2.14

1514 Words

Dante Baldoni O relógio marca 18h37 quando desço pelo elevador privativo até a garagem do prédio. Meus passos ecoam secos no piso de mármore, ritmados e calculados. O som dos meus sapatos é quase terapêutico. Um lembrete de quem eu sou. De que estou no controle. Sempre. Giacomo já me espera, impecável, com o carro ligado e os vidros escurecidos. Dois dos meus homens, discretos, ocupam o banco de trás. Assim como mandei. — Tudo pronto, senhor. — Giacomo avisa enquanto abre a porta traseira. — Ótimo. — Entro, ajeito o paletó e cruzo as pernas. — Rumo ao Hotel Imperium. O carro desliza pela cidade, cortando ruas, semáforos e o trânsito pesado como se não existisse. A minha mente não descansa. Eu tenho respirado tudo desse caso o dia inteiro e sem pausa. O nome de Steven pulsa na minha c

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