Ele dirigiu como um homem possuído por demônios, um desconforto horrível embrulhando seu estômago. Então Gabriella tinha dormido com um porco como Ferrantes, carregado o filho dele no ventre... Dante bateu o dorso da mão contra o volante. — Vamos. Vamos, droga! — exclamou ele. Aquele carro maldito não podia ir mais rápido? Não via a hora de chegar ao hotel, pôr suas coisas na mala e sair do Brasil. Teria de telefonar para seu pai alguma hora, mas o que lhe diria? Que ele entendera tudo errado, que não havia filho libertino de Vieira herdando a fazenda... Apenas uma filha libertina. Uma mulher que aquecera sua cama todas as noites por algumas semanas? Certo, por três meses. Dante a tomara na primeira noite que tinham saído, numa explosão de paixão mútua como nunca experimentara

