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948 Words
O jantar foi servido pontualmente às 20:00, e a cena era grandiosa. A casa estava repleta de convidados, amigos e familiares, e a mesa transbordava com uma variedade impressionante de pratos e iguarias. A atmosfera festiva era tamanha que parecia quase um pré-casamento, e todos estavam ansiosos para celebrar a união do casal. Enquanto os noivos faziam suas juras de amor na hora do brinde, Gabriel não conseguia tirar os olhos de Sophia, que parecia desdenhar dele com sua indiferença. Mas mesmo assim, era impossível ignorar sua presença. Sophia brilhava como as estrelas do céu em uma noite sem nuvens. Seu vestido deslumbrante tinha vários tons de azul, enfeitado com lantejoulas que refletiam a luz, tornando-a uma visão deslumbrante e inebriante. Seria um verdadeiro crime não se sentir atraído por ela. Gabriel tentava disfarçar sua irritação, mas a cada olhar que lançava em direção a Sophia, seu coração batia mais rápido, e ele sentia a luta interna entre seu orgulho e seus sentimentos crescer. Ele sabia que não deveria se importar, mas era inevitável. A atração que sentia por ela só aumentava com o passar do tempo, mesmo com a atitude desdenhosa dela. Enquanto a festa continuava, Gabriel tentou se distrair conversando com outros convidados e ocupando-se com o evento. Mas, à medida que a noite avançava, seu pensamento sempre voltava a Sophia, que parecia brilhar como uma estrela inalcançável, envolvida por sua aura misteriosa e cativante. Ao mesmo tempo, ele se sentia impotente diante da presença magnética dela. Tudo que queria era entender o que se passava na mente daquela jovem tão encantadora, que o atraía de forma tão intensa e ao mesmo tempo o repelia com sua postura. E assim, o jantar avançou, a música embalou a festa e os corações dançaram entre emoções conflitantes. No meio daquela festa tão grandiosa e repleta de felicidade, Gabriel se viu em uma encruzilhada emocional, dividido entre o desejo de se aproximar de Sophia e a incerteza de como lidar com sua aparente indiferença. Austin aparece ao seu lado. — A última vez que vi um homem olhar com tanto desejo assim para uma mulher não deu muito certo. Gabriel está tão absorvido em seus pensamentos até não prestou atenção no que seu tio dizia. — Você olhando para Sophia como se ela fosse um copo de água gelada no meio do deserto. — Não tô olhando pra ninguém tio. —Seu pai olhava assim para Stella, ele a machucou o quanto pode não cometa o mesmo erro. Gabriel sorri - Eu não pretendo me casar, tio. — Então não chegue perto, Sophia além de filha do meu melhor amigo e minha afilhada. — Pode ficar tranquilo, não vai acontecer nada. —Sei…. Chris se aproxima e eles mudam de assunto — Nervoso? - Austin pergunta — Muito, ainda não acredito que Stella vai casar comigo, na verdade ainda acho que ela vai fugir de madrugada — Alice só vai chegar na hora da cerimonia então relaxa! O problema e ela roubar a noiva. — Deus o livre, não me esforcei tanto para morrer na praia Risos — Ela vai casar, eu não comprei um vestido bafônico para ela não casar - Marina abraça Austin - Mesmo que vocês se separem depois do Sim, mas eu tenho que mostrar meu vestido — Cunhada e da minha felicidade que você está falando - Chris rebate — Cunhado vendi um rim para pagar esse vestido, Stella casa nem que seja a força Novamente risos A atenção de Gabriel foi para o outro lado da sala Luísa estava sentada ao lado do fonte do jardim, completamente encantada com os peixinhos e carpas que nadavam ali. Sophia acompanhava a irmã que tentava pegar um peixinho na mão — Luísa, não pode pegar o peixinho Outra tentativa, Sophia dá uma risada — Irmã se você pegar o peixinho ele vai sofrer porque ele respira dentro da água, vai fazer m*l pro peixe. Luísa era autista não verbal, mas prestou atenção no que a irmã falava, agora tentava fazer carinho na carpa — Autistas são bem literais. — Gabriel se aproxima medindo as palavras —Sim, são A cena se tornou ainda mais encantadora quando Gabriel pegou um pedaço de pão da bandeja e começou a jogá-lo para os peixes que pulavam alegremente na fonte. O ato lúdico de alimentar os animais, tão simples e genuíno, fez Luísa sorrir com encantamento, encorajando Sophia a fazer o mesmo. Sophia correu animada para encontrar pães e, imitando Gabriel, começou a lançá-los para os peixes. Luísa acompanhou o movimento com entusiasmo, pulando e batendo palmas, expressando sua felicidade diante daquele momento mágico. O trio formado por Gabriel, Sophia e Luísa logo cativou a atenção dos demais convidados, que passaram a observar a cena com sorrisos e encantamento. A alegria contagiante de Luísa e a bondade de Sophia ao se divertir com a irmã mais nova eram comoventes. Ao perceber que o pão estava quase acabando, Luísa não queria que a brincadeira terminasse. Ela não deixava o garçom se afastar, insistindo para que trouxesse mais pães para que ela pudesse continuar a alimentar os peixes — Você é muito ligada a ela. - Ele pergunta a Sophia — Todos nos somos, ela e o nosso raio de sol — Se quiser depois de amanhã, podemos levar ela para conhecer a região — A Luísa não gosta muito de mudanças, e ela ainda está se acostumando aqui, não quero mudar a sua rotina. — Ok então — Vem irmã, já está na hora de dormir - Luísa sorri e dá um beijo no rosto de Gabriel Sophia esbraveja - Ei nem eu ganho beijo —Sua irmã tem bom gosto
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