos e me conhecia de verdade. Porque no corre, todo mundo te obedece. Mas ninguém te entende. Continua ...... Deixem bilhetinhos 📚❤️

editor-pick
Dreame-Editor's pick

bc

De natal um vizinho

read
13.9K
bc

Primeira da Classe

read
14.1K
bc

Sanguinem

read
4.3K
bc

O Lobo Quebrado

read
121.6K
bc

Amor Proibido

read
5.3K
bc

Meu jogador

read
3.3K
bc

Kiera - Em Contraste com o Destino

read
5.8K

Scan code to download app

download_iosApp Store
google icon
Google Play
Facebook