Caveira narrando Eu já tava pronto pra sair, acertar umas paradas com o Pescoço, só conferir uns detalhes da segurança da carga que ia passar pelo beco da mata, quando o rádio chiou e uma mensagem chegou no meu ponto avisando que tinha movimento estranho na rua da Vielinha a mesma viela onde fica a entrada pra minha salinha da Boca. No mesmo segundo que olhei pra cima, vi a figura da Gabriele subindo aquele corredor como se fosse a p***a da primeira-dama do morro. Vestido colado, vermelho berrante, desses que mais parece uma camisa masculina roubada do varal, os p****s quase pulando pra fora e um salto que nem parecia coisa de quem vive em comunidade. A mulher desfilava como se estivesse entrando em passarela, mas o sol nem tinha passado do meio-dia e ela já tava mais passada que carne

