Clara tinha suas pernas bambas e seu coração disparado. Bruna a enchia de perguntas, mas ela não manter sua atenção em nada. Ela só fez a sensação dos lábios da loira nos seus, do toque, do t***o.
- Você tem que me falar o que fez dentro daquele carro. _ Mas Bruna não obteve respostas. - Clara, Clara, Clara! _ Ela grita a última vez.
- O que? Eu estou bem aqui, porque está gritando?
- Eu te chamo há um tempão. O que diabos aquela mulher fez com você aquele carro?
- Nada, Bruna, vamos, estamos atrasadas.
- Nós já perdemos a primeira aula, então me conte, o que ela queria com você?
- Ela é sócia do meu pai. _ A morena fala, baixo.
- E o que a sócia do seu pai queria com você? _ Elas caminhavam para uma lanchonete da universidade, logo se sentam em uma das mesas.
- Ela ... Você é minha melhor amiga e só por isso te falarei, ela me convidou para sair.
- Oh. _ A outra estava surpresa. - E você aceitou?
- Acho que sim.
- Como assim acha?
- Ela é uma mulher fornecida, apenas disse que me pegaria amanhã como dezenove horas em minha casa e depois foi embora.
- Já gostei dela. _ Bruna fala, sorrindo. - Então você vai sair com aquela gostosa.
- É, acho que sim.
Ela fala com medo na voz. Claro que desejava a mulher, era palpável a tensão s****l das duas, mas até que ponto aquilo era bom? Paloma era uma mulher esperta e decidida. Em algum momento ela descobriria a verdade, Clara não tinha mais certeza se poderia continuar com aquilo. Ela respira fundo e resolver deixar os pensamentos longe, só poderia esperar.
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(10 de janeiro de 2017, Terça-feira)
Paloma para o carro na entrada da mansão dos Fonseca, a de Clara não desceu da Ferrari e a esperou fora dos portões, cerca de cinco minutos depois de uma morena entra no automóvel, seu sorriso encantador se feminino presente em seu rosto.
- Oi.
- Olá, princesa. Então, pronta? _ Paloma se aproxima do seu rosto e lhe dá um selinho, fazendo-a corar.
- Sim, para onde vamos?
- Meu apartamento.
Paloma disse de forma simples e dá a partida no carro. O sexto sentido de Clara dizia que isso era uma péssima ideia, mas não teve tempo de negar porque os minutos depois que estavam paradas em frente de um grande prédio.
- Você não mora na mansão? _ Clara pergunta, já dentro do elevador.
- Sim, mas eu tenho um lugar só meu. Comprei esse apartamento quando fiz dezoito anos. Venho para cá ...
- Quando quer t*****r. _ Uma morena conclui de cabeça baixa.
- Também, mas não me tomo pela cafajeste que acha que sou. Eu sou uma mulher discreta e centrada. _ Ela beija a mão da morena, até que a porta do elevador se abre. - Vamos.
A mão da loira vai para a cintura da morena, indica o caminho. Paloma abre uma porta do local e as duas entram. Era um lugar luxuoso, paredes brancas e móveis de cor amadeirada, um grande balcão com um frigobar, demostrando o quanto uma loira gosta de beber.
- Fique à vontade, princesa, pedi para França preparar um jantar para nós.
Paloma se encaminha para a cozinha deixando uma morena na sala. Clara estava ansiosa, estar ali poderia significar entrar de vez na vida da loira e era isso que ela queria evitar. Não poderia se pôr nesse papel, era muito para processar. Paloma poderia ter esse ar de m*l caráter, mas suas ações diziam outra coisa, seu olhar transmitia medo e força ao mesmo tempo. Aqueles olhos flamejantes eram sedutores. Uma morena sabia que bastava a loira tocá-la que se entregaria sem hesitar, sem questionar, sem pensar. Clara queria aquilo, muito, seu controle foi embora a partir do momento que ela entrou no carro. Ela estava a mercê de Paloma Marrie.
- Está tudo pronto, vamos.
A morena é tirada de seus pensamentos ao escutar a voz de Paloma. A loira sorri timidamente e logo estão sentadas à mesa degustando o maravilhoso jantar preparado pela governanta da mansão. O silêncio se fez presente. Os olhares não se distanciavam, elas não precisavam falar, apenas sentir. Paloma queria aquela mulher, desejava-a como nunca desejou outra. Ela juntaria o útil ao agradável, teria a sua vingança, assim como aquele pecado para si.
- Então ... Está gostando da comida?
- Unhum.
Uma loira olhou tão intensamente que o corpo da morena estremeceu. Clara não iria resistir, queria atacar Paloma, queria sentir seus lábios mais uma vez, ela também sentiu a dela. A cada lambida nos lábios que a morena dava, a mais velha imaginava aquela boca fazendo coisas indescritíveis às palavras, coisas que só podem ser sentidas. Paloma não poderia mais se controlar.
- Fico feliz em satisfazê-la.
O silêncio mais uma vez se faz presente. Não era algo incômodo, era algo que fazia as duas mulheres se conhecerem melhor. Fazia as duas dizerem com os olhares que se desejavam, que se queriam. Minutos depois elas estavam na sala tomando vinho. Clara perguntava coisas superficiais, Paloma apenas a admirava, imaginava tirar aquele vestido justo que a morena usava, sentir o gosto dela em sua boca, ansiava para se deliciar com o corpo nu da outra contra o seu.
Clara a encarava com o olhar ansioso. Ela não resistira, segurou firme sua taça e levou até a boca, deixando o líquido vermelho escorregar por seus lábios, uma cena que parecia se passar em câmera lenta. Foi o limite para Paloma Marrie.
- Inferno, que se dane.
Paloma coloca sua taça na mesinha e pega a Clara fazendo o mesmo, segundos depois estava com os corpos colados. Uma loira pressionava uma morena na aparência, a diferença de altura era mínima entre elas, porém a loira era cinco centímetros mais alta com seus 1,70 metros. As mãos da mais velha passeavam pelos laterais daquele pecado delicioso, ela queria arrancar aquelas barreiras que impediam que os corpos se conectassem por completo, seu plano era que isso acontecesse até o fim noite à noite.
- Eu quero possuir você, Clara, eu vou idolatrar cada parte do seu corpo.
Paloma fala antes de beijar os lábios da morena. Era isso que ela iria fazer naquela noite. Iria adorar Clara, assim como cada parte do seu corpo. Ela queria senti-la, queria saboreá-la. Clara m*l corrigida raciocinar corretamente. Seus sentidos não respondiam, ela só via aquela mulher na sua frente desejando-a, assim como ela a desejava.
A morena coloca seus braços em torno do pescoço da loira, ela faria sem se importar com o amanhã. As línguas já se conheciam tão bem um ponto de saber que elas podem se saciar. Os pressionados com força contra parede. Era uma pressão maravilhosa, Clara estava acordada, assim como Paloma. Queriam aquilo e elas elasticidade.
- Vamos para o quarto. _ Foram as últimas palavras que Clara conseguiu discernir antes de se ver completamente nua em cima da cama da loira.