CAPÍTULO 167 CRIS NARRANDO A gente ficou ali no sofá, grudado, como se o tempo tivesse parado. O coração ainda disparado, a boca quente do beijo dele grudada na minha, e eu tentando respirar fundo pra não me perder completamente. Pra quebrar um pouco o clima e também pra disfarçar o nervoso que eu sentia, peguei o controle que tava em cima da mesinha. — Vou botar um filme. — falei, rindo sem jeito. — Senão a gente fica só se encarando. Pelé riu baixo, aquele riso safadø que já me desmontava, e se ajeitou de lado, abrindo espaço pra mim me encolher no peito dele. Coloquei num filme qualquer que tava passando, nem prestei atenção no título. A verdade é que eu não tava nem aí pro que aparecia na tela. O calor do corpo dele do meu lado era muito mais interessante. A mão dele subiu devaga

