Tiago Engoli em seco, obedecendo imediatamente. A imagem de eu tendo que fazer um parto de emergência com uma chave de carro não era exatamente o meu cenário ideal para aquela noite. Respirei fundo e tentei manter uma velocidade razoável, mas a cada novo gemido de Luísa, meu pé instintivamente queria pisar no freio. Ao chegar no hospital. Com cuidado, passei meus braços por baixo das pernas e das costas de Luísa, levantando-a com um esforço surpreendentemente fácil, apesar do tamanho da minha barriga nos últimos meses. Ela se agarrou ao meu pescoço, o rosto franzido em uma mistura de dor e irritação. "Tiago! Eu posso andar, sabia? As minhas pernas ainda funcionam, apesar de você achar que eu sou feita de porcelana!", ela resmungou, a voz um pouco ofegante por causa da contração que a

