— Não sei. — ele coçou a nuca. — Por quê? — Por que podemos sair para passear, não é? — ela sugeriu com um sorriso. — Comemorar talvez! — sugeriu. — É, quem sabe... — ele disse sem muita vontade. Alguns muitos minutos depois David voltou. — Pronto! — ele vinha ofegante. — Demorou por que eu tive que terminar de pintar! — ele sorriu. — A tia Dayana que me ensinou. — ele vinha escondendo algo nas costas. — O que você tem aí? — Isso! — tirou um porta retrato de papelão, com uns desenhos bem feinhos e no meio tinha uma foto dele e da mãe, era uma foto fofa, em que Any beijava sua bochechinha e ele ria. — Eu fiz sozinho! Eu só recortei, desenhei, colei a foto e pintei nos lados! Fiz sozinho! — repetiu orgulhoso, como se estivesse mostrando uma obra de artes valiosa. — Que lindo meu amor!

