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Contrato de casamento com um milionário

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Ully Jaime nunca pensou em se casar novamente. Ela também nunca pensou precisar manter uma boa imagem para que seu negócio não ruísse bem na sua frente. Depois de ver a matéria sobre sua vida pessoal em uma das maiores revistas de fofocas, Ully precisa dar a volta por cima e provar que todos estão errados sobre ela.

Adam Lewis precisa de uma noiva. Não só uma noiva, uma noiva que esteja a sua altura na sociedade, o que por si só já era um desafio.

Ao ver o quanto Ully Jaime, uma antiga amiga da família, precisava sair dos maus lençóis, Adam viu a sua maior chance de fazer seu nome voltar a ser como era antes: sem sujeiras.

Será que um casamento contratual pode fazer com que os dois saiam do lado r**m da mídia?

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PRÓLOGO
Ully Consigo ouvir os sussurros de cada um na agência. Eu passo pelas garotas da recepção, uma que está de pé arregala os olhos ao ouvir o que a outra fala em seu ouvido. Finjo não notar que todos estão esquisitos. Finjo que não notei o manobrista desviar os olhos imediatamente no momento em que me viu sair do carro, ou que todos estavam me olhando como se eu estivesse sangrando. Sinto vontade de revirar os olhos para todos eles, mas já estou sem meus óculos escuros e ninguém interpreta meu gesto como estar de saco cheio com todos esses idiotas me olhando, e sim como: Ully Jaime é uma v***a escrota. Baseados em fatos reais, uma vez fizeram uma matéria dizendo que uma grande influência na moda era insensível com seus funcionários. Eu admito: não sou uma mulher matinal e ter que lidar com situações e carências alheias logo cedo não é a minha praia. Não odeio meus funcionários, não os maltrato por pegarem meu café com muito chantilly sendo que eu prefiro pouco, ou por errarem o tom de uma das peças, a transformando em uma peça diferente para uma estação diferente. Eu não aceito que façam menos do que são pagos para fazerem, ou que errem algo que eu sei que são capazes de realizar. Duas mulheres que estavam para entrar no elevador abrem o caminho, como o mar vermelho, criando duas colunas ao meu lado. Eu entro, elas ficam para trás, olhando para baixo e sem falar absolutamente nada. Não sei o que está acontecendo hoje, mas alguma coisa está bem errada. O corredor até a minha sala foi a mesma coisa, os olhos em mim, um pouco arregalados para em seguida desviarem quase correndo, como se eu fosse a Medusa. Bufo, já odeio o meu dia sem nem ter ideia do que pode ser esses olhares. Quase chegando na minha sala, eu paro, olho para dentro e vejo Henrique de costas para a porta. Henrique é um dos meus editores, e também um dos meus poucos amigos. Ele não aparece com tanta frequência, mas quando aparece… Minha secretária correu até mim para sussurrar o que eu já tinha visto. Às vezes eles fazem questão de me dar motivos. — O Sr. Fontes disse que precisava falar com a senhora logo que chegasse. Respirei fundo. Ela deve estar sobrecarregada, já que a outra assistente saiu e agora ela precisa dar conta de dois trabalhos. — Contrate a melhor que você achar para substituir a antiga assistente. Você precisa urgentemente se organizar novamente. Sabrina esbugalhou seus olhos castanhos, assentindo com a cabeça. — Nada de velhas demais, e nem de sem experiências demais, ou de grávidas, e nem as que não sejam rápidas… certo? Suspirei, olhei para Sabrina e ergui uma sobrancelha. Ela deu um passo para trás, eu fui para frente. — Você sabe o que fazer. — Certo, Ully. Ajeitei a postura mais uma vez ao passar pelo batente da porta. O perfume de Henrique estava se sobressaindo ao cheiro suave de amêndoa e mel que tinha na sala. — Henrique! — Cumprimentei, o mais animadamente possível. Ele se virou no mesmo instante, seus olhos eram os únicos que estavam calmos até agora. Não que isso confirmasse qualquer coisa. — Pequena Ully — ele sorriu, ficando de pé para me dar um abraço. — A que devo a honra da sua presença? Não sabia que vinha hoje. Me sentei, movendo a mão para demonstrar que ele fizesse o mesmo. — Bom, é que… — Henrique soltou o ar, como se estivesse cansado. — Vou direto ao ponto: você olhou alguma página de fofoca hoje? Franzi a testa. Aquilo significava… — Falaram de mim outra vez? — Dei uma risada, mas aquilo era péssimo. — O que eles disseram? Que Ully Jaime é uma bruxa que come crianças no café da manhã? Henrique não esboçou nem um milímetro de um sorriso, e eu sei o que isso significa. Se Henrique não riu de uma piada sobre mim, alguma coisa está fora do lugar e eu ainda não descobri o tamanho disso. Ele ergueu o Ipad para mim, e em letras bem grandes na matéria estava: — Ully Jaime e a suposta infertilidade seriam o motivo do fim de seu último casamento? Minha voz era suave, mas não um suave bom. Era a coisa mais pesada que podiam falar sobre mim em uma matéria, em uma droga de página de fofoca comentando sobre algo completamente invasivo e que eu nunca deixei que soubessem. Isso nunca foi uma pauta para ser exposta. Eles podem falar que sou uma bruxa, que não sou uma chefe divertida como outras ou que sou sensível como uma pedra. Podem falar de tudo, menos disso. — Como descobriram? — Você não contou a ninguém? Soltei uma risada, passando a ponta dos dedos na bochecha direita para afastar a lágrima solitária. Ele sabia bem a resposta para aquela pergunta, foi só para ter certeza, Henrique já sabia que eu nunca contaria isso para mais ninguém. — Não. As únicas pessoas que sabem são íntimas e sabem há tanto tempo, porque diriam agora? Henrique estalou a língua. — Talvez tenham deixado escapar para alguém e esse outro alguém enviou para a página de fofoca? Eu não tinha como descobrir isso rápido, a notícia já estava estourada e agora as pessoas estavam comentando sobre Ully Jaime ter o útero seco. — Minha imagem anda péssima nesse último mês. Há duas semanas disseram que eu demito mulheres grávidas porque são gordas demais para a imagem. Isso não é verdade. Eu só prefiro que elas não trabalhem como assistentes por conta da demanda de trabalho. Henrique moveu a cabeça em um sim, assentindo e concordando. Ele sabia bem que o trabalho aqui precisa de agilidade e muita disposição, coisa que grávidas sofrem mais para fazer. — Eu vou entrar em contato e pedir para que tirem. Muita gente já viu, mas pelo menos sairia da página oficial. Suspirei, tentando não surtar e gritar feito louca pela agência toda. Meu nome está na lama e a única coisa que eu quero fazer é acabar com todas essas páginas idiotas que falam da vida de pessoas alheias. Da minha vida. — O que eu devo fazer agora? Henrique passou a língua pelos lábios, piscou os olhos na minha direção e disse, tranquilamente: — Se casar.

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