Raptada

968 Words
Eu dei o tapa com tanta força que minha mão ficou ardendo um pouco e só então me dei conta do que realmente havia feito. Ele: porque fez isso!? Ficou maluca!? Ele me encarou, confuso, com a mão pousada no lugar onde tinha levado o tapa. Mas logo, assumiu um olhar furioso e lascivo, que fez eu ficar com medo dele. Eu: eu…eu…me desculpe! Ao dizer isso, tentei sair de perto dele, mas ele me arrastou com força pelo braço, me fazendo ficar grudada ao seu peito forte. Ele: vou te ensinar a ter boas maneiras… Nesse momento, um segurança do cassino se aproximou de nós e, para meu alívio, nos separou. Segurança: o que está acontecendo aqui? Esse homem está lhe causando problemas? Eu: er… não… eu… Eu sabia que o que aquele homem havia feito era errado, mas eu estava com medo de dizer o que tinha acontecido ao segurança. Para minha surpresa, ele logo assumiu um tom neutro e frio diante do segurança, como se nada tivesse acontecido. Ele: eu só estava com raiva dessa garçonete porque ela não me deu o que eu queria, só isso. Mas, agora tudo já se resolveu, não vou mais incomodar. Eu: sim, eu vou voltar ao meu trabalho... Segurança: você está bem? Eu: sim, estou. Ele: É, eu também preciso ir em- Ele não pôde completar a frase, pois nesse momento, barulhos ensurdecedores de tiros foram ouvidos por todo o cassino. Eram muitos tiros, alguns de metralhadora e logo, todas as pessoas ficaram desesperadas, correndo pelas suas vidas. Eu: meu deus, o que é isso!? Ele: Aqui, por aqui! Ele me puxou pelo braço e fez eu correr com ele até a saída para a rua. As pessoas passavam ao nosso redor correndo e gritando por socorro. De repente, parecia que estava acontecendo uma guerra. Conseguimos sair de dentro do cassino sem ser atingidos, e então fui arrastada até um carro preto enorme blindado, parado em uma rua próxima ao cassino. Ele abriu a porta do carro, nervoso. Ele: entra! Sem muita escolha, pois estava com muito medo, entrei no carro. Ele fechou a porta e entrou no lugar do motorista. Depois, deu partida e o carro saiu em disparada pelas ruas da cidade, deixando todo o tiroteio para trás. Eu: o que está acontecendo!? Ele: o que eu temia que ia acontecer… Eu: você sabe o que causou isso!? Ele: digamos que sim, só não achava que aqueles imbecis fossem fazer isso logo naquele lugar! Esses lixos não se importam se vão machucar gente inocente! Ele estava furioso demais com o que tinha acontecido, como se conhecesse quem havia feito aquilo. Eu: como assim? Você conhece o responsável por aquele ataque? Ele: digamos que sim… Eu: quem é você…? Ele ficou em silêncio por um momento e me olhou firme pelo espelho do retrovisor do carro. Ele: eu sou Victor. Victor De Santi. Congelei. Não podia ser. Ele era um De Santi, uma das máfias mais temidas e perigosas da Itália e eu estava dentro do carro dele, sendo levada para um lugar que eu não conhecia. Eu: você é… um… De Santi? Victor: sim, eu sou. Surpresa? Eu: não pode ser, você é um mafioso? Victor: o que você acha? Eu: er… eu acho que sim… Victor: acertou então. Eu: para onde está me levando? Victor: para um lugar seguro. Eu: que lugar é esse? Victor: você está fazendo muitas perguntas, eu tô tentando dirigir em alta velocidade, se não percebeu! Eu: eu tô com medo… por favor, não faz nada comigo…! Ele me olhou de novo pelo retrovisor. Então, sem nenhum motivo, começou a gargalhar descontroladamente, igual um maníaco. Nisso, quase bateu em outro carro na avenida, mas conseguiu desviar. Eu: posso saber porque está rindo em um momento como esse? Victor: sua cara de medo é muito engraçada. Não se preocupe, eu não vou fazer nada de m*l com você, garotinha. Eu: espero que a Rebeca esteja bem… Depois de alguns minutos, o carro parou em frente a um portão enorme de ferro. Victor: Carlo, abra o portão. Assim que ele deu essa ordem através do seu celular, o portão se abriu sozinho e a gente entrou dentro de uma passagem rodeada de arbustos, que parecia uma entrada secreta para um mundo mágico. Quando a passagem acabou, uma gigantesca propriedade apareceu bem diante dos meus olhos. Era uma linda mansão no meio de um vivido gramado verde, repleto de árvores e bem na frente, havia uma linda fonte de água, com dois anjinhos feitos de pedra. Eu nunca havia visto de perto algo tão luxuoso e grandioso, só em filmes e séries. Fiquei simplesmente chocada com a riqueza e dimensão daquele lugar. O carro parou bem na entrada da mansão, onde tinha dois homens fortes vestidos de terno preto, fazendo guarda na porta. Victor logo saiu do carro e abriu a porta do carro para mim. Victor: pode sair. Eu: essa casa é sua? Victor: não só minha, mas da minha família também. Na verdade, nós temos casas em muitos outros locais no mundo, mas essa é a casa principal, por assim dizer. Eu: eu nunca vi algo assim na minha vida. Victor: sempre tem uma primeira vez. Vamos. Victor falou com um dos seguranças para abrir a porta para mim. Eu: você não vai entrar? Victor: agora não, eu tenho que resolver alguns assuntos importantes… O segurança então, fechou a enorme porta atrás de mim e eu me vi dentro de um enorme salão luxuoso. Eu estava dentro da mansão De Santi.
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD