CAPÍTULO 103 CAROL NARRANDO Ficamos ali mais um tempo, eu no colo dele, sentindo a água morna aliviar meu corpo, mas no fundo quem realmente me acalmava era ele. Dante parecia outro quando me abraçava daquele jeito, sem pressa de nada. Quando a água já tinha esfriado um pouco, ele saiu da banheira e foi pro quarto, depois ele voltou e passou os braços embaixo de mim e me ergueu devagar. Eu soltei um suspiro, encolhendo o corpo no dele. — Não precisa… eu consigo sozinha… — falei, tímida. — Cala a boca, pequena. — respondeu firme, mas com um sorriso no canto. — Eu vou cuidar de tu. Ele me colocou de pé no tapete do banheiro e começou a me secar com a toalha, cada gesto suave, paciente, completamente diferente do bruto que tinha me dominado antes. Passei os braços ao redor do corpo, env

