Faruk Arslan O pátio vibra com a música, as risadas, o som da fogueira e ainda das danças. É uma noite como tantas outras que já presenciei: cheia de gente, cheia de máscaras sociais. Mas hoje é diferente. Hoje eu entro aqui com ela ao meu lado. Sinto os olhares. Uns disfarçam, outros encaram sem pudor algum. Tem surpresa e choque. É como se muitos não acreditasse que estou com uma mulher que resgatei, que é desconhecida no passado e que foi empregada por dias na minha casa. Mas, eu não tenho que dar satisfação. Eu mantenho isso. Ninguém precisa saber que o nome dela não é Najla. Quanto menos gente envolvida nessa verdade, menos problemas futuros. O nome verdadeiro dela fica entre nós, e assim permanecerá. Caminhamos entre as mesas. Minha mão no braço dela, firme, como se a proximidad

