Capítulo 1
Alexa
Ser filha do astro, Joe Roberts não é nada fácil, muito menos quando você é a única filha e ser rodeadas de expectativas ridículas. Por muito tempo que vivi sobre essas expectativas das outras pessoas sobre o que eu seria no futuro, ou vice- versa, porém, eu resolvi fazer as coisas do jeito contrário. Agora eu não sou mais conhecida como a "Filha do astro Joe", mas sim como, "A Filha de Joe se perdeu na vida e agora é uma drogada", apesar deu não ser nada disso, não é algo que eu faça muita questão de negar, afinal, muitos só acreditam naquilo que querem e não estão nem aí para os sentimentos do outros.
Há algumas semanas eu me envolver em outra confusão, ou melhor dizendo, não tive escolha. Um cara aleatório veio passar a mão em mim, isso fez meu sangue ferver pior foi ele tocar no nome da minha família, isso foi a gota d'água. Começamos a discutir na frente de todos, talvez eu tenha me alterado um pouco por conta do álcool, mas eu estava certa por ter brigado com ele. Porém, não foi isso que a mídia pensou sobre mim.
TMZ:
Filha de Joe, se envolveu em uma briga ontem a noite com um homem. às pessoas do local afirmam que ela estava claramente alterada por estar bêbada. Novamente, ela causando problemas e brigas por conta de substâncias. Alexa Roberts suja o nome de Joe Roberts.
—Alexa, estou cheio disso tudo. Por ser seu pai eu me preocupo com você e sua saúde, você não deve achar isso, mas eu observo. —Disse ao olhar a notícia. Seu olhar era triste e de dor, não só por esses boatos ridículos, mas sobre ele ter pena da pessoa que me tornei.—Será bom pra você ficar longe desse holofotes desnecessários, principalmente do seu celular. Ler essas coisas não lhe faz nada bem. —Complementou.
—Pensei em passar um tempo na casa que era da vovó. —Respondi, esperando sua resposta.
—Mas, fica na Inglaterra. —Ele encostou a cabeça na cadeira de couro preta, na minha frente.
—Ah, nada demais.—Sorrir.—Vai ser bom pra mim, assim posso conhecer mais da sua cultura pai, além de conhecer mais do lugar que você cresceu.—Por incrível que pareça, eu nunca estive na casa que meu pai cresceu.
—Hum.—Suspirou.—Quando pretende ir?.
—Amanhã mesmo. Não vejo porque esperar mais tempo, quanto mais tempo eu sair daqui, melhor vai ser.—Eu disse convencida
—Não queria que você fosse assim tão de repente.—Me olhou sério.—Mas se quer assim, tudo bem. —Meu pai levantou-se dá cadeira, vindo até onde eu estava. Sentir seus braços longos e quentes me abraçando.—Desculpe-me ter que lhe fazer passar por isso.—Suas palavras eram sinceras vinham carregadas de angústia, mesmo ele não tendo culpa de nada.
—Não me peça desculpas, pai.—O abracei forte, tentando não chorar em sua frente.
Eu não sou o tipo de pessoa sentimental que chora com muita facilidade, muito menos na frente no meu pai, porém, naquele momento minhas lágrimas estavam prestes a cair. Ouvir aquelas palavras me confortou muito, mesmo que não seja culpa dele isso ter acontecido comigo, foi minha. Nunca deveria ter feito as maluquices que fiz lá atrás, apesar de muitos serem só rumores. Me deixa com mais culpa pelo fato disso afetar a todos a minha volta, principalmente o nome da minha família. Eu sou uma vergonha pra a família Roberts.
Me remexi na cama não estava com a mínima vontade de levantar, arrependimento já está batendo. Tratei de desligar meu alarme antes que tocasse, faltava 5 minutos para ás 8 da manhã, a hora que ele deveria tocar. Meu voo estava previsto pra sair às 10 a.m, como eu não morava tão longe do aeroporto não vi problema de acordar um pouco mais tarde. Ontem arrumei todas as minhas coisas pra não se dar o trabalho de fazer isso hoje, acho que foi melhor assim menos uma coisa para me preocupar.
Pra não chamar a atenção da mídia, montamos uma esquema no aeroporto, para evitar o máximo papparazis. Por conta disso meu pai não pode vir comigo, então só nos despedimos de madrugada antes dele ter que ir para o set de manhã cedo. Os meus seguranças estavam disfarçados no aeroporto me vigiando de longe, enquanto eu estava tentando manter a pose. Prendi meus cabelos em um r**o de cabelo baixo, pus o boné preto da Nike, minha roupa era uma regata simples e uma calça jeans branca, tênis vans preto e um óculos escuros preto. Passei tranquilamente pelo portão, para então o voo para a Inglaterra.
Estava há algumas horas olhando para o lado de fora do avião, não via a hora de chegar logo, a ansiedade estava batendo forte. Eu nunca estive antes na cidade natal do meu pai ele nunca veio pra cá depois que eu nasci, bom, segundo ele. Quando ele finalmente iria me levar para Rye, a minha avó acabou morrendo e adiamos os nossos planos, no fim nunca fui. Estou louca pra conhecer a cidade, pesquisei bastante sobre, pelo que vi é bem medieval, castelos históricos, população pequena, uma cidade clássica. Creio que irei ter muito o que conhecer e explorar, nesse tempo que ficarei aqui
Cheguei em East Sussex, mas ainda não era meu destino, agora faltavam quase um hora até Rye, meu destino final. Tinha um carro preto Mercedes Benz a minha espera, assim que desci em East. Para meu pai não era o bastante eu ficar longe de todos, também tinha que manter minha segurança, por conta disso, a mesma pessoa que estava a espera, era um segurança do meu pai. Fiquei feliz por vê-lo no carro, não irei me sentir tão sozinha.
A casa era pequena, paredes de pedra, um jardim com flores bem bonitas, uma mini cera branca, me chamou atenção as janelas enormes. As outras casas não eram muito diferente, eram quase a mesma coisa. Aconchegante, bonito e rústico. Foi isso que pensei no momento que entrei. Pelo que papai me disse ele fez questão de cuidar bem da casa que ele nasceu, que possivelmente ele venha morar aqui quando se aposentar. Ver as fotos do meu pai quando criança era nostálgico, dos meus avós jovens mais ainda, nunca pensei que meus avós eram lindos assim.