Flávio Nardini Sentado aqui à mesa do meu escritório, eu seguro uma das fotos da Ivone e há um copo de Rum ao meu lado. Se passa um filme na minha cabeça de todos os momentos que passei com ela e sinto um amargo na garganta por tudo ter sido tão pouco. A sensação é que não vivemos o suficiente e se houvesse uma chance, eu seria capaz de tudo para tê-la outra vez. Ela tinha os cabelos loiros mais lindos, mas diferente da Liane, pois os dela eram mais curtos. Ivone tinha uma pele alva e tão delicada. Era sensível. Qualquer coisa a deixava irritada e o sol era algo que ela evitava por isso. Nessa foto aqui em específico, o sorriso largo dela mostra uma plenitude que eu tive o prazer de conhecer e sinto uma falta sem descrição. O som do riso dela ainda é vivo na minha mente e até hoje, a últ

