— Não, não iria me ofender. Esclareço. — Mas tudo bem, vou fazer uma reserva para hoje à noite aqui mesmo, em uma das salas privativas. — Perfeito. Quando desligo, sinto um leve aperto no peito, que decido ignorar, pois atribuo ao estresse desse dia horrível. Alguém bate na porta do escritório naquele momento, me assustando. — Entre. Respondo. — Srta. Finnley. Diz Camilla, colocando a cabeça pela porta. — Posso entrar? — Entre, não precisa pedir permissão, querida. Ela sorri e entra, alisando o seu uniforme de garçonete. — Estão te procurando lá fora. — Estão? Quem? Pergunto, intrigada. — Uma mulher. Ela não me disse o nome, mas parecia ter a sua idade. — Mais ou menos da minha idade. Não é a Pauline? — Não, não é ela. Eu a conheço bem, mesmo trabalhando aqui há pouco tempo. —

