Caveira narrando Na hora que eu desliguei o telefone do chefe de segurança, o sangue já tava fervendo. Eu não conseguia respirar direito de tanta raiva. A p***a do celular m*l parou de vibrar e eu já disquei direto pro Pescoço. Se tem um cara que eu confio pra resolver as parada comigo, é ele. O toque nem deu tempo de completar e ele já atendeu no susto, com a voz ainda rouca de quem tinha acabado de acordar. — Que p***a é essa, parceiro? — ele veio logo seco, nervoso. — O que que tu fez, irmão? Bagulho doido foi esse que eu vi na TV? Tu matou a irmã do Renato? Fiquei em silêncio por uns segundos, só respirando pesado, olhando pro espelho do banheiro, o vapor ainda subindo da pia. Eu não me arrependia de p***a nenhuma. E não ia começar agora. — Fiz o que eu tinha que fazer, parceiro.

