Alex Baldoni A médica acabou de nos colocar numa sala privativa e, mesmo com todo o protocolo em ordem, meu peito ainda parece um tambor prestes a estourar. É um momento único e completamente novo para nós dois aqui e no meu caso, eu não posso fazer porrä nenhuma além de ficar ao lado dela. Liane segura minha mão com tanta força que eu não me pergunto de onde vem. É difícil acreditar que vem dela. Liane é tão delicada que é difícil discernir isso. Mas, o fato é que ela precisando de mim, daqui eu não saio. O choro e gemidos dela acabam comigo e a cena não é nada boa de se ver. Confesso que não tinha parado para pensar nesse momento aqui, mas é real e nem imagino como deve ser a sensação. Eu a vejo puxar o lençol da cama da sala, os dentes dela rangem pela dor e começo a vê-la vermelha.

