Victor Alencar Termino de organizar tudo o que preciso para o encontro com Antônio Villas. Coloco o celular no silencioso e sigo direto para o banho. A água quente escorre pelos meus ombros, mas não alivia a inquietação dentro de mim. Como foi que eu deixei isso acontecer? Em que momento a Isabela entrou na minha mente desse jeito, invadindo cada espaço como se sempre tivesse pertencido ali? Foi quando ela me enfrentou com aquele olhar indignado? Quando me rejeitou com aquele orgulho ferido tão puro? Ou talvez tenha sido desde o começo, só que eu me recusei a admitir. Eu jurei que nunca mais sentiria nada parecido com isso. Depois dela. Depois do estrago que me causaram. Mas tem algo em Isabela… algo que me puxa como um imã. Algo que me obriga a querer protegê-la e, ao mesmo tempo,

