Marimar se sentou à beira da piscina, com os olhos fixos na água, enquanto Citlali nadava com leveza, os cabelos presos.. . A menina mergulhava, ria, flutuava de barriga para cima, sem medo. Mas Marimar sentia medo por ela. Cada movimento da criança a deixava alerta. Temeu que a menina não conseguisse nadar bem, ou que afundasse sem conseguir voltar., ficou ali a vigiando sempre em alerta.. Levantou-se de um salto quando Citlali demorou um pouco a emergir debaixo d’água, e nesse momento ouviu a voz de Barden, forte e segura, atrás dela: — Ela não se afoga, Marimar. Ensinei a nadar … era pra isso. Se um dia ela caísse em algum rio ou piscina, saberia sair sozinha, mas nada bem.. Marimar levou a mão ao peito, tentando controlar a respiração. O susto ainda batia dentro dela, mas — Achei

