O toque insistente do celular quebrou o transe de Eduardo, tirando-o de suas lembranças dolorosas. Com um suspiro, ele atendeu o telefone, ouvindo a voz de seu braço direito, Perigo, do outro lado da linha.
"Qual é, chefe, já estamos com o estuprador, filho da p**a", disse Perigo, com uma mistura de raiva e triunfo em sua voz.
Um sorriso c***l dançou nos lábios bonitos de Eduardo enquanto ele respondia com frieza calculada:
"Segura ele que já tô chegando, e Perigo, trate ele com carinho."
Sem perder tempo, Eduardo se levantou, determinado a assumir seu papel como Coringa, o rei da favela. Ele caminhou até o quarto, retirando as roupas que não combinavam com sua persona de criminoso impiedoso. Em seu lugar, ele vestiu uma calça jeans rasgada e uma regata preta que realçavam sua figura atlética. Com um gesto rápido, ele colocou seu brinco de diamante na orelha direita, um sinal de sua posição de poder na hierarquia da Rocinha.
Por último, ele pegou sua máscara, feita de um material resistente e confortável que permitia que ele a usasse por longos períodos de tempo. Era sua armadura, seu escudo contra os olhos curiosos e as câmeras de vigilância que pontilhavam a favela.
Descendo até a garagem através do elevador privativo, Eduardo ignorou seu luxuoso Aston Martin em favor de sua moto, uma Yamaha 600 que ele adorava pela liberdade e velocidade que proporcionava. Ele colocou a máscara que cobria metade de seu rosto, encaixou o capacete sobre a cabeça e deu partida na moto, acelerando com destreza pelas ruas da cidade em direção à comunidade da Rocinha.
Enquanto ele se fundia com a escuridão da noite, Eduardo se tornava Coringa, o rei da favela, pronto para impor sua vontade e fazer justiça com as próprias mãos, custasse o que custasse.
O rugido do motor de sua moto ecoava pelas ruas congestionadas do Rio de Janeiro enquanto Eduardo cortava o trânsito com habilidade e destreza. A sensação de liberdade que ele experimentava ao acelerar pelas ruas era indescritível, o vento soprando em seu corpo, seus sentidos aguçados pela adrenalina da velocidade. Ele se sentia vivo, livre das correntes que o prendiam em sua vida dupla.
Finalmente, ele chegou à entrada da Rocinha, passando pelos fogueteiros que guardavam os acessos à comunidade. Com um aceno casual, eles o deixaram passar, reconhecendo-o como o rei da favela. Eduardo subiu pelas vielas estreitas, sua presença imponente fazendo com que as pessoas se afastassem para dar passagem. Seu nome ecoava pelas ruas da Rocinha, e todos sabiam que Coringa havia retornado.
Ao chegar ao quartel-general onde ele controlava toda a comunidade, Eduardo desceu da moto, ignorando os olhares admiradores das meninas da favela que sonhavam em conquistar o título de "fiel", uma posição de destaque ao lado do líder da Rocinha. Ele era frio como gelo, sua expressão impassível enquanto passava por elas sem sequer dar um segundo olhar.
O vapor que guardava a entrada abriu a porta para ele, como se reconhecendo sua autoridade. Eduardo adentrou o local e deparou-se com a visão de um homem jovem, no máximo vinte anos de idade, sentado em uma cadeira no centro da sala. Não havia nada fisicamente prendendo-o à cadeira, mas ele se agarrava a ela como se a simples presença dela pudesse protegê-lo do destino c***l que o aguardava.
Ao ver Coringa entrar, o homem estremeceu todo, seus olhos cheios de terror ao encarar o líder da favela. Ele começou a implorar, as palavras saindo de sua boca em uma torrente de desespero.
"Eu não fiz nada, senhor, juro que não fiz nada", ele suplicou, suas mãos tremendo enquanto ele tentava se explicar diante do implacável Coringa.
Coringa avançou lentamente em direção ao vacilão conhecido como Claudinho, cujo rosto já estava marcado pelo terror. A atmosfera na sala tornou-se densa com a tensão que pairava no ar. Sem qualquer sinal de piedade em seu olhar, Coringa desferiu um tapa violento na orelha esquerda de Claudinho, fazendo com que o som estalasse pelo ambiente.
Claudinho, agora tremendo e com lágrimas escorrendo por seu rosto, sabia que havia ido longe demais dessa vez. Seu nome já fora mencionado em outras ocasiões por delitos menores, mas nada se comparava ao ato repugnante que ele havia cometido contra uma menor na comunidade.
"Senhor tá no céu, p***a", disse Coringa com voz calma, mas carregada de autoridade e desprezo. Sua simples frase continha uma ameaça implícita, uma advertência clara de que o destino de Claudinho estava nas mãos do próprio Coringa.
Claudinho, agora desesperado e com a voz trêmula, tentou justificar suas ações entre soluços e lágrimas:
"Coringa, juro, ela queria, ela pediu, você sabe como são essas garotas, por causa de um trocado", ele implorou, suas palavras soando como uma desculpa vazia diante da gravidade de seu crime.
O rosto de Coringa estava contorcido de raiva ao ouvir as desculpas esfarrapadas de Claudinho, a garota tinha onze anos e era obvio que tinha um grau de deficiência intelectual. Com um gesto impiedoso, ele ordenou:
"Tira as calças dele".
Claudinho, em pânico, continuava a implorar, tentando justificar suas ações desesperadamente. Mas suas palavras caíram em ouvidos surdos diante da fúria de Coringa.
Foi então que Perigo, cuja paciência havia se esgotado completamente, decidiu intervir. Ele sabia a verdade sobre a garota em questão. Ela era a filha do pastor da comunidade e, incapaz de compreender totalmente as consequências de seus atos. A inocência dela era inegável, e a única coisa que ela pedia a qualquer um na comunidade eram balas, pequenos doces que lhe traziam alegria.
Com um olhar de desprezo, Perigo desferiu uma série de chutes em Claudinho, forçando-o a ficar de pé à força. Cada chute era uma expressão da ira reprimida que ele sentia diante da violência que Claudinho havia cometido contra uma inocente.
"Levanta, p***a, fica de pé", gritou Perigo, suas palavras carregadas de indignação e repúdio pela crueldade de Claudinho. O vacilão agora se contorcia de dor, seu rosto encharcado de lágrimas enquanto ele lutava para se manter de pé sob os golpes impiedosos de Perigo.
Enquanto isso, Coringa observava em silêncio, sua expressão dura e implacável, cada vez mais convencido de que a justiça precisava ser feita, custasse o que custasse.
Ponto de Vista de Eduardo:
Eu vejo Claudinho ali, chorando como uma criança assustada. Ele sabe o fim que lhe espera, e não há piedade alguma nos olhos de Perigo enquanto ele aguarda minha ordem. Encaro-o com frieza, sentindo o desprezo fervendo dentro de mim. Por que eles ainda insistem em buscar misericórdia em mim? Eu não sou nada além de pura raiva e ódio, um monstro que se alimenta da dor dos outros.
Com um sorriso de lado, dou a ordem:
"Pega o cabo de vassoura. Ele quer, ele pediu por isso".
Claudinho começa a gritar, implorando para que eu oredene sua morte de uma vez por todas. Eu poderia dar essa ordem imediatamente, mas a garota sofreu, e isso me deixa ainda mais determinado em fazer com que Claudinho pague por suas ações. Ela não merecia o que lhe aconteceu, apenas por ter abordado a pessoa errada em busca de uma simples bala.
Encaro Perigo mais uma vez e ordeno:
"Quando terminar, desova".
Não sinto remorso por minhas decisões, pois sei que estou fazendo o que é necessário para manter a ordem na Rocinha. Viro as costas e saio andando, ouvindo os gritos abafados de Claudinho e os comentários cruéis de Perigo ecoando atrás de mim.
"Soca tudo! Isso, enfia tudo! Ele tá gostando, olha como baba", ouço Perigo gritar, sua voz carregada de satisfação enquanto executa minha ordem com brutalidade. Não há espaço para misericórdia neste mundo onde reina o caos, e eu, o Coringa, sou o rei desse caos.
Enquanto saio para fora, o som pulsante do funk preenche o ar ao meu redor, mas eu não estou no clima para festas. Minha mente ainda está presa no passado, relembrando os eventos que me transformaram em Coringa, o Dono do Morro. Amanhã faz doze anos desde que me tornei quem sou, desde que me tornei Lucas Cori. Ignorando os cumprimentos respeitosos das pessoas que passam por mim, sigo em direção à minha casa no alto do morro.
Meu pai ficaria surpreso ao ver onde eu moro aqui. Minha casa tem dois andares, uma piscina, uma área de lazer - tudo o que um riquinho da alta sociedade prezaria. Adentro a cozinha, abro a geladeira e pego uma cerveja. O dia hoje está difícil, e eu preciso de algo para me acalmar.
Subo até o terraço, onde tenho uma visão panorâmica do morro estendendo-se abaixo de mim, minha comunidade. Não me vejo como o salvador do morro, mas sim como alguém que faz parte dele, para o bem e para o m*l. Eu sou traficante, lido com morte e julgamento, mas também ajudo minha gente quando posso. É assim que as coisas funcionam por aqui. Tento manter as crianças longe do tráfico, e na escola. Não tolero roubo ou estupro, e ajudo aqueles que merecem ajuda.
Mas mesmo com tudo o que faço, sei que não sou um santo. Não acredito que vou para o céu quando morrer. Sei que o d***o estará me esperando, e não tenho ilusões sobre a natureza da minha alma. Eu o abraçarei como um igual, pois sei que ele e eu somos feitos do mesmo tecido de escuridão que permeia este mundo.
Ouço o interfone tocar, mas não me dou ao trabalho de descer para atender. Grito de cima:
"Entra".
No entanto, assim que vejo Joana entrar, me arrependo instantaneamente. Cara, ela é gostosa, não posso negar isso, mas é chata para caramba. Chupava como ninguém, mas é burra, metida a inteligente e feminista. Ela anda sonhando em ser, como dizem por aqui, minha fiel, mas não passa de uma marmita daquelas que a gente come enquanto está quente, porque se esfriar, já era.
Por mais irritante que ela possa ser, Joana tem sua utilidade. O pai dela é aquele maldito polícia corrupto que facilita minha vida. Ele fecha os olhos para as minhas atividades ilegais em troca de alguns favores e propinas. É o típico exemplo de como o sistema está podre até a medula, mas tenho que admitir que ele é útil para manter as coisas sob controle aqui na Rocinha.
Enquanto Joana se aproxima, tento suprimir o desagrado que sinto pela sua presença. Preciso manter as aparências, mesmo que isso signifique tolerar alguém que me irrita profundamente.
Ela sobe até a laje, mas eu continuo olhando para a vista, ignorando sua presença. Então, ela quebra o silêncio, dizendo com uma voz melosa:
"Qual é, amorzinho, não vai dar um cheiro na sua gata?"
Me viro bruscamente para encará-la, a expressão fria e dura:
"Ta chapada, maluca? Quem é amorzinho aqui?" Respondo, deixando claro meu descontentamento com sua presunção.
Vejo o medo se instalar rapidamente no rosto dela, e isso me traz uma satisfação sombria. A tensão entre nós é palpável quando digo, com um tom dominante:
"Já que veio aqui tirar a p***a da minha paz, ajoelha e chupa."
A forma como ela obedece imediatamente me irrita profundamente, trazendo à tona lembranças de minha mãe sempre aceitando tudo do meu pai. Desabotoo minha calça e fico observando enquanto ela me abocanha por completo. Como eu disse, ela chupa muito bem, mas isso não me impede de sentir um profundo desdém por ela e por mim mesmo por permitir que ela tenha esse poder sobre mim.
Agarro seu cabelo loiro tingido, e me enfio com força em sua boca, mas a safada tem uma garganta profunda que é uma delicia, ela chupa com tanta força, que me leva a loucura, colocando a mão no bolso de tras da calça, pego um preservativo, abro com o dente e digo:
“Fica de quatro p*****a”
Ela se apoia na muretinha da laje arrebitando a b***a para mim, coloco o preservativo, e meto com força meu p*u nela, fazendo ela soltar um gritinho, mas não dou a mínima, apenas meto mais fundo e mais forte, mas Joana, não é do tipo que fica no atraso, ela mesma usa os dedos para esfregar seu c******s enquando eu meto e dou palmadas em sua b***a e a safada ainda goza primeiro que eu, mas eu vou logo em seguida.