Ikal estava abraçado a Catalena, cinco anos de casamento e ainda pareciam apaixonados como no início, ela era mulher da vida dele, nunca tinha se sentido tão inteiro com alguém, tão vivo, tão respeitado, e por isso era fiel, não porque era mandado, mas porque amava, amava com tudo, e ela também o amava, mesmo sabendo que ele era um monstro na rua, mas em casa... em casa ele a tratava bem, com cuidado, com carinho e nunca teve medo dele. Dez minutos depois, o irmão chegou no desembarque, Alejandro, e Ikal foi logo abraçar o irmão, mas antes mesmo que os braços se fechassem, notou o som seco da garrafa d’água caindo da mão de Catalena, olhou de lado e viu que ela estava pálida, paralisada, os olhos arregalados como se tivesse levado um choque, e Alejandro olhava de volta do mesmo jeito, sem

