Isabela Ferrari
Estou em minha mesa quando Victor entra acompanhado do sócio Scott. Tentei manter o foco nas minhas anotações, mas foi impossível quando ele me olhou e abriu aquele sorriso. Aquele. O maldito. Que desestabiliza até santa em retiro espiritual.
Por uma fração de segundo, congelei.
Respirei fundo.
Voltei a funcionar. Talvez.
— Bom dia, senhorita Ferrari. — diz ele, me lançando uma piscadela descarada.
Engoli seco e respondi com um sorriso quase profissional.
— Bom dia, senhor ALENCAR.
— Oi, Isabela. — cumprimenta Scott, simpático.
— Oi, Scott. Tudo bem? — respondo tentando disfarçar que ainda estou vidrada nos olhos do Victor, que já foi entrando na sala dele.
Mas Scott fica. Fica... e me encara como quem está prestes a soltar uma bomba.
— Posso te pedir uma coisa,
