2.7

1625 Words

Ária Sinclair O som do despertador me arranca de um sono leve, quase inexistente. O meu corpo ainda carrega o peso da tensão de ontem, daquela reunião que praticamente parou o banco inteiro. Mas, surpreendentemente, hoje eu me sinto diferente. Mais leve, talvez. Mais tranquila. A lembrança do meu chefe Rodrigo me defendendo, elogiando o meu trabalho na frente daquele homem intimidador, me trouxe uma sensação estranha de segurança. Se até ele, que é tão exigente e difícil de agradar, fez questão de destacar a minha dedicação, não há motivo para temer. Não é? Pelo menos... é isso que tento acreditar. Me levanto devagar, vou direto para o banheiro e encaro o meu reflexo no espelho. As olheiras escuras denunciam a noite m*l dormida, mas nada que uma base bem passada não consiga disfarçar.

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